12-"SESSÃO" DE TERAPIA

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Olá meus queridos! Como estão?

Espero que curtam e gostem do capítulo. ;)

     ☆ ☆ ☆ ☆

Fantôme estava sentado em sua cama, ele se batia mentalmente pela a sua própria estupidez.

Como ele não tinha pensado nisso antes de virar as suas costas para Ragno.

Virar as costas...que irônico.

–Veo que el pequeno gatinho está pensando.-Ragno fala, entrando dentro da cela e se sentando ao lado do mais baixo.

Ele reparou a forma como seu garoto o olhava, esse mesmo olhar o atormentou por anos.

–Eu...-Fantôme começa a falar, mas uma mão é colocada sobre a sua, fazendo ele travar.

Ele não queria relembrar daquele dia, o pior dia da vida de ambos provavelmente.

–Solo vamos esquecer eso, ok?-Ragno fala, também não querendo relembrar.

Ambos fizeram coisas que se arrependeram amargamente.

Ele vê que o outro apenas acena com a cabeça e dá um pequeno sorrisinho que ele fez questão de retribuir.

Talvez seja melhor esquecer tudo e tentar recomeçar.

Eles ficaram em um silêncio confortável, a mão de ambos ainda estavam juntas.

———————

Em alguma hora ambos acabaram dormindo encostados na parede, Fantôme estava com a cabeça apoiada no ombro de Ragno e o mesmo estava com a cabeça apoiada na cabeça do mais baixo.

Mas eles foram acordados com um barulho de ferro se chocando em algo.

Ambos acordam em um pulo e olham imediatamente para a origem do barulho.

Era um dos polícias esquisitos, provavelmente ele bateu algo nas grades para acorda-los.

–Mr. Ragno, follow me.(Sr. Ragno, me siga.)-O policial pede.

Ragno faz uma cara de emburrado, ele não pode ter um momento de paz com o seu gatinho?

–Provavelmente você foi escolhido para as "sessões" de terapia.-Fantôme fala rouco, fazendo aspas com as mãos.

Ele visivelmente ainda estava meio grogue de sono, seus olhos estavam um pouco fechados e seus cabelos levemente bagunçados.

–¿Secciones de terapia?(Sessões de terapia?)-Ragno pergunta, tentando ignorar como o mais baixo estava adorável.

Claramente nunca falaria isso em voz alta na frente do seu garoto, ele definitivamente não queria receber um chute ou um soco.

–Sim, sim. Um policial que supostamente fez psicologia vai fazer algumas perguntas inúteis, apenas responda para poder sair o mais rápido possível.-Fantôme fala, bufando no final.

Ele se lembrava claramente da primeira vez que foi lá, tudo aquilo era merda atrás de merda.

Ragno apenas da de ombros e da um beijo na testa do homem sentado.

–Adios.-Ragno se despede, começando a sair da cela para começar a seguir o policial.

Mas ele não obtém uma resposta, percebendo que talvez tenha deixado o seu garoto em choque.

Fantôme não esperava tal ação, então ele apenas ficou travado no lugar com um rosto totalmente avermelhado e com seu corpo quente.

Pelo jeito alguns hábitos do passado ainda se fazem presente atualmente...

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