Ravena Lockwood 1

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Eu sou consumida por uma obsessão, e ela tem nome e sobrenome

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Eu sou consumida por uma obsessão, e ela tem nome e sobrenome.

No âmago da minha alma, reconheço a perversão disso, mas não posso conter a satisfação que me inunda ao contemplar o terror em seus olhos e a astúcia de escapar por entre as minhas garras.

Meu tormento atende pelo nome de Oliver Parker.

Ele é a personificação do meu deleite e da minha mais sinistra obsessão.

Observo de longe enquanto caminho pelos corredores da universidade, meus olhos fixos nele, no centro das atenções ao lado de seus amigos inseparáveis, Dylan e Nathan.

Seu jeito descontraído e confiante ao se mover pelos corredores chama a atenção de todos.

É como se o tempo diminuísse a velocidade ao seu redor, destacando sua presença magnética.

Oliver é alto e esguio, com uma postura que denota confiança e elegância. Seu cabelo escuro está jogado para trás, revelando leves mechas rebeldes que caem sobre sua testa. Os olhos azuis, intensos e penetrantes, contrastam com a pele levemente bronzeada. Um sorriso discreto adorna seus lábios. Seu estilo casual, com uma jaqueta de couro marrom sobre uma camisa branca e jeans escuros, complementa seu visual.

Cada movimento revela uma confiança natural e um carisma magnético que o tornam o centro das atenções onde quer que vá.

Cada passo que ele dá parece ser calculado, como se estivesse no controle do seu próprio mundo.

Ele tem a atenção de todos. Ele tem a minha atenção, mas ele não sabe quem eu sou, ainda...

Sugo uma respiração profunda quando observo Analisse se aproximar, pendurando-se no pescoço dele como um maldito bicho-preguiça.

Observo com detalhes suas mãos passando pelo cabelo despenteado de Oliver e a forma como ela se esfrega em seus braços.

Aperto minhas mãos em punhos contendo o desejo de ir até lá e mostrá-la inúmeras formas de perder as mãos que tocam nele.

Ele é meu, puramente meu.

Ninguém mais pode entender o quanto preciso dele, o quanto minha vida gira em torno de sua existência.

Com um movimento discreto, pego meu celular do bolso e digito uma mensagem anônima, observando com atenção enquanto ele pega o próprio celular e lê a mensagem.

Seguro um sorriso quando, automaticamente, ele se afasta de Analisse e vejo seu pomo de Adão subir e descer numa respiração acelerada.

Seus olhos passeiam pela multidão de alunos ao nosso redor, tentando procurar a fonte da mensagem.

Ele nunca sabe. Ele não me vê. Ele não me acha. A presa não sabe onde está o caçador, e, nesse jogo, Oliver Parker é a minha presa. A mais deliciosa dela.

Olho mais uma vez para a mensagem que enviei e, pronta para cumprir o que prometi, envio outra logo em seguida.

Anônimo: Você tem dois segundos para se afastar dela antes que ela perca as mãos.

Anônimo: Bom menino, mas não pense que se livrará do meu castigo. Ninguém toca em você, Oliver.

🔥O Segredo de Ravena 🔥

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Garotas Obcecadas 1 - O Segredo de RavenaOnde histórias criam vida. Descubra agora