--- 𝙰 𝙿𝚁𝙾𝙵𝙴𝙲𝙸𝙰 ---

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"Quando abri meus olhos, vi um grande e intenso mar de sangue...sua cor vermelha era tão rubra que podia até mesmo ouvir seus gritos..."

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Havia uma profecia antiga de que um dia alguém libertária uma terrível alma maligna que estava aprisionada em um poço abandonado perto de uma colina. Naquela colina existia uma pequena vila onde alguns aldeões viviam felizes cuidando de suas plantações, alimentando seus animais e brincando com suas crianças...aparentemente não havia nenhum defeito neles, mas não era bem assim. O governador daquela humilde vila era alguém terrível, um homem mau e sem coração, além de tudo, era injusto. Há poucas dias, uma mulher foi avistada fazendo adultério e então o governador decide puni-la na frente de todos por sua infidelidade. Quando todos estavam reunidos para verem a execução é descoberto que a mulher havia fugido com seu amante para bem longe. O governador, ao invés de desistir do caso, decide punir alguém da família daquela mulher. Então eles executam sua única irmã, que chamava-se Charlotte, para a forca. Os servos amarravam um laço em volta do pescoço da moça que permanecia calada enquanto olhava para duas pequenas crianças. Ao terminarem a execução, as duas crianças ainda permaneciam no mesmo lugar, a mais velha olhava para aquele corpo pendurado, cheia de sentimentos amargos...ela cobria os olhos da criança mais nova, que era sua irmã, enquanto a mesma perguntava inocentemente o que estava acontecendo e ela apenas disse: "não é nada...apenas não olhe."

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"Isso aconteceu há oito anos...minha mãe havia sido executada por um crime injustamente na frente de todos...e eu não podia fazer nada além de cobrir os olhos de minha irmã mais nova, aquilo apenas ajudou para que meu ódio por aquele governador aumentasse. Eu odiava aquele lugar, mas minha pequena irmãzinha sempre me alegrava todos os dias. Sempre nos divertimos juntas, gostávamos de correr para longe da vila e colher flores, também colhíamos algumas frutinhas como...mirtilos! Além de que brincávamos de valsa e dançávamos até nossas pernas ficarem cansadas. O melhor de tudo era quando eu pegava a caixinha de música que nossa mãe havia nos dado de presente e ouvíamos uma doce melodia saindo dela. Quando chegamos a uma idade mais adulta, meu carinho por ela ainda era o mesmo...um novo hobby que eu gostava de fazer era pentear seus cabelos, eram bem macios. Me lembrei do dia em que fiz um presente para ela no dia de seu aniversário...também me lembro que havia pegando um belo "emprestado" da padaria da vila. Eu havia feito um cordão belíssimo, havia uma pequena estrela dourada. Pedi para que fecha-se os olhos e então coloquei em seu pescoço...quando ela abriu os olhos ficou super feliz e eu também."

"Finalmente consegui arrumar um trabalho, era em uma orta

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"Finalmente consegui arrumar um trabalho, era em uma orta. Tudo o que precisava fazer era regar as plantações com a água que vinha do poço. O único problema era que só havia um poço e eu não era a única que precisava de água...bom...na verdade havia mais um, só que ele era proibido. Eu respeitava as regras da vila, mas eu precisava regar as plantas, então eu fui para o vulgo poço. Quando caminhava até lá, havia muitos corvos por perto, mas eu não me importei muito. Coloquei meu balde e girei a manivela...até que ouvi um barulho vindo do fundo..."

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