A SOMBRA DA PERSEGUIÇÃO

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Luna entrou na cafeteria com um sorriso no rosto, avistando Luca já sentado a uma mesa, engrossando o café.

— Bom dia, Luca! — exclamou Luna, animada.

— Bom dia, senhorita Luna! O que pretende fazer hoje? Vai encontrar o Tom? — perguntou Luca, curioso.

— Provavelmente, ele virá me procurar antes. Ele me persegue — disse Luna, com um tom sarcástico.

— Tome cuidado! — alertou Luca, preocupado.

— Fique tranquilo, eu vou tomar cuidado — respondeu Luna, sorrindo para Luca, tentando tranquilizá-lo.

— Senhorita Luna, você está linda hoje! — exclamou Luca, admirado com sua beleza.

— Você também, Luca! Sabe, me impressiona o jeito que você gosta de mim! — disse Luna, toda contente.

— Bom, estou muito ocupado, preciso ir. Bom dia! — despediu-se Luca, levantando-se rapidamente.

Luna arrumou-se e, mesmo sabendo que Tom a procuraria logo, decidiu ligar para ele.

— Olá, bela dama — disse Tom ao atender.

— Bom dia, Tom — respondeu Luna, com um tom de irritação.

— À noite, você vai ficar comigo! — ordenou Tom, de forma possessiva.

— Hum, não sei se posso — disse Luna, sarcasticamente.

— Como assim? Você realmente está me contrariando? — perguntou Tom, surpreso.

— Desculpe, senhor! — provocou Luna, rindo.

— Não me chame de senhor! — retrucou Tom, com uma pitada de raiva.

**À noite...**

— Vem, entre no carro! — exclamou Tom, impaciente.

— Para onde vamos? — questionou Luna, desconfiada.

— Não te interessa! — respondeu Tom, de forma direta.

— Claro — disse Luna, com um tom de deboche.

— Você se encontrou com alguém hoje, além de mim? — perguntou Tom, com um olhar penetrante.

— Claro que não! — disse Luna, confusa com a pergunta.

— E esse perfume amadeirado? — indagou Tom, furioso.

— Não é você? Eu não sinto nada — disse Luna, realmente confusa, mas começando a ficar nervosa.

— Não minta para mim! — Tom se aproximou dela, segurando seu ombro com firmeza.

— Me solta! — gritou Luna, tentando se desvencilhar.

— Com quem você estava? — perguntou Tom, agora em um tom elevado, quase gritando.

— Me deixa em paz! — disse Luna, decidida a sair do carro.

— Você não vai a lugar nenhum, está me entendendo? — Tom puxou Luna de volta, bloqueando sua saída.

— O que você quer? — perguntou Luna, ofegante.

— Você! — Tom a beijou, com uma intensidade que a deixou surpresa.

Ele pegou Luna pela mão, inclinando-se para beijar seu pescoço, deixando marcas por onde passava. Enquanto a beijava, suas mãos exploravam seu corpo, paralisando-a. Tom descia os beijos até o peito, esfregando-se nela, enquanto puxava seus cabelos, causando dor.

— Tom, por favor! — disse Luna, com uma expressão triste e segurando o choro.

— Vamos para casa, hoje estou louco de desejo por você — disse Tom, com um sorriso malicioso.

Luna permaneceu em silêncio, soltando um suspiro doloroso.

— Você vai ser castigada. Não gostei da sua atitude — Tom sussurrou em seu ouvido.

**Na casa de Tom...**

Tom tirou Luna do carro à força e a levou para o quarto, jogando-a na cama e começando a despir suas roupas. Em vez de se deitar com ela, dirigiu-se ao armário.

— O que você está fazendo? — perguntou Luna, com medo.

— Eu sei que você estava com alguém e você é só minha, não entendeu? Agora você vai aprender a não me desobedecer! — disse Tom, segurando um chicote.

— Tom, o que é isso? — Luna começou a se afastar, apavorada.

— Vamos ver se você vai se encontrar com alguém agora — disse ele, mostrando o chicote.

— Tom, por favor, me perdoa, eu imploro! — suplicou Luna, desesperada.

— Eu não aceito perdões — Tom deu uma chicotada em Luna.

— Para, por favor! — gritou Luna, com um grito agonizante de dor.

— Aprenda a não desobedecer mais! — Tom continuou a aplicar batidas contínuas.

Depois de agredir Luna, ele finalmente cedeu aos seus desejos, levando-a de volta para casa.

[...]

Esse encontro sombrio deixou marcas, não apenas físicas, mas emocionais. Luna sabia que a relação com Tom era tóxica, mas estava presa em um ciclo de amor e dor que parecia interminável. Ela precisava encontrar uma saída, antes que fosse tarde demais.

CAMINHO DO CRIME [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora