Dollhouse family

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Depois da conversa com a senhora da hospedaria, eu e Iguro resolvemos ir atrás desse tal marido, mas antes, buscamos pelas redondezas da vila, que a propósito, era bem pequena, achar alguma informação sobre o tal marido e se possível, sobre a mulher.

Depois de um tempo, conseguimos achar o endereço da casa onde o rapaz e a mulher moram, e cá estamos nós.

"Toc toc" -Tem alguém aí? - digo batendo na porta da residência, a casa era bonita, marrom com um telhado vermelho, grande e espaçosa, mas não me trazia um ambiente agradável. Tinha cheiro de bebida alcoólica.

-Já vai! - Uma voz masculina grossa e rouca responde baixo por estar longe.

- Será que esse é o tal "marido" que a senhora disse? - Iguro diz.

- Provavelmente. - Assim que o respondo, ouço o barulho da porta se abrindo revelando a figura de um homem alto sem camisa, cabelo preto curto e com um cheiro fortíssimo de álcool.

- Com licença, é o senhor Sejoongin? - Obanai pergunta ao rapaz sendo notável em seus olhos que está desconfortável com o cheiro forte de bebida vindo dessa casa e do homem á frente.

- É sim, por quê? - O homem retruca sendo aparente sua feição de desagrado.

- Precissamos fazer algumas perguntas. - Digo.

O rapaz bufa. - Sim.. Entrem. - Ele fala finalizando com um estalar de língua.

- Quebra de tempo -

- Vão logo com isso. - Sejoongin diz claramente impaciente.

- Bom, o que aconteceu entre você e Marichy na noite do seu ataque e desaparecimento? - O mascarado inicia.

- Eu e Marichy... - O homem repete parecendo triste ao mencionar da mulher.

- Sim. - Falo.

- Eu ela discutimos por conta que ela nunca poder me visitar. - Ele diz.

- E aí? - Digo.

- Aí ela se irritou e disse que iria para fora pegar um ar, eu não liguei de início, mas quando vi que ela estava demorando, fui atrás de respostas, e então, descobri que ela havia sido atacada e estava sob repouso rm uma hospedaria.

- Entendo.. Tinha alguma razão para ela não poder te visitar? - O moreno ao meu lado pergunta.

- Sim.

-Qual?

- Os pais dela, eles queriam a proibir de vir aqui em casa, mesmo ela já tendo dezoito anos.

- Ela tem problemas familiares? - Digo me relembrando um pouco de como era minha vida quando meu pai era vivo.

- Sim. - O moreno responde

- A quanto tempo estão juntos? - Iguro fala.

- 2 anos, é recente.

- Quais tipos de problemas ela tinha com a família? - Digo.

O homem se cala.

Suspiro. - Sei que é algo pessoal, mas se quer que nós a encontre-a, deve colaborar.

- Os pais dela quando criança brigavam muito, o pai era alcóolatra e traia a mãe, ela cresceu em meio a brigas.

- Entendo, você costuma beber? - O da cobra pergunta esperando uma resposta, mesmo já a sabendo.

- Bebia muito antigamente, mas como ela tem traumas, parei, e agora só voltei a beber por saudade. - O homem diz sendo aparente em sua face uma expressão triste e de culpa.- Se quiserem saber o endereço da casa dos pais dela, toma esse papel - O rapaz diz entregando um papel escrito: rua Iki tete shiawase ( 生きてて幸せ), bairro: Boa flora, completando com o número da casa.

- Obrigada por tudo cara, forças, tenho certeza que ela vai aparecer, faremos questão de achá-la. - Digo tentando dar um pouco de consolo ao homem.

- Obrigado.

- Quebra de tempo

Eu e Obanai fomos até o endereço dado ao homem, a casa era simples, marrom média, do lado de fora tinha algumas garrafas de cachaça vazias no chão e na lixeira, eram muitas.

"Toc toc"

- Quem é?! - Uma voz feminina diz baixo, parecia ser de uma mulher já de idade.

O silêncio permanece.

Derrepente, a porta se abre revelando uma mulher baixa com cabelos já pretos e alguns fios brancos, olhos castanhos com um kimono azul claro, parada em frente a porta.

- Olá, senhora Kuyuki. - Digo.

- Quebra de tempo -

Algo que eu esqueci de citar, é que o homem durante o interrogatório mencionou o nome dos pais.

Eu já havia feito algunas perguntas a senhora, aparentemente o marido dela, Heineken, saiu pra beber por aí na redondezas e ela estava cuidando da casa, ela nos contou um pouco de como era a vida deles quando a Marichy era ainda criança.

Ela tinha três irmãos mais velhos, seu pai era alcóolatra e traia bastante a mãe, vivia em cabarés rodeado de mulheres pra satisfazer seus desejos obscenos, já a mãe por outro lado, era drogada, muitas das vezes praticava o seu vício quando descobria as traições do pai, eles apenas continuaram juntos por causa de herenças de família e porque era um casamento forçado, erros adolescentes acontecem, a mãe engravidou na adolescência e foram forçados a terem uma família. Um dos irmãos a protegia de brigas diárias, o outro tenta acalmar o ambiente, já o terceiro roubava para sustentar a família, já que, com uma mãe viciada, o pai alcóolatra e dois irmãos de menor, sendo ele o mais velho de todos, infelizmente tinha que furtar para que todos possam sobreviver. Resumindo, aquele ambiente sempre cheirava a álcool, a "pó", e todo dia tinha barulhos de alguna coisa quebrando, talvez porque em uma das brigas, alguns objetos sem valor eram tacados no chão com o objetivo de aliviar o estresse.

Realmente, vivendo em um ambiente como esse, era de esperar que a criança mais nova desenvolvesse traumas, não só ela como as outras também.

Notas: capítulo curto, eu sei, mas deêm um desconto, por favor, tinha muita gente pedindo então eu fiz, de madrugada, com sono e cansada com zero criatividade pra um passado muito marcante, então relevem. Mas está aí, não teve capa nesse e no próximo também não terá, espero que gostem do capítulo e não deixem de votar e comentar! Beijinhos, me sigam na conta do tik tok, plss! @tapioka_gatzx

Cap revisado! Pode conter erros pois fiz com sono, sorry.

Palavras: 1000 ( capítulo curtinho, eu sei, mas vou me esforçar para o próximo ser maior, prometo! Até onde minha criatividade ir, é claro.)

Calmaria no furacão [ sanegiyu]Onde histórias criam vida. Descubra agora