¹⁰. Acordos diretos

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Tord e Tom estavam sentados dentro do carro que era puxado por cavalos no lado de fora (tipo uma caroagem). Tord chegou a estranhar o fato de não estar dirigindo o carro, até porque geralmente era isso que faziam na sua cidade.

Tord- Então... Até agora eu não entendi o motivo de você precisar ir para Greenfield. — Tord quebra o silêncio que estava estabelecido ali desde o começo da viagem.

Tom- Aquela cidade está sendo negociada, então muitas vezes o pessoal vai atrás desse tipo de terra. Tem muitos materiais bons lá, esse o motivo de tanta atenção.

Tord- Hm... O que? Que tipo de terra?

Tom- Eu preciso mesmo explicar tudo igual criança pra você? — Recebe um olhar confuso de Tord. — Olha, é basicamente pelo fato da sua cidade ser extremamente pura em terra e essas coisas. Por isso grande parte da agricultura de Londres vem de lá. É por isso que muitas pessoas se interressam por aquela cidade. Mesmo que eu só ache uma perda de tempo.

Tord- Entendi... Então... Tecnicamente, é só por causa dos recursos naturais?

Tom- Eu preciso repetir tudo para você ou quer que eu desenhe? Se não sabe o básico, não pergunte a mim pensando que vai aprender. — Tom se levanta e saí pela porta, que é aberta por alguém pelo lado de fora.

Tord- Nossa, que grosso. — Desce do "carro" e segue o mais baixo.

Os dois encontram um tipo de salão grande, que Tord incrivelmente não lembra de ter batido o olho nenhuma vez. Mas ainda parecia ter traços familiares.

Tord- Hm? Que lugar é esse?

Tom- Salão da prefeitura. Não conhece os pontos mais importantes da sua própria cidade? Sinceramente... — Entra no local, e como de costume, o norueguês decide ir junto com ele.

Entrando lá, é visto várias decorações e quadros que aparentemente eram de pessoas importantes. Tord olhava tudo, impressionado. Enquanto Tom só seguia em frente calado.

Antes de entrarem na sala que Tom e Tord deveriam estar, Tom para o norueguês, o impedindo de continuar o caminho.

Tom- Olha só, eu não quero você fazendo as suas coisas de norueguês mecânico e estragar tudo! Ouviu? — O britânico encosta a ponta do dedo no peito de Tord. Vendo o mecânico levantar as mãos em rendimento logo em seguida. — Ótimo. Só não saía daí ou mexa alguma coisa.

O de olhos pretos entra na sala, enquanto Tord fica parado e observando as coisas a sua volta. Somente pelo fato de Tom dizer para ele ficar parado, o homem já desbloqueava um senso que o obrigava a fazer qualquer coisa que pudesse (mesmo que não pudesse fazer nada).

Olha para os lados enquanto batia suas mãos de leve na cintura, enquanto esperava nervoso.

Tord- Ah... O que eu tô esperando? Esse negócio deve demorar mais de uma hora. Aposto que ele nem vai perceber que eu sumi. — Encara os lados.

O norueguês revira os olhos e assobia, enquanto colocava um pé lentamente para frente, se movendo para longe da porta. E depois de alguns segundos, já estava andando normalmente e olhando o lugar em sua volta.

Não se lembrava em nenhum momento daquele lugar. Talvez porque não conhecesse, ou só porque nunca tinha visto. As vezes é sempre alguma dessas opções.

Depois de andar encarando as coisas e os quadros na parede, ele nem percebe a presença de outra pessoa ali, e esbarra nela sem atenção.

Tord- Ai! — Resmunga colocando a mão na cabeça. Abrindo seus olhos logo em seguida e dirigindo sua atenção ao ser que havia esbarrado, para saber quem era.

Overworld - TordTomOnde histórias criam vida. Descubra agora