Um começo de um sonho que logo virá um pesadelo

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A caminho de volta para a casa de minha grande amiga Mary, que provavelmente estará ajudando seus irmãos, vejo várias árvores que estão em época de dar frutos. Em minha caminhada pelas ruas de chão, levo uma pequena cesta com uma quantidade modesta de bolo que fiz para passarmos a manhã conversando sobre diversos assuntos do momento. À vista vejo Mary,em um pequeno aviso que estou perto dou um grito.

— Mary aqui estou eu! Logo em seguida aceno para a mesma.

— Senhorita Margaret pensei que nunca ousaria à chegar.Mary ironizou suas palavras

Com um pouco de cansaço por ter andando muito,Margaret chega ao lado de Mary que estava esperando em sua porta após escutar a mesma gritando para esperá-la.

— Por Deus Mary,não tem um pingo de consideração por sua querida amiga?Tento debochar da situação.

— Na verdade até tentaria ter um pouco de consideração de minha parte mas,ao ver que está atrasada 25 minutos,isso não é de acontecer nunca pela a sua parte certo? O que foi a questão de está tanto tempo atrasada? Mary argumenta.

— Ah isso? Para falar à verdade,sinto que uma grande coisa hoje estará prestes a acontecer...Mas o motivo do meu atrasado não tem nada a ver com isso,já percebeu que nessa primavera as flores e árvores estão mais bonitas? Um toque de veludo está acontecendo por toda parte. Margaret comentou.

— Estou deslumbrada que hoje,você não está tão...Antes de continuar sua fala Margaret à interrompe.

— Armagurada com a vida? Sim,estou.Margaret arruma sua postura.

— Sim,armagurada com a vida,gosto quando você de vez em quando rouba minhas palavras,mas chega de enrolação e vamos entrar logo para tomamos nosso grande chá da tarde.Mary abre a porta de sua residência e deixa Margaret adentrar primeiro.

— Não sei se você já sabe disso, mas,Chloe Burker foi desaforada em um grande evento da casa dela aonde só tinha possiveis pretendentes para ela,dizem as más línguas que ela está pretendendo fugir para a Europa.

— Tudo isso para não se casar? Ela está sendo hipócrita com ela mesma,por sempre está dizendo por aí,que se fosse por ela,nunca sairia desse lugar. Apontou Mary.

— Bom,como não podemos dizer é fazer nada a respeito disso,mas acho que Chloe não seria esse tipo de garota que fugiria para outro lugar. Esclareceu Margaret.

— Com pouca conversa que eu tive com ela deu a entender isso,mas acho que esse terrível boato,é só mais uma pura mentira de minha vizinha. Murmurou Margaret.

Com esse pequeno boato que ultrapassou em nossas grandes conversas enquanto arrumamos,nossa pequena etiqueta de belas damas em seu pequeno e horário do dia em que poderíamos fazer algo que nos deixamos mais à vontade consigo mesmas,o que não acontece com tanta frequência,após crescemos.

— Margaret estou lhe achando muito quieta,está em seus pensamentos aonde? Está apaixonada? Mary deixa sua xícara de chá perto de seus lábios antes de conseguir levá-los até sua boca.

— Ah,não é isso,estava pensando se poderíamos passear pela cidade antes mesmo de seus irmãos chegasse em casa após a caça deles,pelo o que você me disse na semana passada,hoje seria o dia da caça deles,se lembra? Margaret,se apronta e arruma se vestido levemente.

— Bom,hoje seria um ótimo dia mas,preciso ficar em casa e ajudá-los quando chegarem com qualquer tipo de animal que eles podem trazer...Isso é tão cansativo,vida de dona de casa não é nada fácil. Mary suspira.

Margaret deixa um sorriso escapar de seus lábios.

— Você fica rindo mas,pelo menos você compra no açougue aonde já veem sem os pelos,ou até mesmo despenados se for um ganso ou pato. Mary confessou.

O pesadelo de MaryOnde histórias criam vida. Descubra agora