𝐢 𝐤𝐧𝐨𝐰

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  O dia amanhecia, o sol nascia e Matheus não estava mais ali, não ele não morreu só não estava abraçado com Lucca.

  Lucca se perguntava aonde o mesmo estaria, ou se ele estava bravo por ontem, mesmo ele não tendo culpa se sentia culpado.

Mas a solução era lenvantar e ir trabalhar.

O caminho ao trabalho foi um silêncio, ele estava sozinho então não tinha com quem conversar.

Já Matheus estava na sua sala arrumando algumas coisas pra ir buscar alguns feridos.

E como trabalhavam no mesmo lugar acabaram se encontrando, mas nenhum dos dois disse nada, apenas se encararam, até Matheus quebrar o silêncio.

"Depois prescisamos conversar, não quero ficar assim com você"

"Por que não agora?" perguntou ao mais velho

"Vou buscar alguns soldados" disse saindo.

Ele nem perguntou se Lucca queria ou não ir junto. Talvez oque nem tivesse começado direito já visse o fim ali. Era hora de ver, a ficha caiu, eles não dariam certo.

Já senhor Ritter que passava por alí percebeu a expressão do menor.

"É por causa de ontem né? " falou ao menor.

"Hãn? A Oi " disse meio perdido "acho que sim" disse ao homem.

"Mantenha a calma, ele é assim, tudo vai se resolver. "

"Como o senhor tem tanta certeza? " disse com os olhos marejados.

"Conheço ele Des de que ele nasceu, ele é meio temperamental e ciumento, sempre foi, mas ele realmente gosta de você, então ele não deixaria acabar e você ir embora tão fácil, por isso te digo pequeno mantenha a calma. " disse batendo no ombro do menor e logo pondo um cigarro na boca.

"Obrigado do conselho senhor" disse ao homem.

"De nada filho" falou acendendo o cigarro e saindo.

Matheus voltava, ele estava cansado ele queria seu garoto, mas não transar com ele e sim ficar abraçados ou fazendo qualquer outra coisa.
 
O horário foi bom e o tempo bem crono-
metrado ele conseguiu chegar antes do menor sair, bem antes na verdade.

Matheus passou pelo menor, ele estava com um semblante meio triste, e isso foi de machucar ele queria ver o menor sorrir.

"Matheus" disse senhor Ritter ao ver ele entrando na sala.

"Olá senhor" disse tirando o chapéu.

"Conversei com Lucca hoje" disse olhando os papéis.

"Sério? E como foi? " perguntou sorrindo.

"Ele pensa que você não quer mais ele por causa de ontem, não deixe ele pensar assim, ele é um garoto tão especial não merece passar por isso, por favor resolva as coisas" disse ao maior.

"Claro, vou resolver sim"

"Saia mais cedo e leve ele com você" falou ao maior que apenas assentiu um "obrigado" e saiu.

"Vamos" disse ao menor.

"Aonde?" perguntou sem entender.

"Pra casa" falou vendo o menor com uma pilha de livros.

"Mas eu nem acabei"

"O chefe liberou"  disse rispido ao menor o fazendo abaixar a cabeça e guardar os livros.

"Ok"

O caminho foi um silêncio, várias pessoas os encaravam, algumas pensando no que o garoto tinha feito.

Já Matheus encarava todos que tivessem a ousadia de olhas para o menor seja com curiosidade ou com malícia.

"Senta ali" disse apontando pra poltrona e tirando o casaco.

O menor apenas obedeceu como sempre fez.

"Então... " foi cortado pelo menor.

"Eu sei que você tá bravo comigo por causa de ontem, então me desculpa eu prometo não fazer de novo, só não quero terminar com você. " disse com os olhos marejados e a ponta do nariz vermelho.

"Não vou terminar com você, só queria pedir desculpas pela forma que eu te tratei"

Nesse momento o menor começou a chorar, mas não por estar triste e sim pelo alívio que sentiu, já Matheus abraçou o menor, ele sabia o quanto ele prescisava.

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Cartas de guerra - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora