Capítulo 17

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Eu posto outro. 💋
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Pov: Miranda

Não sabia dizer se estava dormindo, acordada ou delirando de sono, mas eu escutei:

— Miranda? Eu te amo.

Fiquei em silêncio. Isso só poderia ser uma peça da minha mente perigosa e do meu inconsciente.

— Eu amo você. — Mesmo que fosse um sonho, eu nunca deixaria ela acreditar que eu não a amo da mesma forma.

Porque sim, eu amo essa garota, de um jeito que nem eu mesma tenho palavras para descrever todo o sentimento que envolve a gente.

[...]

Senti beijos serem distribuídos pelo meu rosto e sorri, ainda de olhos fechados.

— Que gostoso acordar assim. — Abri os olhos, me deparando com a morena me encarando com um sorriso lindo e olhos brilhantes. Os mesmos estavam clarinhos. Sorri.

— Bom, eu trouxe algo para comermos. — Sentei na cama e a morena colocou uma bandeja em meu colo. — Pérola me ajudou a fazer.

Olhei para a bandeja. Tinha café, panquecas, salada de frutas, bacon com ovos e, no canto da bandeja, uma rosa. Peguei a mesma e inalei seu cheiro.

— Obrigada, assim você me deixa mimada. — Falei.

— Você merece, amor. — Beijou minha testa, e eu sorri.

Meu dia não poderia começar melhor.

— Venha desfrutar comigo. — Chamei e comecei a comer.

A morena sentou mais perto de mim. Pude observá-la melhor: estava com o cabelo em um coque mal feito, um top preto e um shortinho branco colado em seu corpo. Suspirei e sorri.

Agradeci mentalmente por tê-la em minha vida. Comemos entre conversas e brincadeiras da parte da loira.

[...]

— Alô, mãe, que saudade... Eu sei, eu também te amo... Eu estou bem, e a senhora?... Eu não sei, você sabe que Samantha não gosta de ir pra aí... Sim, mamãe, por isso mesmo... Okay, irei conversar com ela... Okay, tchau, mande um beijo para papai. — Desliguei o aparelho e suspirei.

— Tudo bem? — Andrea apareceu na porta do closet, com uma toalha branca na cabeça e vestindo apenas peças íntimas.

Mordi os lábios, esquecendo por um segundo o que iria falar. Balancei a cabeça, afastando os pensamentos impuros que se formavam.

— Minha mãe.

— E o que tem?

— Convocou eu e Samantha para estarmos na casa da fazenda no final de semana. — Bufei, já sabendo o trabalho que Samantha iria dar para aceitar ir ver os avós.

— E por que parece tão preocupada, amor? — Se aproximou de mim e agarrou minha cintura. Suspirei, tentando não olhar para baixo.

— Você sabe, desde criança, Sam não gosta de ir naquela fazenda. — Andrea me deu um selinho.

— Fale com calma com ela, explique a situação e depois veremos o que fazer se ela não aceitar.

— Tudo bem. — Coloquei minhas mãos na sua nuca só para puxar seu rosto até próximo do meu, iniciando um beijo calmo.

Seu beijo era viciante, me prendia na atmosfera, uma bolha entre nós foi criada. O beijo foi sendo mais aprofundado, mais quente. Andrea passou suas mãos para minha bunda. Puxei alguns cabelos da sua nuca, o que fez a morena arfar entre o beijo. Senti minha bunda ser apertada de forma bruta e gemi entre seus lábios.

— Okay? Podem ir parando que eu tô entrando. — Escutamos a voz de Sam e nos separamos rápido.

Andrea me colocou na sua frente, talvez para esconder o volume entre suas pernas. Coloquei uma de minhas mãos para trás para ter certeza e apertei o membro dela, que se remexeu. Olhei para ela, que estava vermelha.

— Tudo bem? O que aconteceu, filha? O que eu falei sobre invadir meu quarto assim? — Olhei para minha filha, que nos olhava com uma careta. Tentei voltar minha mente para a terra e parar de pensar no que poderia ter acontecido se Sam não tivesse chegado.

— Vovó acabou de me ligar. — Afirmou.

— Sério? Por quê? — Achei estranho.

— Ela estava convidando a gente para ir na fazenda, mas eu disse que não estava afim, que eles poderiam vir para cá. Mas você conhece a vó Lilian, né? Ela adora aquele mato. Mas como é teimosa, aí eu falei... — Começou a divagar, andando pelo quarto, enquanto minha mão ainda estava por cima do membro de Andrea. — ...Eu falei que não ia porque não tinha ninguém da minha idade. Aí só surgiu a ideia de levar Andrea e agora Andrea está intimada a ir também. — Olhou para nós.

— Tô?

— Ok, chega. Sai de perto da minha mãe, Andrea. — Sam puxou a morena, que, em um movimento rápido, pegou a toalha que havia caído no chão e cobriu a parte de baixo do corpo, tentando cobrir o volume. — Que tarada, eu hein.

Sam saiu do quarto e eu tentava segurar o riso. Andrea estava de olhos arregalados e bochechas vermelhas.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora