Evasivamente, eu abro minha mente, ainda aguardando uma fagulha de idéia.
Evasivamente, entra na mente, preenche-a e como se quisesse uma nova aventura, uma descoberta.
Ciente, sabe que mente, finge que não sente, com o rosto contente, aparentemente.
Na realidade há um espaço em branco, quão grande é o mesmo, um mínimo pingo toma a atenção. E é isso que precisará! Um mínimo!
Tudo flui, a mente. Necessário, semente.
Imaginação.
Nasce, cresce, toca, rima, quiçá domina, tudo e todos. A fonte de energia que movimenta o contemporâneo senão o futuro. A imaginação. Pensa, explora, pensa novamente, devora, decora, acrescenta, faça! Faça!
Fez de seus sonhos uma realidade, o contrário é uma ampulheta de alguns tempos e uma bússola para alguns anos. Faça.
A menina ruge de fome, o padeiro comemora de conquista, contudo se ligação não há, nenhum brada a vitória.
Tempos e tempos, vida mínima, rápida. Imperceptível. Evasivamente some. Evasivamente não é vivida.
Mas é blasfêmia afirmar não ser lembrado. Ele quis esquecer, ele quis deixar de viver.
Consequentemente, mente. Para si mesmo, para a incredulidade, para a indiferença, para a impatia.
Atávicamente, descende. Mesma desgraça.
Pense.
Pois mesmo em quietude, sente.
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EVASIVAMENTE
KurzgeschichtenEvasivamente cria contextos paralelos para diversos acontecimentos ao decorrer do livro. Permite uma própria interpretação, uma profunda relação de sentimento e razão e uma aplicação dos textos nos acontecimentos do cotidiano do leitor. Marretto.