Capítulo 11

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📍Casa do Jimin, Condomínio do Edifício Avenida Atlântica.
25 de março de 2017.
05:35.

Jeon Jungkook

Acordo no susto com o Jimin me sacudindo desesperado, logo quando ele tava quase tirando a roupa no meu sonho…

Levanto da cama já na atividade tentando ver se alguém tinha invadido a casa pra eu proteger o meu burguês, mas aí ele me puxa muito forte de volta, sobe em cima de mim e tampa a minha boca, fazendo um gesto pra eu ficar quieto.

Foi aí que ele pede pra eu prestar atenção no barulho, e aí eu escutei os pais do Jimin fazendo alguma coisa que fazia barulhos repetitivos. Eu já pensei merda, né.

— Tá ouvindo? Que porra é essa?! — Me perguntou sussurrando, então eu concordei só mexendo a cabeça, já que ele ainda tava tampando a minha boca. — Será que eu vou lá ver? Mas e se eles tiverem transando?! Meu senhor, que horror…

Ele deita em cima de mim parecendo decepcionado e começa a choramingar no meu ouvido, foi aí que eu comecei a rir mesmo com a boca tampada ainda.

Até que ele levanta e sai de cima de mim, indo lá pra porta rápidão e eu sigo ele com o olhar.

— Qual foi? — Perguntei tentando parar de rir.

— Calma… — Ele destranca a porta e abre ela lentamente, colocando metade do corpo pra fora e depois volta. — Vem cá.

Então eu levanto e vou até ele, então a gente sai de fininho do quarto até a sala e ele olha por cima do sofá pra ver se eles tavam alí, e ainda bem que não.

O Jimin põe a mão no coração, aliviado, e depois ele começa a andar pra outro canto, daí o barulho foi aumentando, e a minha vontade de rir também.

A gente chega numa porta e o Jimin bota o ouvido alí e ele começa a fazer uma cara indignada, então ele se afasta da porta assustado e rindo, colocando a mão na boca.

— Eles tão mesmo?! — Pergunto a beira da loucura, eu tava prendendo tanto riso que eles saiam sem querer.

Mas foi quando ele concordou devagarinho com a cabeça que eu não aguentei. Eu corri pra sala e peguei aqueles travesseiros quadrado e botei na cara, soltando risada presa.

Foi aí que eu vi o Jimin correndo na minha direção, arrancando o travesseiro da minha mão e me puxando do sofá pra ir pra fora.

Foi aí que ele começou a rir.

— Acho que foi por isso que eles não entraram no meu quarto ontem! Eu sabia que tinha coisa nisso. — Fala secando o olho. — Mas e agora? Eu não vou conseguir ficar em casa depois dessa.

— Já sabe, né? Vem pra casa do pai aqui. — Bato no peito e ele ri.

— Então bora.

— Carai, papo reto?!

— Papo reto, só vou pegar os nossos chinelos pra gente ir. — Falou colocando o cabelo pra trás e olhando pra mim animado, me coisando todo por dentro.

— Vaí lá, pô, mas a gente vai ter que ir na minha bike, se não vai demorar muito, tá ligado?

— Aham. — Ele vai pra um canto e puxa uma bolsa de papel da fendi e tira os nossos chinelos de dentro dela.

Tava óbvio a diferença, um era um havaianas cinza, todo sujo, e o outro era um slide preto da Nike que só tinha poeira porque tava do lado do meu.

Daí ele coloca o chinelo dele e eu coloco o meu, e a gente simplesmente vai embora dali sem toda aquela putaria de proibição.

Na Beira do Mar, O Começo. - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora