Lydia uma jovem cheia de sonhos, sendo a única filha de um monarca, ela se ver forçada a se casar com um desconhecido para salvar sua família da falência, mas ao descobrir um terrível segredo tem que tomar uma decisão que irá mudar a sua vida para s...
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Lydia Baelish
— Hoje o dia amanheceu tão lindo, preciso colher algumas rosas para enfeitar a sala de jantar, o papai vai adorar, era assim que a mamãe sempre fazia não é Bá? — Minha querida, você não precisa colher flores, peça para algum criado ir para você, e sim, sua mãe amava o cheiro que as rosas deixavam pela casa! — Eu faço questão de ir eu mesma colher as rosas! —Lydia olhava para a sua melhor amiga Bárbara filha da cozinheira com os braços cruzados. — Você fica muito engraçada com essa careta. — Você quer ir comigo buscar as rosas? — Você sabe que eu não posso, tenho que arrumar o seu quarto! — Não precisa, eu já deixei tudo organizado! — Não, você quer me colocar em problemas? Você sabe muito bem que não deve fazer os trabalhos dos criados! — Bobagem, isso pode ser o nosso segredo! — Lydia piscou para a Bárbara. — Você é terrível sabia? — Agora vamos colher as rosas. — as duas saíram de braços cruzados pela porta da cozinha.
******* David Baelish
— Mamãe preciso ter uma conversa séria com a Lydia. — Meu filho finalmente você vai tentar se aproximar de sua filha? — Eu preciso falar sobre o casamento que arrumei para ela com o filho de um amigo de longa data! — Meu filho, você não acha que ela está muito nova para se casar? — Mamãe ela já está na idade de debutante, além do mais a mãe dela se casou comigo com a mesma idade! — Eu sei meu filho, não quero ir contra a sua autoridade, mas você não acha que tem que se aproximar da sua filha? A final ela é a sua única filha, você nunca olhou para ela, nunca falou nada. — Ela está bem não está? Sempre teve tudo que quis, uma vida plena, cheia de mimos! — O mais importante você não deu meu filho! — Como assim o mais importante? — Amor meu filho, carinho e.. — Chega — David falou alterado. — Após o jantar leve-a para o meu escritório! — Você não irá jantar conosco? — Não, terei que resolver uns assuntos pendentes!
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Lydia Baelish
— Rosas vermelhas, está decidido! — Lydia tome cuidado para.. — Ai.. — Espetar o dedo — hahaha — Do que está sorrindo? — Você é muito desajeitada, eu pedi para tirar para você! — Eu consigo colher sete rosas. — Estou vendo. As duas se olharam e começaram a sorrir sem parar. — Vamos, já está quase na hora do jantar e temos que organizar a mesa. — Vamos. Ao voltar para o castelo e adentrarem direto para a sala de jantar as comidas já estavam sendo postas sobre a mesa e Lydia foi correndo para a cozinha para pegar um vaso colocar água e assim colocar as rosas vermelhas dentro. — Ficou lindo. — Obrigada Bá, espero que o meu pai goste! — Seu pai não irá jantar conosco. Quando Lydia olhou sua avó por parte de pai estava olhando para ela com um olhar triste. — Vovó por que ele não vem? — Ele tinha uns assuntos para resolver. Lydia encheu os olhos de lágrimas e correu em direção a escada para ir para o quarto sem olhar para trás.
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— Posso entrar? — Vovó, por que ele não gosta de mim? — Lydia falou com o rosto dentro do colchão aos prantos. — Ele ama você minha filha. — Não ama vovó, ele me odeia, o que eu fiz? Sua vó começou a chorar abraçada com a neta. — Você é muito amada minha querida, seu pai só está passando por momentos difíceis, que nem ele mesmo consegue suportar, você não tem culpa de nada, quero que você entenda. — Ele nunca falou comigo. — Ele vai cair em si minha filha, você vai ver! Lydia continuou no colo de sua avó enquanto as lágrimas desciam dos seus olhos. — Quero te contar uma coisa. Ela levantou o rosto para olhar para a avó. — Seu pai pediu para que depois do jantar você vá para o escritório dele, ele quer conversar com você! Os olhos de Lydia brilharam. — Sobre o quê? — Ele disse que não é para eu contar, ele mesmo quer ter essa conversa com você! — É muito sério? — Não se preocupe minha filha, vai ficar tudo bem! Sua avó se levantou e deu um beijo na testa da Lydia e saiu fechando a porta. — O jantar já vai ser totalmente servido, não demore para descer! Lydia apenas balançou a cabeça. Ficou olhando para o teto do seu quarto imaginando o que finalmente seu pai iria dizer, será que finalmente ele iria se aproximar dela? Ela ficou esperançosa. Logo ela foi para a sala de jantar e suas duas avós estavam sentadas a mesa conversando. Ela devorou a comida sem ao menos mastigar direito. — Meu amor para quê essa pressa? Ao menos mastigue a comida, você vai passar mal comendo assim! Sua avó materna era mais autoritária, ela ensinara tudo sobre etiqueta, a tocar o forte piano, ensinou latim e tudo que torna uma moça adequada para a sociedade! — Desculpe vovó. — Menina tola, para onde foi os seus modos? Lydia sorriu por baixo do guardanapo. — Sinto muito. Após o jantar o mordomo apareceu e comunicou para que a Lydia fosse ao escritório do pai.
******* David Baelish
David estava aflito por que iria encarar a filha cara a cara, ele sempre a observou pela janela do escritório quando ela estava no jardim sempre de longe, sempre mantendo distância, mas para essa ocasião ele tinha que comunicar pessoalmente. Isso estava o incomodando de verdade, ele queria poder pedir para a sua mãe comunicar isso para a filha, mas segunda a tradição o pai deve comunicar o matrimônio a filha e assim conceder a sua mão para o pretende escolhido. Ele ouviu batidas na porta. — É ela. — com licença papai. —Ela entrou com a cabeça erguida, com um olhar de curiosidade igual o da mãe, como ela se parece com ela, linda igual minha Flora. — O senhor queria falar comigo? — Lydia falou com a voz trêmula. — Sente-se. David virou as costas e ficou encarando a janela do escritório, os olhos marejados de lágrimas, ele não conseguia olhar para a própria filha sem querer chorar. — Você vai se casar. — O quê? — Lydia ficou perplexa. — Você já chegou na idade do casamento e.. — Eu não fui apresentada para a sociedade ainda. — Você será, no próximo baile você irá, e vai conhecer o seu noivo. — Olhe para mim! — Ela gritou. David travou, pois não esperava essa reação da filha, ela sempre foi obediente. Ele então a encarou. — Eu não estou pronta para me casar. — Ele é um bom rapaz é filho de um grande amigo da família, tem muitas posses. — Eu quero me casar por amor papai. Isso o quebrou por dentro. — Amor? Sabe o que o amor faz? Acredite um casamento por conveniência é muito melhor do que amor! — Mas papai.. — Falou choramingando. — Chega. — David falou alto. — Você vai se casar com quem eu mando, ele está viajando e logo retornará para Londres para o baile e você irá conhecê-lo, até lá não quero imprevisto e nem rebeldia, estamos entendidos? — Você não me conhece, se me conhecesse não estaria falando assim comigo! — Eu estou fazendo o melhor para você, você terá sua casa, sua família. — Achei que o senhor fosse minha família. Ela olhou para o pai, abaixou a cabeça e saiu. David sentiu vontade de abraça-la, de beijar a sua testa e falar que a amava, mas ele não conseguia, ele era um covarde! — Eu te amo minha filha — falou baixo.