CAPITULO 2

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oiii gente, comentem e deem estrelinhas pfv
:( bjsss <3

CENÁRIO 1
Em meio a uma reunião com os conselheiros, Criston Cole baixou sua cabeça ao rei, mostrando seu respeito. Ele se aproximou da Mão do Rei, Otto Hightower, resumindo em poucas palavras o que acabava de acontecer.

O QUE HAVIA ACABADO DE ACONTECER?
> Encontraram uma menina próxima à Antiga Valíria, de cabelos muito brancos e olhos violetas.  > Acertaram sua cabeça duas vezes, > ela os ameaçou e agora está nos aposentos do príncipe.

Otto se levantou, reverenciando ao seu rei.

— Majestade, creio que tenho um assunto a tratar. — Disse ele, pedindo licença em seguida. Seus passos eram rápidos, e seu olhar pensativo.

— Uma bastarda?

— O quê? — O homem de trajes verdes questionou o guarda real que caminhava logo atrás dele.

— Acha que é uma bastarda?

— Oh. — Ele bufou. — Quem sabe. — Otto deu de ombros, adentrando o cômodo do seu neto de um olho só, deixando o guarda do lado de fora. — Aemond? — Ele chamou a atenção dos dois, olhando para a garota. Sua pele era mais pálida do que a de um Targaryen comum, quase comum para uma doente, seu cabelo mais branco e seus olhos mais violetas do que ele já tinha visto. Não podia ser uma bastarda, foi o que ele pensou. — Por que a menina está ferida? — Questionou Otto a Aemond, que sorriu.

— Língua afiada.

— Alguém a viu?

— Não.

— Deixe-nos. — Ele disse, acenando com a cabeça em direção à porta.

— Não! Eu a achei... — Aemond se aproximava, mostrando sua impaciência e bravura em seu andar e tom.

— Deixe-nos. — O tom de Otto agora estava mais firme, e seus olhos confrontavam o Targaryen.

Sem dizer uma palavra, Aemond se retirou do seu próprio quarto, batendo a porta com força, deixando clara a raiva que o consumia. Otto fechou as cortinas, vendo que a luz incomodava a menina. De fato, em Valíria, luz não era algo tão presente.

Ele então se sentou na mesa de canto e serviu dois copos de vinho. — Sente-se, por gentileza. — Ele assentiu. — Acredito que não tenha sido bem tratada desde que chegou.

Anarys não demorou para o fazer. Ao se sentar, encarava Otto, seus gestos mostrando que a presença dela não o incomodava, mas ela sabia que, por alguma razão, incomodava. — Quero ir embora. — Disse ela.

— Você vai. — Ele deixou o copo que bebia sobre a mesa novamente. — Assim que me disser quem é você e de onde é.

Um sorriso foi o que ele recebeu. — Se não me deixar ir antes que o sol se ponha, sua cidade, que tem cheiro de merda, vai virar cinzas, velho.

— Cinzas? — Otto franziu o cenho. E então se levantou. — Guarda! — Os olhos de Anarys se arregalaram à medida que Criston Cole se aproximava.

— Leve a senhorita... — Sem resposta de um nome, ele continuou. — Ela irá me acompanhar.

Otto seguiu seu caminho, o mais curto e mais escondido, até a sala de reunião do conselho. Acreditando que todos ainda estavam presentes.

— O que é isso? — Rhaenyra falou, levantando-se. Ao ver Otto praticamente invadir a sala do conselho, com uma jovem sendo arrastada por Criston Cole quase pelos cabelos.

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