Capítulo 20 - Justiça divina

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#Na arena#

Agora a arena estava mais simples, como um coliseu normal, o chão com terra e um caminho de pedra com paredes em volta, tendo a plateia acima dos muros e dois portões em cada ponta da arena.

- SENHORAS E SENHORES, APÓS A HUMILHANTE VANTAGEM ATUAL DOS HUMANOS O PLACAR FICOU 2X1 PARA OS HUMANOS EM UMA REVIRAVOLTA MARAVILHOSA, AGORA ELES TERÃO QUE USAR TUDO QUE TEM PARA GARANTIR SEU SEGUNDO PONTO! - Zeus debochando dos deuses com um sorriso enquanto olha para Odin, os dois se encaram por poucos segundos e Zeus continua. - Do lado dos humanos, aquele que foi o terceiro humano criado, aquele que deu tudo pelos deuses e recebeu nada em troca, somente ele é o honrado, sendo o primeiro a herdar uma habilidade mágica e o primeiro a ser assassinado, senhoras e senhores, contemplem ABEL, o primeiro filho de Eva e Adão!!!

O portão do lado dos humanos se abre, mostrando o filho de Adão, agora vendo melhor, seu moletom tinha uma pelugem envolta do pescoço e um capuz atrás dele, sendo uma roupa especialmente para o frio, junto de sua calça jeans que tinha vários rasgos nela e sapatos preto e brancos, o homem tinha lindos cabelos loiros que contratavam com a luz solar, grandes olhos azuis, ele andava calmamente para a arena com as mãos no bolço e uma face neutra.

A plateia humana fica em dúvida "será que um camponês é uma boa escolha?" eles se perguntavam, logo Zeus continua sua narração.

- E para enfrenta-lo, do lado dos deuses, aquele que um dia foi humano, aquele que um dia foi frágil, aquele que conquistou seu poder divino sozinho se tornando o maior rei. - Zeus levanta seu microfone enquanto fala com entusiasmo. - Ele sozinho é capaz de partir os céus com uma mão, e usando seu machado ele pode até destruir um deus com um golpe, o deus supremo das chamas, dos trovões e da justiça, XANGÔ!!!

O portão se abre com uma forte rajada de trovões, fazendo o mesmo voar para longe quase acertando Zeus e Abel, ambos desviando rapidamente, mostrando um deus de pele negra com um cabelo padrão curto, tendo várias marcas no rosto e olhos amarelos, o deus também tinha uma estatura física bem jovem, tão jovem quanto de Abel, pela faixa dos 20 e poucos anos, sua altura sendo de 1,75. Ele usava roupas peculiares, sendo uma espécie de "túnica" vermelha que forma um xis em seu peito, deixando sua pele exposta nessa parte, a túnica desce até a cintura, onde ela tem três ramificações bem volumosas por cima da calça, a mesma sendo bem larga, o deus tinha alguns braceletes e colares de ouro, e ele andava descalço. E sua principal característica era seu machado único, sendo um machado bem comprido de madeira com a lâmina de uma espécie de rocha, o cabo parecia uma raiz de árvore e a lâmina parecia perfeitamente polida e afiada, as partes de "agarrar" o machado eram bem mais lisas do que o resto dele, sendo uma arma linda para a batalha, na lâmina emanava algumas faíscas.

O deus calmamente se aproxima e para na frente de Abel, botando o machado no chão e apoiando as mãos no mesmo enquanto encara o humano.

- Você vai lutar desarmado mesmo? Meio arrogante da sua parte. - Xangô com um olhar frio e uma voz amedrontadora avisa o humano.

Abel simplesmente levanta sua mão esquerda na frente do rosto do deus, e aponta seu dedo indicador para cima, mostrando uma garota com asas angelicais acima deles, a mesma tinha um vestido branco com detalhes em azul nele, tendo também um cabelo longo e loiro bem claro, quase sendo uma tonalidade branca, seus olhos eram verde esmeralda e seu sorriso era meigo com uma expressão calma. Ela descia calmamente enquanto olhava para Abel e falava:

- Poxa, vocês deveriam ter me avisado que era nossa vez... - Ela falava enquanto estendia a mão para Abel, e o humano fazia o mesmo. - Prepare-se meu querido...

- Desculpa por não avisar. - Abel fala isso enquanto os dois se encostam, enquanto um brilho gigante cobre a arena, revelando a volund de Abel, sendo uma adaga de combate moderna, especializada em estocadas, uma escolha deveras "única" para uma batalha contra um deus, muitos até vêem como um ato de desrespeito. - Hm, gostei... - O humano fala agarrando a arma com força.

Ragnarok - A guerra do quinto solOnde histórias criam vida. Descubra agora