Capítulo único

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Postei e sai correndo!

(Segunda revisão no texto. Desculpa gente é que cada vez que releio tem algo para mudar ou acrescentar)

Boa leitura e deixe comentários !
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Lucerys estava inconsolável

E incrivelmente Aegon era aquele que secou suas lágrimas.

- Seu irmão é um idiota.- sua voz não passava de sussurros trêmulos entre soluços e goles do copo de bebida, até então desconhecida de seu outro tio, o bêbado, Aegon.

- Eu sei. - Foi a resposta curta e seca mas Aegon estava mais preocupado em observar o estado abalado de seu sobrinho.

Ainda mais aquele que ele encontrou chorando no corredor dos aposentos reais vazio e gélidos, muito longe do próprio quarto e ainda mais distante da festa de noivado de Jacaerys e Baela.

Com roupas amassadas e  devidamente fragilizado, além do rosto marcado pelas lágrimas.

Aegon era o bêbado que ninguém queria por perto, principalmente quando bebida para esquecer das cobranças impostas a ele. Então ele saiu com seu copo na mão cortando caminho, pelos jardins privados.

Na noite até então fresca, de outono mas o tempo estava prestes a mudar em Porto Real ainda mais quando ouviu um choro, e principalmente quem estava chorando.

Próximo a entrada das alas reais.

Era Lucerys, ainda bonito na roupa de gala, com cores que represenvam as duas casas, mau se apoiando nas paredes tentando e falhando não fazer muito alarde.

Afinal era festa. Um clima de felicidade deveria estar pairando sobre eles mas ainda sim havia muito movimento no castelo.

"Um perigo para mostrar vulnerabilidade." Pensou, Aegon com o conhecimento de que as ações do seu irmão poderiam significar um ato de guerra.

Afinal Lucerys era o preferido do deleite do reino, o segundo deleite, o povo comentava.

Então Aegon espera que seu irmão não tenha tomado Lucerys a força, não Aemond, com sua perseverança em ser tão diferente dele.

Mas quem seria Aegon com seus devaneios entorpecidos pelo álcool para julgar, ele não seria hipócrita como sua mãe. Pois ele foi  omisso algumas vezes, ações que ele não se orgulhava.  Ele espera ao menos que nesse sentido, seu irmão era melhor que ele, afinal ele é o preferido de sua mãe. Cortando sua linha de raciocínio meio embaralhada pelo álcool, as palavras do príncipe foram um alento, quando ele disse:

- Eu quis, como nunca antes tio mas ele não me quer... - o lorde susurou, saiu quase como em um suspiro- mas não serei eu a me humilhar. - Lucerys parecia cansado, olhos tão sinceros que transmitiam sua dor, marcada pelos soluços mais brandos  presentesenquanto ele falava.

- Mas dói tanto.

Sentimentos dessa magnitude os quais ele não se aprofundou, Aegon conhecia o prazer mas não o amor, carinho ou afeto. Afinal nem sua mãe o queria por perto, ela não se orgulhava dele, ele parou de se importar...

Aegon ajudou seu sobrinho a ir para o quarto, o seu, já meio sóbrio depois de tanta adrenalina e apreensão, afinal esperam- se que dragões cuidem dos seus mas ao menos disso ele poderia se orgulhar.

Ser um Targaryen, era só isso que ele tinha o nome.

Sua família era louca, uma completa bagunça mas ele os amava, invejava a relação próxima de sua irmã e seus sobrinhos, eles eram amados, foram desejados, e lhe ocorreu um pensamento amargo que ele foi concebido somente pelo dever.

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