11-TATUAGEM

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Olá meus queridos! Como estão?

Espero que curtam e gostem do capítulo. ;)

       ☆ ☆ ☆ ☆

Fantôme estava quase indo atrás de Ragno e o trazendo de volta pela a orelha.

O caminho até o descarte de pedra não era tão longe, então por que caralhos essa demora toda?

Provavelmente estava demorando para não trabalhar e daí todo trabalho fica para quem? Pra o idiota do Fantôme!

–Cada aquela maldita Aranha-Lobo!?-Fantôme fala com raiva, usando a picareta para bater com mais força na pedra pra poder desestressar.

Ao bater em algo que fez um barulho diferente e olhar o que era, a sua raiva sai em um piscar de olhos.

Aquilo era ouro! Ele achou novamente depois de tanto tempo sem achar.

Ele rapidamente pega o ouro e esconde dentro do bolso interno da sua camisa alaranjada que ele mesmo tinha costurado.

O som de passos e de um carrinho em movimento é escutado pelo o corredor.

Não demorou muito para poder ver que o responsável pelos os barulhos era Ragno, que finalmente tinha voltado com o carinho vazio.

–Cariño, cheguei!-Ragno fala, colocando o carrinho vazio na frente do mais baixo.

Fantôme levanta uma das sobrancelhas ao escutar a palavra "cariño", mas ele achou melhor ignorar.

–Que bom, agora vamos sair daqui. Provavelmente já vai dar a hora do almoço.-Fantôme fala com um sorrisinho inocente.

Ele definitivamente fez isso de propósito.

Ragno abre e fecha a boca várias vezes, não conseguindo formular uma frase.

Esse gato Siamês do caralho fez isso de propósito apenas para poder o irritar!

Fantôme começa a puxar o mais alto até a entrada da mina para poderem almoçar.

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Os dois já estavam na clássica mesa almoçando em um silêncio tranquilo.

Ragno queria falar sobre o ouro que ele conseguiu, curioso sobre o seu achado e querendo ver a reação de Fantôme.

–Temos algo después del almuerzo?-Ragno pergunta, levantando a cabeça para poder encarar aqueles olhos azuis maravilhosos.

Ele percebeu que Fantôme parou para pensar um pouco, provavelmente tentando lembrar todo o cronograma.

–Logo depois do almoço temos a hora de nos banharmos e depois disso só irá ter algo a tarde.-Fantôme responde, olhando diretamente para aqueles olhos que era encantadores e ao mesmo tempo amedrontadores.

Ragno faz um pequeno som de satisfação e volta a comer o seu almoço.

Fantôme queria perguntar, mas não queria parecer curioso, então achou melhor ficar quieto e voltar a comer o seu almoço.

               ———————

Os prisioneiros estavam separados em duas filas e na frente deles uma porta dupla.

Dois policiais estavam em cada lado da porta e um estava no centro, provavelmente sendo o responsável daquela área.

-Listen to me well, I don't want any jokes inside the showers! Agreed?(Me escutem bem, não quero nenhuma brincadeirinha dentro dos chuveiros! De acordo?)-O policial central fala e logo em seguida vários resmungos de concordância são escutados.

O policial parece dar uma última analisada antes de abrir as portas e permitir a entrada dos prisioneiros.

–No temos algún outra muda de roupa?-Ragno pergunta, fazendo uma pequena cara de desgosto ao pensar em usar a mesma roupa.

Fantôme dá um sorriso maléfico, começando a andar para o centro da sala.

–Ter até tem, mas você teria que pedir para o pessoal que trabalha na parte das roupas te dar mais uma muda.-Fantôme fala, apontando para os armários que estavam no centro da sala.

Ao chegar na frente do armário com o seu nome, ele o abre e tira de lá novas roupas e uma toalha um pouco surrada.

Ele começa a tirar a parte de cima  da sua roupa rapidamente, fazendo o mais alto fazer uma pequena cara de surpresa.

–Que safadeza es esta?-Ragno pergunta, passando os olhos por todo o peito que agora estava nu.

Fantôme ao notar o olhar, joga a camisa na cara do outro e começa a tirar o resto da roupa.

–Se acostume, tudo mundo vai ver o seu corpo a cada Segunda-feira.-Fantôme fala, colocando a toalha na cintura para ir em direção a um dos chuveiros.

Ragno tira a camisa de seu rosto e ao notar que o outro já saiu, começa a tirar as suas roupas e as guarda junto com as roupas de Fantôme.

Ambos preferiram ficar mais afastados dos outros prisioneiros e pegaram os últimos dois chuveiros.

Os dois tomaram o banho de forma silenciosa, apenas aproveitando a água escorrer por todo o corpo.

Entre os chuveiros tinha uma mini parede que escondia apenas da barriga para baixo.

Ragno de vez em quando olhava para o lado da forma mais discreta possível.

Isso fez ele reparar em duas coisas em Fantôme.

A primeira coisa que ele tinha reparado, foi as várias pequena cicatrizes nas costas e algumas na região dos braços.

A segunda coisa foi uma tatuagem, que também era em suas costas, ao mesmo tempo que ela era fofa, ela também era assustadora.

A tatuagem era de um fantasma com a sua "capa" toda rasgada, os olhos sem vida e as sombras usadas deixaram tudo mais bizarro.

Mas ao mesmo tempo era fofa por causa das duas orelhas e o nariz de gato.

Um sorriso indecifrável sai de seus olhos e uma risada baixa sai do fundo de sua garganta.

–Pelo o jeito, realmente eres uno de los gatinhos:-Ragno fala, chamando a atenção do homem ao seu lado.

Fantôme ficou olhando para o mais alto com uma cara de desentendido, mas depois de alguns segundos ele entendeu.

Seus olhos se arregalam minimamente e ele desliga o chuveiro.

Ele pega toalha e começa a se enxugar enquanto ia em direção ao seu armário.

Não demorou muito para ele se vestir e sair dos chuveiros, deixando um Ragno feliz e bravo para trás.

O mesmo termina o seu banho não muito tempo depois, colocando a sua roupa e saindo dos chuveiros.

Por hora ele iria deixar isso de lado, preferia se concentrar em sua fuga primeiramente.

Ambos já sabiam a verdade, não precisavam mais se tratarem como desconhecidos.

Ele apenas esperava que seu garoto não fizesse a mesma coisa de antes...

☆ ☆ ☆ ☆

Opa meus queridos!

Espero que tenham gostado do capítulo!

Tchau e até a próxima! ♡

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