Capítulo 33 - Esse é o fim da rixa

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Thalia

No crepúsculo da noite esgueiraram-se, covardemente atacaram as servas mais fracas e os homens desarmados. Sem piedade avançaram pelo castelo indo em direção a sua governanta e assim que abriram as portas de seu quarto sacaram suas armas, mas foram devidamente recebidos com sete pipocos na fuça cada um!

─ Pensei que depois que o Percy e você começaram a ter um "lance" burocráticos os ataques tinham parado. ─ comento assoprando o cano da arma quente.

─ Não mesmo, apenas diminuíram a frequência. ─ suspira Reyna sentando-se na cama com seu corpo completamente despido e cabelos bagunçados. ─ Mas agora que sabem que Percy está casado com outra querem me matar mais do que tudo.

Olho para os corpos atirados no chão.

─ Estou vendo...

─ Não precisa ficar tão pensativa lidei com esse tipo de coisa por anos, aguento mais algumas semanas.

Sorrio me voltando para ela: ─ Soube que você ficou caidinha pelo o jeito que meu primo luta se eu continuar matando esses caras você vai ficar afim de mim também? ─ pergunto de forma sagaz.

─ Não vejo tesão em uma mulher empunhando uma arma de fogo. ─ ela responde de forma provocativa.

─ Não seja por isso eu troco de arma. ─ pisco. ─ Mas antes irei procurar alguém para limpar essa pilha de corpos.

Ela acena me deixando ir, puxo meu celular e relato a Percy através de códigos a situação obvia Roma continua sendo Roma. Mas assim que guardo o celular sinto uma presença estranha consigo desviar de um ataque, contudo meu braço começa a arder e percebo que havia sido cortada com algo e pior aquilo era algum tipo de veneno e minha cabeça estava ficando zonza. Sem escolhas corri desnorteada para ganhar tempo, seria emboscada logo eu tinha que ser rápida gravei um áudio com a voz meio embaçada: ─ Eu, dopada, invasão, seringa, sono. ─ a figura misteriosa surgiu em minha frente foquei o máximo possível tentando identificar alguma característica de fácil reconhecimento: ─ Quatro olhos, luva... ─ enquanto ele se aproxima eu caminho para trás, estava ficando cada vez mais difícil ver algo: ─ Baixo... ─ mando enviar e lanço meu celular em sua direção como ultima tentativa desesperada, era lógico que não iria acertá-lo, mas ao menos vai evitar que ele apague minha mensagem antes de ser recebida.

Desmaio quase que em seus braços.

Perceus

─ Jackson. ─ saúda Carter.

─ Kane. ─ retribuo com a mesma simpatia.

─ Sem show, Jackson. ─ Annabeth sussurra e percebo que Zia faz o mesmo chamando a atenção de Kane.

─ Eu apenas saudei meu querido amigo, querida nada de mais. ─ respondo cinicamente, olhando para ela com um forçado sorriso.

─ Estou falando sério Perceus.

─ Não se preocupe me portarei bem.

─ Então sigam-me amigos iremos almoçar em meu humilde jardim. ─ Carter toma a frente ao lado de sua rainha e eu puxo Annie para mais próximo.

Ao chegarmos no centro de seu deslumbrante jardim havia uma mesa preparada para nós rodeada de seus guardas.

─ Sua majestade tem medo que uma abelha pique seu rosto real?! ─ digo com tom arrogante de sempre.

─ O que?

─ Qual seria o motivo de tantos guardas?

─ Segurança não é lógico.

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