O primeiro ataque da Vertox

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Aconteceu alguma coisa? - Alan perguntou logo após notar seu rosto pálido.

Spam. Alguém me enviou uma mensagem sobre uma vaga de meio período e enviou um link. Esses criminosos estão cada vez mais ousados. - Ela respondeu sorrindo ironicamente.

O delegado assentiu.

Deveríamos voltar. Está tarde e eu não preciso lembrá-la que está sob prisão domiciliar até o momento.

Veio o delegado e foi-se o homem legal. - Ela disse entre aspas.

O que fez o delegado sorrir. Ele abriu sua carteira, deixou o dinheiro na mesa e saíram.

Eles ficaram de frente ao carro dela, que abraçou ele como um urso e isso o deixou estranhamente feliz. Ele retribuiu o abraço.

Obrigada por ter me tirado do stress, Alan. Eu realmente precisava de um momento com alguém diferente. - Ela se afastou.

Notícia ruim? - O delegado respondeu tirando uma mecha de cabelo do rosto dela.

Descobrir que meus pais faleceram e eu não posso voltar até minha cidade porque estou em prisão domiciliar. - Ela disse tristemente.

Não se preocupe, isso logo vai acabar. E, lamento pelos seus pais. - Respondeu, abrindo a porta para que ela entrasse.

Obrigada, delegado. - Disse a ele, observando a tela do seu celular acender repetidamente indicando que muitas mensagens estavam chegando.

Notando que era do grupo, ela ignorou, entrou no carro e partiu com o delegado atrás dela a escoltando.

No meio do caminho, com seu celular no banco do passageiro. Ela recebeu outra mensagem.

Era dele.

*Jake*

Alícia.
O que você queria com Alan?
Você estava me ignorando por causa dele?
Eu me importo muito com você.
Eu entendo seu silêncio e vou parar de me comunicar com você.
Mas ainda assim, vou te proteger.

Jake offline

Ler isso fez seu coração bater mais forte.

Sangrar e não doer. Essa era a verdade.

Mas não era isso que ela queria desde o início?

Pensando por um momento, ela estava tentando decidir se respondia ou não a Jake.

Ela decidiu não responder mais.

Há amores e dores que vem, mas quem permite que eles fiquem somos nós.

E Jake me deixou ir.

Então é hora de deixar ele ir também.

Alícia chegou em frente ao apartamento e estava exausta. Ela saiu do carro, agradeceu ao delegado, pegou suas coisas e guardou as chaves no bolso.

Ela observou Alan partir devagar e sorriu misteriosamente.

Enquanto caminhava até a porta do seu quarto, ela notou marcas de pegadas na escada. Ela sentiu uma sensação estranha, como se algo não estivesse certo. Mas ela ignorou e desbloqueou a porta.

Quando entrou em casa, Alícia foi direto para o quarto. Ela tirou a blusa e jogou-a na cama. Enquanto se virava, viu algo se mover atrás da cortina.

Ela congelou.

Os seus olhos se arregalaram de medo. A curiosidade a fez se aproximar lentamente da janela.
Ela segurou a cortina e lentamente a puxou para o lado.

Nevercity: Seu silêncio é minha armaOnde histórias criam vida. Descubra agora