Pov: Andrea
Toquei a campainha da mansão, esperando ser atendida.
— Menina Andrea. — Pérola me cumprimentou com um abraço, e eu retribuí.
— Olá Pérola, tudo bem? — Perguntei educadamente.
— Vou indo bem, meu anjo. Vamos, se apresse, Sam está te esperando no quarto. — Passei por ela, e a mesma me chamou. — Andrea? — Me virei para olhá-la. — Eu apoio vocês.
Achei estranho. Não entendi nada.
Subi para o quarto da Sam, e quando abri a porta, fui recebida com tentativas de tapas.
— Ei? — Segurei suas mãos. — O que aconteceu, louca?
— Cachorra, vagabunda, você tava comendo minha mãe?
Fudeu e fudeu muito bonito.
— Eu? — Me fiz de sonsa.
— Não adianta, sua cachorra. Eu sei de tudo, okay? Tudo mesmo. — Parou de me bater. — Sua gazela mal comida.
— Gazela? Mal comida? EPA, EPA, EPA! De onde tirou isso, maluca? — Comecei a rir, e a mesma me acompanhou.
— Eu não sei, pareceu mais coerente quando pensei. — Rimos mais ainda. — Agora sério! — Parou de rir. — Por que não me contou?
Soltei-a e caminhamos até a cama.
— Não dependia só de mim. Miranda e eu iríamos conversar, mas...
— Stephen chegou e atrapalhou a conversa de vocês, beijou minha mãe à força e ganhou um belo soco bem dado na cara. — Completou. Abri a boca levemente.
— Como sabe?
— O próprio que me contou. Ele que me contou sobre vocês, mas quem me contou tudo de verdade sobre vocês foi minha mãe. Ela confirmou e assumiu vocês.
— Passada.
— É, eu também fiquei quando descobri que minha melhor amiga tá comendo minha mãe.
— Ei, não fala assim. — Disse, empurrando-a com o ombro.
— E não é?
— A gente tá namorando, ok?
— Isso eu sei, Andrea. Agora vai, se ajoelha e peça a mão da minha mãe.
Arquei a sobrancelha, ela só podia estar brincando.
— Sério?
— Eu tô com cara de quem está brincando? — Falou sério, mas podia ver um fantasma de sorriso no seu rosto. — Vá, diga, "Samantha linda e gostosa, amor da minha vida, deixa por favor eu namorar sua mãe linda e gostosa?"
— Tá falando sério mesmo? Tipo, mesmo? — Ela me empurrou da cama, não fez efeito, mas fui mesmo assim. Me ajoelhei. — Samantha linda e gostosa, amor da minha vida, deixa por favor eu namorar sua mãe, essa parte não vai ser nem um esforço, linda e gostosa, maravilhosa, belíssima? — Perguntei, e a mesma me deu um tapa na cabeça.
— Uma de nós tem que namorar uma velha rica. — Disse e me levantou rindo. — É claro, mas...
— Tinha que ter o "mas". — Bufei.
— É claro, idiota. — Bateu de novo na minha cabeça e fiz uma careta. — Você tem que me ajudar a pedir Lara em namoro.
— Lógico, era claro que era isso, sua interesseira.
[...]
Depois da nossa conversa, ela me convenceu a tomar café da manhã antes de ir pra faculdade.
— Bom dia, filha. — Miranda fala sem ao menos olhar pra mesa, ocupada demais olhando alguma coisa dentro da bolsa. — Amor?
Sorri corada. Era estranho, tipo muito estranho, não ter mais que nos esconder de Sam ou algo do tipo.
— Oi, mira. — Sorri.
Miranda caminhou até mim, mas foi impedida.
— Epa, EPA, EPA, nada de beijo na minha frente, quer que eu infarte? — Olhei para a mesma e dei apenas um beijo na bochecha da minha garota.
— Você não estava com vontade de ir no banheiro, Sam? — Perguntei de propósito.
Vi ela bufar e dizer:
— Só vou porque não quero ver vocês se pegando. — Jogou o guardanapo de pano na mesa e saiu.
Pov: Miranda
— Isso é tão estranho. — Falei.
— Estava pensando isso agora mesmo. — Disse, abraçando-a pela cintura. — Estava com saudades.
— Nós nos vimos ontem, Andrea. — Dei um selinho nela.
— Deixa eu ser fofa, amor, não corta o meu barato. — Soltei-a.
Ela me agarrou pelo pescoço.
— Oh baby, me desculpa, não foi minha intenção. Eu também senti saudades do seu cheiro. — Cheirou meu pescoço e senti um leve arrepio. — E do seu beijo. — Me beijou e mordeu meus lábios.
Apertei forte sua cintura e bunda, vendo a mesma morder os lábios e gemer manhosa. Ainda de olhos fechados, falei:
— Não me faça querer aqui, amor. — Suspirei quando a mesma deu um chupão no meu pescoço. — Não podemos fazer isso aqui.
Inferno de mulher gostosa da porra.
— Aquieta esse pau, Andrea. — Miranda apertou meu membro e me fez gemer sofrido.
— Ai, amor, assim você...
— Voltei, podem ir se separando. — Sam voltou.
Estraga prazeres, revirei os olhos e sentei na cadeira o mais rápido possível, para ela não notar minha ereção. Droga, Miranda, me deixou dura.
— Você é muito ciumenta, mama. — Falou Sam. — Olha o roxo no pescoço da menina, precisava disso?
Miranda sentou do meu lado e colocou a mão na minha coxa.
— Claro, conheço muito bem as mulheres de hoje em dia. — Apertou minha perna.
— Bom, acho que não tá dando muito certo. As meninas continuam a dar em cima da Andrea do mesmo jeito. — Miranda cravou as unhas na minha perna.
Puta que me pariu, fecha a matraca, Samantha.
Tentei não fazer careta.
— Tá tudo bem, Andrea, meu anjo? — Falou debochada.
— Sim. — Falei entre dentes.
— Vou deixar vocês na faculdade hoje.
Miranda parou de apertar minha perna e começou a se servir.
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A mãe da minha melhor amiga - Adaptação
Romance[Concluída (?)] E se depois de tanto tempo longe você se visse apaixonada pela mãe da sua melhor amiga? como lidaria com isso? Será que valia a pena? e a sua relação com sua amiga? ainda seria a mesma? várias perguntas sem nem uma resposta. Andrea s...