The Heros Epidemy

Capítulo 1 - A seleção

— As pessoas atualmente tornaram-se regidas pelo que sempre consideraram impossível, coisa de histórias em quadrinhos… Honestamente…

   “ Desde que aquele bebê recém nascido rasgou a barriga da própria mãe assim que veio ao mundo, os estudos dos cientistas, levaram a crer que ele portava uma genética extremamente especial e completamente diferente… Isso teve início no estado da Bahia, e alastrou-se para a maioria do mundo. Segundo os pesquisadores, eis a nova fase da humanidade… Ainda é algo recente, por isso não se tem quase nenhuma informação sobre a causa…

As oito horas em Brasília, saia do Cinema um senhor, muito bem vestido de smoking preto. Juntamente a sua esposa, muito bem cuidada de vestes brancas elegantes, e um colar de pérolas verdadeiro.

Ambos resolveram cortar caminho por um beco, até seu hotel, que ficara do outro lado por sorte. E passaram por algumas latas de lixo, muros pichados e sofás velhos que foram jogados fora.

— Meu bem, o que acha de comprarmos algo para comer ali? — apontou a senhora, para uma barraca de cachorro quente que avistou ao longe logo após a saída do beco, da qual estavam quase chegando 

— Às vezes é bom diferenciar nosso cardápio, pra variar.

— Tudo bem, vam-

— Parados aí!

De todos os lados de ambos, cercaram-nos um grupo de marginais, todos muito mal encarados. Ficaram em pânico no canto de uma parede da qual haviam alguns posters.

O movimento das ruas era tanto, que absolutamente ninguém sequer viu o que estavam fazendo ali, e mesmo os gritos histéricos da mulher, eram inaudíveis em meio a todos aqueles comerciais e pessoas murmurando.

Os marginais então, avançaram lentamente, e começaram a pegar todos os bens preciosos do casal. Desde o relógio caríssimo do homem, até os celulares de última geração.

— Hoje a gente se deu bem roubando desse boyzinho e dessa perua- 

Antes do assaltante terminar a frase, sua cabeça havia sido explodida, e seu corpo caiu no chão.

O casal arregalou os olhos, ao mesmo tempo que viraram-se junto ao grupo de marginais - Nitidamente também aterrorizados - para ver quem havia feito aquilo.

E todos viram, aquela aura medonha e sinistra que extravasava e exalava um medo avassalador, que exalava daquela figura de vestes completamente negras, sem absolutamente nenhuma face visível por conta de uma máscara negra sem rosto, e altura de quase dois metros.

Ele então, abaixou sua mão completamente ensanguentada, com uma respiração extremamente pesada e fria, e antes que pudessem pensar qualquer coisa, ele pegou um dos parceiros do assaltante que assassinou e jogou-o como se fosse uma bola de golfe, num telão que ficava na rua, que além de obviamente destruído, jorrou o sangue do bandido morto.

Todos obviamente viram, e começaram a correr amedrontados, abrindo espaço. E com isso, os outros dois restantes, correram dali para tentar se misturar junto daquela massa de pessoas, mas era tarde.

— P-p-pitch Dark?! — exclamou a multidão junta, vendo a figura que saia do beco, com o casal aterrorizado vindo logo atrás.

— Agora, como se diz? — perguntou com aquela face… ou melhor, aquela máscara negra vazia, encarando até o fundo da alma dos nobres.

— Obrigado! — exclamaram os dois, quase que ao mesmo tempo em tom de súplica.

— MORRE MONSTRO DESGRAÇADO — os dois que restaram, tiraram facas dos blusões, e partiram avançando contra Pitch Dark.