ᴅɪɴá ᴊᴏɴᴇꜱ
21 anos depois
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Acordo com o barulho do meu despertador, abro os olhos e fico olhando para o teto, enquanto o despertador tocava sem parar.
Eu me sento na cama, e desligo o despertador, que fica na cabeceira ao lado da minha cama, o relógio marcava oito e meia, meu balé é as dez, então eu tenho que começar a me arrumar.
Me levanto da cama, e vou até a janela principal do meu quarto, abro as cortinas deixando a luz do dia entrar.
Vou até o meu guarda roupa e pego minha mochila preta, ponho a roupa de balé e as sapatilhas na mochila e pego uma roupa para eu vestir.
Vou até o meu banheiro, tomo um banho, lavo o meu cabelo, termino de tomar banho, me seco, coloco uma calça jeans clara e um moletom preto da nike.
Penteo o meu cabelo e o prendo em um coque, facilita na hora que eu for tocar de roupa e ensaiar.
Me sento na minha cama e calço um tênis branco, pego a minha mochila e saio do meu quarto.
Passo pelo o longo corredor, que sempre está silencioso, essa casa sempre está silenciosa, só não tão silenciosa, porque é preenchida por gritos.
Desço as escadas, e ao chegar no hal de entrada vejo a minha mãe passar pelas portas que dava para a sala de estar, ao me ver ela põe a mão na cintura.
Lunna Hidalgo, minha mãe, tem nacionalidade mexicana, toda sua família é de lá, e eu posso dizer que ela é linda, sua pele é oliva, seu cabelo é cacheado, e bate até no meio de suas costas, seus olhos são castanhos, e eu puxei totalmente ela.
- Sabe que temos que estar no aeroporto às duas, não é? - minha mãe pergunta e eu concordo com a cabeça
- Irei para a minha última aula, e vou aproveitar e cancelar a minha matrícula - eu falo e minha mãe concorda com a cabeça
- Só não se atrase - dona Lunna fala me oferecendo um sorriso
- Senhora, e esse porta retrato? - uma das empregadas que trabalha aqui pergunta para minha mãe, enquanto vinha com o quadro em suas mãos
- Cuidado Jane - minha mãe fala indo rapidamente até a mulher, pegando o quadro de suas mãos - Eu guardo isso, obrigada - ela agradece a mulher e da um sorriso
Minha mãe tem um apego emocional nesse quadro, que contém uma foto dela e de outras pessoas na formatura do ensino médio, ela nunca comenta sobre o do porquê nunca se desfez-se da foto, ela apenas fala que são boas lembranças, e que ela nunca quer esquecer.
Eu pego meu celular e mecho nele enquanto saio de casa, paro nas escadas que da para os portões principais da casa, vejo um carro parar em minha frente.
- Bom dia dona Diná - olho para dentro do carro e vejo Gaston no banco do motorista
Eu o ignoro e dou a volta pelo carro, indo em direção aos portões, mas paro quando uma mão se fecha em meu braço com força.
- Já lhe falaram que é falta de educação ignorar os outros - Gaston fala em meu ouvido me fazendo revirar os olhos
- Pode soltar o meu braço? - eu pergunto mas ele não solta então eu puxo meu braço o soltando da sua mão
- Sempre agressiva - ele fala se aproximando ainda mais, ficando perto de mais
Eu dou as costas para ele e saio andando, Gaston é o mordomo da casa, ele é um velho nojento que eu já tive o prazer de deslocar o seu braço, no chute, após ele tentar passar a mão em mim.
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𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚
RomanceESSE É O PRIMEIRO LIVRO DE UMA TRILOGIA PRIMEIRO LIVRO: Endgame Diná Jones sempre garregou o peso de ser a filha única, de uma família tradicional com pais rigorosos, que vivem de aparências. Seu pai é um delegado muito reconhecido no Texas, por s...