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—E é assim

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—E é assim... — Me inclino sobre a mesa de bilhar calmamente, me concentrando para fazer o movimento certo. — Que se faz a tacada perfeita. — Digo isso e empurro o taco para frente fazendo as bolas se tocarem e se dirigirem para a caçapa, caindo perfeitamente ali dentro.

Me levanto e olho para Georg e Gustav com uma expressão vitoriosa no rosto.

—Você é um metido. — Georg aponta enquanto se posiciona para fazer sua jogada.

Dou de ombros e contorno a mesa.

—Não sou metido, acontece que eu sei jogar.

Fazem exatos quatro dias que não converso com Zoe. Resolvi não incomoda-lá no trabalho outra vez, e como a garota resolveu jogar o próprio celular de cima de um prédio, fica difícil mantermos um contato frequente. Não estou pensando nela com a mesma intensidade de antes. Consegui até mesmo transar sem acabar desabafando com minha parceira no final da noite.

Não é como se não estivesse preocupado, Zoe parece ser uma garota complicada. Mas sei que se continuar agindo como se fôssemos algo além de conhecidos, ela pode se assustar e acabar me chutando para fora de sua vida. Quero ajudá-la, mas só vou fazer isso quando ela precisar disso.

E se ela não me procurou até agora, penso que talvez ela não precise tanto assim de mim.

Ou talvez porque ela não tenha como fazer contato comigo.

De qualquer forma, minha cabeça não tem estado tão cheia de pensamentos esta semana, e isso é ótimo.

Bom, a não ser pelo fato de que meu irmão gêmeo não está aqui comigo.

Bill está fazendo uma curta viagem até a Alemanha, e por mais que fosse prudente que eu o acompanhasse, ainda não tenho coragem de estar de volta àquele país.

Ainda não.

Então o que tenho feito essa semana além de encher a cara... é encher a cara com os meus amigos.

Meus pensamentos são interrompidos quando Gustav solta um barulhinho engraçado. Me viro para ele e acredito que esteja rindo de algo, mas o som que o rapaz emitiu pode ser considerado um gemido já que seus olhos estão presos em um grupo de garotas no canto oposto do bar.

—Aí, cara. — Me aproximo do baixinho. — Precisa aprender a disfarçar, desse jeito elas vão se assustar, não ficar excitadas. — Sussurro.

Ele não consegue nem ao menos desviar os olhos delas enquanto me responde.

—Mas porra, olha aquela bunda. Redondinha como um globo. — Gustav diz erguendo as sobrancelhas.

Engulo uma risada e viro o pescoço lentamente, tentando olhar para as garotas disfarçadamente.

Ele tem razão. Todas as garotas ali são gostosas. Mas a primeira visão que tenho assim que olho para elas, é de uma mulher vestindo uma mini saia vermelha e um casaco preto. A saia é tão curta que posso ver a reentrância de sua carne por baixo do tecido. Uma tentação. A bunda dessa garota é realmente perfeita. Sinto que seria maravilhoso enterrar minhas mãos nesse quadril minúsculo.

sua mente obscura - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora