13-OURO E TROCAS

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Olá meus queridos! Como estão?

Espero que curtam e gostem do capítulo de hoje. ;)

                 ☆ ☆ ☆ ☆

Quando as portas das celas se fecharam, Ragno e Fantôme ficaram se encarando por um tempo sem falar nada.

Depois que comprovaram que não tinha nenhum policial por perto, Ragno se vira para Fantôme e pega em suas duas mãos.

–Necesito te mostrar algo.-Ragno fala, soltando as mãos e indo em direção a sua cama, se abaixando e pegando algo entre o fino colchão e a base da cama.

Ele joga o objeto em direção ao homem sentado, que pega sem nenhuma dificuldade.

Fantôme estranha a atitude do homem, mas olha o objeto que foi tacado nele.

–O-Ouro!?-Fantôme fala, arregalando os olhos em choque enquanto trocava o olhar entre o ouro e o homem na sua frente.

Ragno da um sorriso convencido, se gabando na frente do seu garoto para impressioná-lo.

–Que bom que você também encontrou!-Fantôme fala animado, tirando o ouro que ele achou de dentro do seu bolso secreto.

Ele estava tão feliz que nem reparou Ragno ficando desanimado e ficando com uma cara birrenta.

–Nós podemos tentar conversar com alguns policiais corruptos para ver se conseguimos trocar os pedaços de ouro por algo útil.-Fantôme sugere, olhando para Ragno.

Ragno tentar disfarçar a sua cara ao ouvir a proposta e perceber que seu garoto o olhava.

–Tienes razón, amanhã me apresentas a los polícias para que podemos discutir cuál será lo mejor para hacer la troca.-Ragno fala, se deitando em sua cama.

Ele sabia qual era os policiais, no caderninho falava sobre cada um, mas ele queria ouvir o seu gatinho falando.

Fantôme dá um sorriso animado para o homem deitado.

Ele guarda os pedaços de ouro no bolso secreto e se deita em sua própria cama.

A última coisa que ele sentiu antes de dormir, foi algo subindo em sua cama.

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Fantôme dá um gemido de descontentamento, ele estava com uma preguiça enorme.

Ele boceja e se espreguiça, tentando criar coragem para abrir seus olhos e encarar o que lhe espera.

Depois de cinco minutos deitado de olhos fechados, ele se senta e abre seus olhos lentamente para se acostumar com a claridade.

Ao se acostumar com a claridade, ele olha para a cama do seu companheiro de cela, que ainda estava dormindo de costa para si.

Um sorriso malicioso sai de seus lábios, ele se levanta da cama e anda silenciosamente até a outra cama.

Quando estava na frente do homem dormindo, ele abaixa a sua cabeça até sua boca ficar perto do ouvido dele.

A sua boca se abre e puxa o máximo de ar, para depois assoprar no ouvido do homem desacordado.

Ragno dormia tranquilamente, mas algo de errado começa a acontecer e um vento gelado entra em seu ouvido, fazendo ele acordar em um pulo.

A sua cabeça bate em algo, fazendo a sua própria cabeça doer e um som de algo caindo é escutado.

–Puta merda, sua cabeça é feita de cimento?-Uma voz pergunta enquanto resmungava de dor.

Ragno olha para o chão, para se deparar com o seu garoto sentado no chão com uma mão em seu nariz que estava sangrando.

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