(𝐕𝐎𝐋.𝐈) | 04. Sentimentos

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Melissa Jenner

Eu estava no meu quarto arrumando algumas coisas quando ouvi algumas batidas na porta.

— Entre.

— Oi, como você tá? — Era Tyler. — Sei que foi tudo um de repente, também não esperávamos por isso.

— Eu não sei... parece que ainda não caiu a ficha, sabe?

— Eu sei... — Ele se sentou no sofá enquanto eu guardava algumas coisas no guarda roupa

— Por que só tem 50 de nós aqui?

— Muitos foram embora, ficar com suas famílias. Seu pai acha que muitos ainda irão. Esperamos conseguir resolver tudo o mais rápido possível.

— Por que você não foi também?

— Preciso ajudar a resolver tudo, ir embora é admitir que perdi a esperança. — Ele se levantou. — Além do mais, tudo que eu preciso está aqui.

Ty tocou meu rosto delicadamente, mas um beep vindo do relógio dele nos assustou.

— Droga, achei que demoraria mais.

— O que? — O encarei sem entender.

— Vem, deita.

Ty me puxou pra cama, eu deitei e ele me puxou para seu abraço tapando minhas orelhas, de repente um som alto de explosão foi ouvido. Acabei gritando pelo susto.

Algum tempo depois os sons acabaram. E, ali, nos braços de Tyler eu acabei adormecendo.

De manhã quando acordei ele não estava mais lá. Levantei normalmente e fiz minha higiene matinal. Fui até o refeitório do subsolo e tinha algumas pessoas comendo, também peguei minha bandeja e servi meu café da manhã.

— Bom dia. — me sentei em uma mesa onde minha mãe estava.

— Bom dia docinho, conseguiu dormir? Sei que não gosta de barulhos altos. — Disse minha mãe.

— Consegui, Tyler estava lá então não foi tão difícil.

— Hum, ele dormiu com você? — Ela me olhou sorridente. — Usaram proteção né?

— Mãe! Meu Deus, sua filha ainda é virgem. — Falei com um pouco de vergonha. — Apenas dormimos, nada à mais.

— Lenta...

— Desde quando a senhora perdeu a vergonha na cara?

Caímos na gargalhada, mas logo a cessamos quando meu pai se aproximou.

— Melissa, já comeu?

— To acabando. — Falei mordendo um pedaço da minha torrada.

— Tem 5 minutos, depois vamos começar os trabalhos.

— Sim senhor capitão. — Fiz continência e ele me olhou de cara feia.

Meu dia todo foi assim, testes, exames, experimentos e tudo mais. Paramos as 21 da noite pois eu estava exausta. Acabei nem tendo tempo de falar com Tyler.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora