Minha Professora de Artes

Capítulo 20

Juntamente da calcinha o mais rápido que consegui e me ajeitei com os joelhos ao lado da cabeça de Regina. Me abaixei um pouco e logo senti seus lábios me tocando. Fechei meus olhos e suspirei com o lábio inferior entre os dentes.

— Você é linda. — Sussurrou

Apoiei minhas mãos na cabeceira da cama para não cair quando senti a língua de Regina passar sobre meu clitóris, deixando minhas pernas fracas. Levei minha mão direita até seus cabelos e os segurei com certa força, Regina levou suas duas mãos até minha bunda e deu um forte aperto me fazendo gemer baixinho. Sua língua me penetrou sem aviso algum e eu soltei um gemido um pouco mais alto, abaixei a cabeça para a olhar e ela já me olhava com seus olhos escurecidos pelo desejo. Sorri sacana começando a rebolar em sua boca, suas mãos macias passearam pelo meu corpo até pararem sobre meus seios, os apertando.

— Você é tão gostosa.

— Fale menos e me chupe mais.

Sua língua se moveu habilmente sobre meu nervo pulsante, me fazendo gemer e rebolar involuntariamente sobre sua boca. Observei quando Regina levou uma mão até minha boceta e acariciou minha entrada com dois dedos.

— Regina...

Eu sentia ela passando os dedos pela minha entrada os melando enquanto me chupava sem parar, se ela continuasse assim eu iria gozar a qualquer momento, mas eu não queria sem antes sentir seus dedos em mim.

— Mete logo! — Pedi impaciente. E a desgraçada sorriu!

— Descobri que gosto de ver você desesperada.

— É melhor você... Oh porra! — Fui interrompida quando seus dedos me invadiram sem aviso e delicadeza.

Me apoiei na cabeceira quando senti seus dedos começarem a se mover, saindo e entrando em mim. Meus gemidos foram aumentando conforme seus movimentos aumentavam também. Certeza que ela iria reclamar de dor depois por eu estar segurando seu cabelo com certa força, mas no momento ela não estava reclamando, então não me importei muito. Comecei a rebolar em seus dedos sentindo meu ápice chegando.

— Regina... Estou quase, não para por favor!

Seus dedos não diminuíram o ritmo e nem sua língua em meu ponto pulsante. Encarei intensamente seus olhos de Avelã, quando senti meu orgasmo chegando. Apertei com força a madeira da cabeceira e curvei as costas para trás, gemendo alto pelo quarto. Meu coração acelerou mais do que antes e minha respiração ficou descompassada, eu tinha a boca entreaberta tentando normalizar minha respiração enquanto ainda tinha os olhos de Regina nos meus.

— Você fica linda quando está gozando. — Eu sorri enquanto sala de cima dela. Me deitei ao seu lado e fiquei encarando o teto. Observei pelo canto do olho Regina se mover na cama e se deitar sobre mim, escondendo o rasto na curva do meu pescoço. Fiquei fazendo carinho com as pontas dos dedos pelas suas costas e mal percebi quando adormeci.

[...]

Acordei sentindo beijos pelo meu pescoço. Me remexi na cama, sentindo um corpo sobre meu quadril, abri os olhos e encontrei dois olhos castanhos me encarando, o cabelo desgrenhado e o sorriso delicado no rosto. Deus, ela é tão linda.

— Ei! Bela adormecida. Está na hora de levantar. — Segurei em sua cintura e a puxei para baixo, fazendo ela se deitar sobre mim.

— Que horas são? — Perguntei ouvindo minha voz sair rouca. Ouvi Regina suspirar em meu ouvido antes de responder.

— São quase oito. Preciso saber o que você quer para o jantar para eu poder prepará-lo. — Senti-me arrepiar quando seus lábios tocaram a pele de meu pescoço.

— Hum... Sinto que estou abusando de você. — Ela riu abafado contra meu pescoço. Me deixe te ajudar dessa vez.

— Você se lembra do que aconteceu hoje no almoço?

— Você precisa me ensinar! Um dia sairei de casa e eu não terei mais minha mãe para cozinhar para mim, por isso eu já preciso me preparar. — Ela riu, se afastando do meu pescoço para me olhar.

— Ok! — Se deu por vencida. — Tome um banho, estarei te esperando lá em baixo.-Assenti. Ela ia se levantar, mas eu a segurei pela mão e a puxei, levei minha mão até sua nuca e grudei nossos lábios em um selinho demorado.

— Agora pode ir. — Falei quando me afastei e vi suas bochechas coradas. Nos levantamos da cama e meus olhos automaticamente foram para sua bunda naquela calcinha minúscula. Mordi meu lábio inferior observando ela sair do quarto.

Neguei com a cabeça enquanto sorria e andei até o banheiro para tomar meu banho. Me banhei o mais rápido que consegui e logo estava no andar de baixo a procura de Regina. A encontrei na cozinha procurando algo nos armários, me aproximei sorrateiramente e a agarrei por trás ouvindo ela dar um gritinho assustada. Comecei a gargalhar em seu ouvindo enquanto ainda a tinha em meus braços.

— Idiota. — Resmungou

— O que você vai fazer?-Beijei seu ombro nu devido à regata que ela vestia.

— Estou na dúvida entre pizza ou hambúrguer, o que você prefere? — Inclinou a cabeça para trás em meu ombro, deixando seu pescoço livre para meus beijos.

— Hum... Difícil, mas acho que pizza. Podemos fazer hambúrguer amanhã no almoço e depois podemos estrear a piscina, o que acha? — Adentrei minha mão em sua regata e acariciei sua barriga a sentindo se arrepiar.

— Acho uma ótima ideia, mas eu não trouxe biquíni.

— Quem disse que vamos precisar de biquíni? — Sorri maliciosa. Regina se virou de frente para mim e segurou meu rosto entre suas mãos antes de capturar meu lábio inferior entre os seus. Suspirei entre o beijo e agarrei sua cintura colando seu corpo ao meu.

— Sua boca é tão viciante... — Sussurrou contra meus lábios antes de beijá-los novamente.

Após uma rápida sessão de amassos, começamos a fazer a pizza. Regina ficou encarregada de fazer a massa e eu do recheio. Fizemos apenas uma, metade queijo e metade pepperoni. Enquanto a pizza estava no forno, fomos até a sala e nos deitamos no sofá.

— O que você quer fazer depois da janta? — Perguntei. Regina ficou um tempo em silêncio parecendo pensar e logo abriu um largo sorriso.

— Já sei! — Observei ela correr até o andar de cima e sumir de minha vista. Poucos segundos depois ela apareceu segurando uma caixinha nas mãos que logo percebi ser de cartas. — Vamos jogas strip poker!-Me sentei no sofá e a fitei.

— Regina, eu não sei jogar isso. — Confessei.

— Não tem problema, eu te ensino. — Sorriu sacana. Suspirei derrotada e assenti.

— Tudo bem.

— Isso vai ser divertido...