Capítulo 13

1K 101 13
                                    

Pov: Andrea

Toquei a campainha da mansão, esperando ser atendida.

— Menina Andrea. — Pérola me cumprimentou com um abraço, e eu retribuí.

— Olá Pérola, tudo bem? — Perguntei educadamente.

— Vou indo bem, meu anjo. Vamos, se apresse, Sam está te esperando no quarto. — Passei por ela, e a mesma me chamou. — Andrea? — Me virei para olhá-la. — Eu apoio vocês.

Achei estranho. Não entendi nada.

Subi para o quarto da Sam, e quando abri a porta, fui recebida com tentativas de tapas.

— Ei? — Segurei suas mãos. — O que aconteceu, louca?

— Cachorra, vagabunda, você tava comendo minha mãe?

Fudeu e fudeu muito bonito.

— Eu? — Me fiz de sonsa.

— Não adianta, sua cachorra. Eu sei de tudo, okay? Tudo mesmo. — Parou de me bater. — Sua gazela mal comida.

— Gazela? Mal comida? EPA, EPA, EPA! De onde tirou isso, maluca? — Comecei a rir, e a mesma me acompanhou.

— Eu não sei, pareceu mais coerente quando pensei. — Rimos mais ainda. — Agora sério! — Parou de rir. — Por que não me contou?

Soltei-a e caminhamos até a cama.

— Não dependia só de mim. Miranda e eu iríamos conversar, mas...

— Stephen chegou e atrapalhou a conversa de vocês, beijou minha mãe à força e ganhou um belo soco bem dado na cara. — Completou. Abri a boca levemente.

— Como sabe?

— O próprio que me contou. Ele que me contou sobre vocês, mas quem me contou tudo de verdade sobre vocês foi minha mãe. Ela confirmou e assumiu vocês.

— Passada.

— É, eu também fiquei quando descobri que minha melhor amiga tá comendo minha mãe.

— Ei, não fala assim. — Disse, empurrando-a com o ombro.

— E não é?

— A gente tá namorando, ok?

— Isso eu sei, Andrea. Agora vai, se ajoelha e peça a mão da minha mãe.

Arquei a sobrancelha, ela só podia estar brincando.

— Sério?

— Eu tô com cara de quem está brincando? — Falou sério, mas podia ver um fantasma de sorriso no seu rosto. — Vá, diga, "Samantha linda e gostosa, amor da minha vida, deixa por favor eu namorar sua mãe linda e gostosa?"

— Tá falando sério mesmo? Tipo, mesmo? — Ela me empurrou da cama, não fez efeito, mas fui mesmo assim. Me ajoelhei. — Samantha linda e gostosa, amor da minha vida, deixa por favor eu namorar sua mãe, essa parte não vai ser nem um esforço, linda e gostosa, maravilhosa, belíssima? — Perguntei, e a mesma me deu um tapa na cabeça.

— Uma de nós tem que namorar uma velha rica. — Disse e me levantou rindo. — É claro, mas...

— Tinha que ter o "mas". — Bufei.

— É claro, idiota. — Bateu de novo na minha cabeça e fiz uma careta. — Você tem que me ajudar a pedir Lara em namoro.

— Lógico, era claro que era isso, sua interesseira.

[...]

Depois da nossa conversa, ela me convenceu a tomar café da manhã antes de ir pra faculdade.

— Bom dia, filha. — Miranda fala sem ao menos olhar pra mesa, ocupada demais olhando alguma coisa dentro da bolsa. — Amor?

Sorri corada. Era estranho, tipo muito estranho, não ter mais que nos esconder de Sam ou algo do tipo.

— Oi, mira. — Sorri.

Miranda caminhou até mim, mas foi impedida.

— Epa, EPA, EPA, nada de beijo na minha frente, quer que eu infarte? — Olhei para a mesma e dei apenas um beijo na bochecha da minha garota.

— Você não estava com vontade de ir no banheiro, Sam? — Perguntei de propósito.

Vi ela bufar e dizer:

— Só vou porque não quero ver vocês se pegando. — Jogou o guardanapo de pano na mesa e saiu.

Pov: Miranda

— Isso é tão estranho. — Falei.

— Estava pensando isso agora mesmo. — Disse, abraçando-a pela cintura. — Estava com saudades.

— Nós nos vimos ontem, Andrea. — Dei um selinho nela.

— Deixa eu ser fofa, amor, não corta o meu barato. — Soltei-a.

Ela me agarrou pelo pescoço.

— Oh baby, me desculpa, não foi minha intenção. Eu também senti saudades do seu cheiro. — Cheirou meu pescoço e senti um leve arrepio. — E do seu beijo. — Me beijou e mordeu meus lábios.

Apertei forte sua cintura e bunda, vendo a mesma morder os lábios e gemer manhosa. Ainda de olhos fechados, falei:

— Não me faça querer aqui, amor. — Suspirei quando a mesma deu um chupão no meu pescoço. — Não podemos fazer isso aqui.

Inferno de mulher gostosa da porra.

— Aquieta esse pau, Andrea. — Miranda apertou meu membro e me fez gemer sofrido.

— Ai, amor, assim você...

— Voltei, podem ir se separando. — Sam voltou.

Estraga prazeres, revirei os olhos e sentei na cadeira o mais rápido possível, para ela não notar minha ereção. Droga, Miranda, me deixou dura.

— Você é muito ciumenta, mama. — Falou Sam. — Olha o roxo no pescoço da menina, precisava disso?

Miranda sentou do meu lado e colocou a mão na minha coxa.

— Claro, conheço muito bem as mulheres de hoje em dia. — Apertou minha perna.

— Bom, acho que não tá dando muito certo. As meninas continuam a dar em cima da Andrea do mesmo jeito. — Miranda cravou as unhas na minha perna.

Puta que me pariu, fecha a matraca, Samantha.

Tentei não fazer careta.

— Tá tudo bem, Andrea, meu anjo? — Falou debochada.

— Sim. — Falei entre dentes.

— Vou deixar vocês na faculdade hoje.

Miranda parou de apertar minha perna e começou a se servir.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora