55.Felicidades tio Finn

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[ P.O.V PHILLIPE ]

Encostado no peitoral da janela eu admiro as montanhas que decoravam o horizonte, o castelo de Windsor era o meu favorito por isso, um dos mais bonitos. Como de costume vínhamos pra cá quando queríamos reunir a familia e descansar, aqui estavam muitas lembranças da minha infância e por alguns momentos eu conseguia me sentir em paz. Minha atenção logo é chamada por  minha vó que acabará de chegar, sem demora corro até ela.

— Vovó! - Corro com os braços abertos.

— Meu garotinho! - Me abraça fortemente. - Como você está magrinho, a comida do palácio não é mais a mesma. - Começa a me analisar.

— Olha os meus músculos. - Mostro o braço. - Consigo até te pegar no colo! - A tiro do chão com facilidade.

— Phillipe! - Ela gargalha enquanto se segura em mim.

— Cuidado Phillipe, ela não é mais uma mocinha. - Tia Tânia ri.

— Pra nós é a mais bela das rainhas. - Noah se aproxima.

A coloco no chão e então ficamos aproveitando a companhia da mesma, eu e Noah sempre fomos muito próximos a ela. Essa era a única parte que eu gostava em ter toda a família reunida, vovó era a única que  fazia eu me sentir em uma família, seu abraço me dava o velho sentimento de estar em casa. Enquanto isso o resto da família conversava sobre assuntos chatos, sempre competindo pra provar quem era o mais bem sucedido, o primeiro da fila era Daniel e seu pai Oscar.

— Você está na primeira capa Phillipe, não quer ler? - Me mostra o jornal.

— Não me interessa. - Não lhe dou muita atenção.

Oscar era o irmão mais velho de minha mãe, a nossa única ligação era essa, eu nem ao menos o chamava de tio. Ele era um tirano, capaz de tudo para atingir seus objetivos, não importava quem estivesse no caminho. Seu filho Daniel também não era diferente, Oscar literalmente o criou como uma máquina em busca de poder e era nítido o quanto ele sempre tentava ser melhor que eu. A única parte agradável dele era ter Penélope ao seu lado como noiva, mas por sorte ela também percebeu o quão podre ele era, ele perdeu a única coisa boa que tinha.

— Resiliente e charmoso, foi assim que te definiram após a entrevista de ontem. - Tia Tânia diz sorrindo.

— Meu filho é um sucesso. - Minha mãe olha pra mim e sorri.

Agora ela estava sorrindo, tudo havia saído de acordo com o planejado, então pelo menos por agora eu era o seu "orgulho"

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Agora ela estava sorrindo, tudo havia saído de acordo com o planejado, então pelo menos por agora eu era o seu "orgulho". Mas eu sabia que assim que agisse por mim mesmo e não me deixasse ser controlado, a mesma voltaria a ser como sempre, essa era minha mãe, ou melhor, rainha Catarina.

Legados - Meu Eterno Shelby IIOnde histórias criam vida. Descubra agora