POR TRÁS DAS CÂMERAS - maze runner

11

Pov's Lívia.

[...]

Horas se passaram e Newt continuava incrivelmente puto comigo. Eu já sabia que iria sofrer e mesmo assim continuei ao lado dele, como já estava noite os meninos colocaram a música da casa no máximo. Tava parecendo até festa.

Fui ao lado de fora e as garotas estavam se divertindo, procurei Newt com meu olhar e o encontrei um pouco distante dali. Ele estava sentado quieto enquanto observava tudo e todos.

Ele me enxergou e rapidamente eu desviei o olhar, não tava afim de ficar aturando suas encaradas então fui novamente para a cozinha, abri o freezer onde tinha várias bebidas.

Achei a bebida que eu queria, Vodka. Coloquei em um copo e bebi tudo de uma vez. É a bebida que nos deixa embriagado mais rápido.

Deixei o copo onde estava e agarrei a garrafa comigo. Fui para perto da piscina onde todos estavam com música no último e comecei a dançar junto a eles.

Newt se aproximou de mim e tomou a garrafa de minhas mãos

— me devolve seu idiota - ops

— eu não quero te ver bêbada Lívia, não perto de mim.

— porque? A consciência de merda vai pesar pra você? Eu quero que se dane, me devolve isso

— você já ta bêbada né - ele perguntava

— não sei, talvez

Tudo parecia estar se distorcendo, a música as vezes ficava baixa para mim e depois voltava me dando um leve susto. Minha visão embaçada me deixava sem saber para onde eu estava indo.

Newt me devolveu a garrafa e me observou enquanto eu virava ela em minha boca, as meninas começaram a dançar em minha volta e eu perdi o Newt de vista.

Eu não conseguia mais ter controle sobre meu corpo, tudo estava rodeando e eu tinha alucinações que eu iria cair a qualquer momento. Não conseguia andar em minha linha reta, sempre bobeava para os lados.

Senti minha visão escurecer e minha mão esquentar, e não vi mais nada.

Pov's Newt

— LÍVIA, CUIDADO! - gritei para a mesma e corri em direção a garota.

Ela havia caído e deixou a garrafa cair em sua mão, com certeza ela tinha batido muito aquela garrafa pra se partir com tanta facilidade em sua mão. Eu só via sangue escorrer diante seus dedos e me culpava por ela estar naquele estado.

— DESLIGA A MÚSICA - Minho gritou e desligaram a música, todos se aproximaram para ver melhor como ela estava.

— como ela ta?? - Thomas chegou encima, todo preocupado

— deixa eu ver - Minho colocou seus dedos no pescoço da mesma sentindo seus batimentos cardíacos — ela ta bem só cortou a mão

— e isso não é bom, tragam algum pano pra estancar o vazamento - o sangue não parava de sair e eu estava ficando preocupado até demais com ela.

— aqui - sonya trouxe um pano e eu amarrei forte na mão da garota não deixando que o sangue continuasse saindo.

— foi muito fundo? - Thomas perguntou e logo eu respondi

— não, foi um corte de um ou dois centímetros mas foi um corte raso, não é algo sério, apenas alguns bandeids conseguem esconder o pequeno ferimento, eu sei lá porque pedi um pano

— você deve ter entrado em estado de choque ao ver ela assim, eu também fiquei do mesmo jeito mano - Thomas disse como se soubesse como eu estava me sentindo.