Capítulo 18

1K 96 10
                                    

Qualquer erro, me avisem
__________

Pov: Miranda

Infelizmente, o final de semana havia chegado. Sam e eu estávamos no carro, a caminho da casa da minha namorada.

— Lara não vai? — Perguntei. Sam havia comentado que iria chamar a mesma.

— Não. — Fez biquinho. — Ela tem que fazer plantão hoje, mas garantiu que iria amanhã pela tarde.

Concordei. Lara e Sam estavam ainda mais envolvidas, e, bom, eu só tinha que aceitar e apoiar. Eu via como minha filha estava apaixonada pela ruiva. Entrei na rua onde fica o apartamento da minha namorada e avistei a mesma bem na entrada do prédio, enfiada com a cara no aparelho celular em sua mão e uma mochila na outra. Ela guardou o celular no bolso quando viu meu carro. Parei bem em frente a ela e abaixei o vidro.

— Preparada? — Falei e ela sorriu.

— Bom dia, amor. — Ela se pôs sobre a janela do carro para me dar um selinho.

— Bom dia. — Sorri. — Entra aí.

Andrea foi para a porta de trás e entrou no carro. A viagem de uma hora e meia até a cidade vizinha foi tranquila. Paramos no meio do caminho para abastecer o carro e as meninas comprarem besteiras na conveniência.

[...]

Quando enfim chegamos na fazenda Priestly, Sam teve que descer para abrir o portão que havia bem na entrada. Do portão de entrada até o casarão da casa eram quase 10 metros de estrada de areia. Estacionei o carro e descemos todas juntas. Meus pais estavam nos esperando na varanda do casarão.

— Finalmente. — Lilian saiu da varanda e veio nos cumprimentar. — Está radiante, filha. — Ela me elogiou enquanto me dava um abraço de boas-vindas. Abraçou Sam e logo em seguida Andrea.

— É muito bom ver a senhora também. — Andrea respondeu à minha mãe.

— Senhora, Andrea? — A mais velha revirou os olhos. — Apenas Lilian.

Andrea se limitou a assentir com as bochechas vermelhas.

— Vamos, eu fiz aquela torta de limão que você gosta, Samantha. — Vi minha filha dar um pulinho e abraçar a avó.

— Eu já falei que te amo hoje? — Sam disse, e vi minha mãe dar um tapinha no braço da menina e falar "interesseira" e minha filha fazer uma careta engraçada.

Adentramos a casa, e primeiro minha mãe mostrou em qual quarto cada uma ficaria. Eu, claro, no meu antigo quarto, e Sam e Andrea iam ficar nos dois quartos de hóspedes. Subimos e deixamos nossas coisas em cada quarto.

[...]

— Isso está divino, Sam... Lilian. — Andrea falou assim que começamos a comer a torta.

— Isso é o paraíso. — Sam completou.

— Emília me ajudou a fazer.

— Essa mulher tem mãos de ouro. — Disse, e minha mãe concordou.

— Matteo está na cidade. — Minha mãe soltou como quem não quer nada. — Passou aqui mais cedo, mas vocês não tinham chegado ainda.

— Matteo? E o que ele queria? — Perguntei. Fazia muito tempo que não via meu melhor amigo de infância.

— Ora, veio pra ver você, sabe que ele vem sempre pra te ver. — Me limitei a concordar.

— E como ele soube que eu estava vindo?

— Bom. — Torceu os lábios. — Eu posso ter deixado escapar.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora