Capitulo 2

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ᴅɪɴá ᴊᴏɴᴇꜱ

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Estou olhando para o banco da frente do meu, enquanto meus dedos batem no braço da minha poltrona sem parar, a cada palavra dita pelo meu pai, é uma batida do meu dedo na poltrona.

Eu sinto que a qualquer momento eu posso explodir, e voar nele, e o empurrar para fora do avião, ele não faria falta.

Meu pé começa a balançar no mesmo ritmo do meu dedo batendo, quais seriam as possibilidades do avião cair? Será que eu sobreviveria a uma queda? Espero que o meu pai não.

Sou tirada dos meus pensamentos quando sinto o avião balançar, olho pela janela e vejo que o avião pousou no aeroporto.

Fecho os olhos, e vejo que a minha respiração está acelerada, respiro fundo três vezes e abro os olhos, vejo minha mãe parada me olhando.

- Tudo bem? - ela pergunta me analisando com preocupação

- Sim - eu respondo me levantando da poltrona

Eu sigo atrás dos meus pais para fora do avião, já é noite, e o céu está com bastante estrelas, sigo atrás dos meus pais para dentro do aeroporto.

Assim que pisamos dentro do aeroporto, um homem vem até nós e cumprimenta meu pai, e da um pequeno sorriso.

- Olá senhor Harry Jones - o homem é alto, está usando um terno, seus olhos são castanhos escuro, assim como seu cabelo - Eu sou Peter Scott, sou o assistente do senhor Bryce Parker, o senhor que te contratou para ser o delegado - o homem fala fazendo meu pai concorda com a cabeça

- Olá Peter, essas são minha esposa Lunna e minha filha Diná - meu pai fala apontando para mim e para a minha mãe que sorria docemente

- Olá senhoras, eu serei o seu assistente por enquanto senhor Jones - Peter fala e meu pai concorda com a cabeça

- Certo, então vamos - meu pai fala e Peter concorda com a cabeça

Saímos do aeroporto e seguimos Peter até um carro branco, olho para o campo do carro, e vejo que o carro é da marca Range Rouver, Peter estala os dedos e um homem de terno abre a porta para minha mãe.

- Esse carro é um presente do senhor Bryce, especialmente para você, senhor Jones - Peter fala e meu pai da um sorriso

Se eu pudesse eu arrancava seu sorriso na faca, ou então o atropelaria com o próprio carro dele, eu dou um pequeno sorriso com essa possibilidade.

Quando eu percebo o tipo de pensamento que estou tendo, o meu sorriso some, tenho sérios problemas com esse tipo de pensamento, minha mãe já chegou a achar que eu tenho algum transtorno mental por causa disso.

- Diga ao seu patrão que fiquei bastante agradecido, pelo presente - meu pai fala e Peter acena com a cabeça

Nós entramos no carro e seguimos pelas ruas de Chicago, a cidade é cheia de prédios enormes, com várias ruas se encontrando, tem vários viadutos também, e apesar de estar de noite Chicago está completamente iluminado por várias luzes, dos edifícios e iluminação das ruas.

O carro segue para uma rua aonde tem duas pilastras de pedra com uma placa entre elas, na placa está escrito Federal Condominium pelo o que parece, estamos entrando em algum condomínio.

Dentro do condomínio as casas seguiam as mesmas paleta de cores, eram cores escuras, as casas eram todas iguais, com os mesmos tipos de janelas, as portas no mesmo lugar, até a escada que davam para a porta principal é igual em todas as casas.

O carro para em frente a uma casa toda escura, a casa tinha as paredes de fora de pedra clara, em baixo há dois portões de garagem de madeira escura, um do lado direito e um do lado esquerdo da casa, no centro tem uma escada, com grades de ferro preto, as escadas dão para a porta principal da casa, aonde tinha um pequeno espaço que parecia uma pequena varanda sem cobertura, e tinha uma grande de ferro preto. A porta principal é de madeira escura, e tem janelas de vidro nos dois andares, as janelas do andares de baixo são grandes.

𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora