Uma noite clara e limpa, com o vento fresco, e o som do mar tomavam o lugar conhecido pela beleza natural e a descontração, a praia.
Não sabia exatamente o que fazia alí, mas amava aquele lugar, como amei ela.
-Mas uma vez aqui. Hoje parece ta não tão cheio... Mas também, quem que vem a praia de madrugada, só eu mesma pra vir aqui.- Dizia a si mesma, uma garota que se aproximava do piso marcante da praia. Seus cabelos eram da cor de doce de leite, alaranjados; seus olhos eram azuis meio esverdeados, como o mar salgado; e sua pele era da cor da areia da praia. Definitivamente o lugar em pessoa.
-Uma garota? Não vejo ninguém além dela aqui... Ela parece estar sozinha, parece ser simpática, não é uma má ideia ir conversar com ela.- pensava a garota dos olhos esverdeados.- Ei!!!
-Ahn? A, Oie!...
-Tudo bem? O que você faz aqui essas horas na praia? e sozinha ainda.
-Tudo sim... Eu te pergunto o mesmo, por que esta aqui também?
-Eu adoro vir aqui, é como meu conforto diário sabe. E você não respondeu minha pergunta.
-Bem, eu não tava muito bem em casa, então pulei a janela e vim aqui.
-Ah legal.... Qual seu nome menina?
-Lidya.
-Que nome bonito, eu me chamo Selena, prazer!- Dizia elas. Um silêncio entre elas eram aparentes após a pergunta, pareciam que não tinham muito mas o que falar, mas queriam falar também.
-Lidya, eu gostei do seu cabelo, o estilo dele, e suas essas mechas azuis são lindas! Me lembram purpurina.
-Obrigada, eu mesma que cortei ele, e pintei ele.
-Mas por quê? É complicado o cabelo ficar bom assim só cortando por conta própria sem ser profissional.
-Existe uma frase que fala "o cabelo guarda memórias", eu escutei muito ela na minha infância, porque eu era uma criança que tinha um cabelo grande sabe, então essa frase era tipo um encosto em mim hahha.
-Então por que você cortou ele? Parecia ser lindo.
-Eu não tenho boas memórias, principalmente com minha família, então quando cheguei na adolescência comecei a cortar ele por conta própria. No começo minha família não gostava, mas hoje eles nem ligam mais pra isso, algumas pessoas não. Mas por exemplo, minha tia, ela sempre que me vê fala do meu antigo cabelo: "a, mas porque você cortou ele? Ele era tão lindo natural, e você ainda pintou de azul, era tão lindo antes. Por que você não deixa crescer denovo Lidya? ". Ela fala isso enquanto meche nele. É um saco escutar isso toda vez, nem gosto de lembrar da voz dela.
-Eu também tenho alguns familiares parecidos. Eles me questionam sobre toda a minha vida, parecendo que não tenho privacidade. É estranho é tedioso... Argh.
-Selena, você parece uma pessoa que entende os outros facilmente, sabia que isso pode ser uma qualidade sua? É complicado pra mim achar pessoas assim sabe.
-Oh, obrigada, Lidya! Você parece ser bem expressiva também, não sei se vai concordar.
-É, não concordo muito, só sou assim com pessoas novas, principalmente da minha idade. Aliás, quantos anos você tem?
-Quinze, e meu aniversário é dia vinte e cinco de setembro. E você Lidya?
-também tenho quinze, faço dia vinte e oito de maio.
-Hmm, que bom.. Olha, como as estrelas estão lindas! Me lembram minhas sardas, como a minha prima falava para mim!
-Sério? Posso vê-las, se não for desconfortante pra você...
-Oh ok! Mas como você vai vê-las nesse escuro?
-Eu dou meus jeitos.- Então, Lidya toca no bolso e pega um celular, um belo celular decorado, como de uma criança de 7 anos. Ela o pega e começa a mexer nele.
-Hm, o que você ta fazendo?
-Isso aqui, tome cuidado com seus olhos!
-Ok então.- Lidya liga a lanterna do celular, apontando ele para o rosto de Selena.
-Oh! Que lindos, realmente lembram as estrelas, e seus olhos o céu que tem nelas, é como uma constelação!
-Obrigada, nunca recebi um elogio tão bem estruturado como esse, hahha.
-Obrigada também.- As duas conversavam calmamente, e sempre observando uma a outra, como uma paisagem, sempre procurando algo para elogiar da outra.
-O cheiro do mar é ótimo, não é Lidya?
-É agradável, e me lembra pequenas e boas coisas da vida.- As duas riam, conversavam, e conversavam, como se tivessem intimidade a anos, como amigas de infância, sempre tendo o que conversar, sempre uma com a outra.
-E então ela fal- - Algo interrompe Selena, era o telefone de Lidya, que ligava a desesperadamente, mas com uma melodia boa.
-Me desculpe Selena, só um estante... Alô? Quem é?
-Lidya?! Ufa, ainda bem que você atendeu, onde você ta garota? Faz muito tempo que to te procurando, até te liguei umas quatro vezes!!
-Quatro?!! Osh, como eu não percebi....
-Vamos menina, você volte para casa, ta tarde, e não é hora de garota ficar fora de casa, são quase duas da manhã!!
-Ok, Ok! Já to indo. Tchau.
-Quem era?
-Minha mãe, tenho que ir, senão ela vem aqui e me leva pra casa a força, argh.
-Hahah, ok então Lidya, foi um prazer ter lhe conhecido, tomara que possamos nos vêr denovo algum dia sabe....
-Digo o mesmo. Tchau!
-Tchauu!- Lidya se afastava da praia, e de Selena. Selena a acompanhava com o olhar, até ela desaparecer.
-Tomara que possamos nos vêr denovo, Lidya. Lhe conheçer foi ótimo!- Sussurrava Selena. Ela após isso, olhou para o céu, e depois para o mar salgado.
-Esse mar me lembram seus cabelos das mechas azuis... Lindos! Ela tem sorte de tê-los, combinam com ela.- Pensava Selena. -Hm... Parece que esta tarde, concerteza óbvio. Bem, tenho que voltar para casa agora, senão vou ser arrastada hhahah.
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•𝗽𝗼𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗼𝗱𝗼 𝗹𝘂𝗴𝗮𝗿 𝗺𝗲 𝗹𝗲𝗺𝗯𝗿𝗮 𝘃𝗼𝗰𝗲̂?• ིྀ
Romance𝑈𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑎𝑔𝑟𝑎𝑑𝑎́𝑣𝑒𝑙. 𝐶𝑜𝑚 𝑢𝑚 𝑐𝑒́𝑢 𝑎𝑧𝑢𝑙; 𝑒 𝑜 𝑚𝑎𝑟 𝑔𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜; 𝑢𝑚 𝑝𝑖𝑠𝑜 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒; 𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑎𝑐𝑜𝑛𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑛𝑡𝑒. 𝐹𝑜𝑖 𝑙𝑎́ 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑖.