Hill: Srta. Romanoff, pretende descer do carro ou não?
Hill indagou, ela já tinha chegado a um clube de tiros em que ela e Natasha costumavam frequentar quando tinham tempo livre, ela desembarcou do carro, e Sara estava bem, conversando bastante, mas ficou muda quando Hill anunciou a chegada e até o momento não desceu do carro.
Sara: Eu não sei se isso é uma boa ideia.
H: Sara! Nós conversamos e você concordou.
Sara: Maria...
Sara negou com a cabeça.
H: Você quer fazer isso ou não?
Sara: Você vai ficar chateada comigo.
H: Eu garanto que não.
Sara: A minha mãe não ia ficar feliz.
H: Sara...
Sara: Nem o meu pai.
H: Você sabe que eles não estão mais aqui e você é adulta agora, Sara... se eles estivessem vivos, não iam poder impedir.
Sara: Acho que minha mãe iria sim.
H: Mas se fosse algo que você realmente quisesse, você faria escondido, como fez coisas na adolescência, escondida.
Sara: Ela não me criou pra isso, ela me disse, eu não sou capaz de violência.
H: Aprender a atirar não significa que você usará de violência, isso é opcional e para ser honesta, Sara, os pais esperam muito que as expectativas deles sejam atendidas, eles se esquecem que estão criando indivíduos únicos, que terão suas próprias aspirações, podemos tentar manipular isso e causar sérios danos... eu vejo isso, porque meu pai fez isso comigo e eu acabei fazendo com a Sophia.
Sara: Sophia não é assim por querer?
H: Como saber? Eu a fazia estudar muito, e exigia primeiro lugar, excelentes notas.
Sara: Ela é inteligente, naturalmente.
H: Ela é sim, então eu nem precisava fazer nada, ela ia se superar, o que fiz foi tornar a busca por conhecimento em uma obsessão para ela. Quando percebi o que estava perdendo com ela, foi um pouco tarde.
Sara: Vocês não se dão bem?
H: É uma relação incomum para mãe e filha.
Sara: É... eu me sentia estranha com a minha mãe, muitas vezes. Mas eu sei que ela me amava, ela não demonstrava como o meu pai. Sophia deve saber que você a ama. Você contou a ela, não é? Eu espero que fale.
H: Eu digo... o pai dela também, ele era a parte carinhosa.
Sara sorriu.
Sara: Como o papai. Meu dindo é meu pai, mas de uma forma mais engraçada.
Hill concordou com a cabeça.
Sara: Eu digo aos meus filhos o quanto eu os amo, o tempo todo, porque eu amo tanto que parece que meu coração vai explodir. Eles me cansam, mas eu sempre lembro de como foi o parto e as conversas na gestação e segurá-los pela primeira vez...
Sara estava contando e relembrando ao mesmo tempo, ao falar da gestação e da sensação de segurar os filhos pela primeira vez, não foi a imagem de Winnie recém nascida que lhe apareceu, mas sim do bebê com quem ela sempre tem pesadelos.
H: Sara??
Sara não percebeu que parou de falar.
H: Você está bem?
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Sara & Maggie - As Filhas do Capitão América
FanfictionSara Rogers Romanoff narra sua trajetória depois da morte dos seus pais, o Capitão América e a Viúva Negra, e como ela e sua irmã Maggie Carter Rogers estão vivendo desde então. Essa é uma história baseada nos acontecimentos da tetralogia de fanfic...