Lisa sempre soube que há diversas maneiras de um destino se enlaçar a outro, no entanto ela jamais se preparou para a perda da sua melhor amiga e logo depois a obrigatoriedade de seguir o tratamento com um médico recluso, babaca, mau humorado, fecha...
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Bato na porta do escritório do James Wills e espero pacientemente ele pedir para que eu entrasse. Assim que adentro o escritório da sede da filadélfia, avalio cada detalhe do ambiente e logo depois analiso as pessoas presentes ao redor do Wills.
James Wills me apresentou cada uma das pessoas e segundos depois me sentei para analisar cada documento em cima da mesa, minutos se passaram e franzi o rosto calculando os possíveis traumas que uma pessoa sofreria em tamanha velocidade queda.
— Ele não saiu do local. — Afirmei intrigado com o caso, a única chance dele ter saído daqui é se tivesse acesso garantido a um hospital no momento que chegasse e como não tivemos nenhuma denúncia sobre isso era impossível que tivesse acontecido, pois alguém sempre dá com as línguas no dentes.
— Por que não? — Perguntou apressadamente a noiva do agente B19, o olhar da ruiva dizia tudo que eu precisava saber e deixava claro que era por ela que o James Wills estava movendo essa missão.
— Porque ele como médico sabia os riscos caso fizesse isso. — Peguei as várias imagens do local enfileiradas na mesa e comecei a espalhá-las para que cada um entendesse o que eu queria dizer. — Você disse que ela foi jogada do carro e estava sentada na porta atirando, certo? — Perguntei o que o James já havia me passado antes.
— Sim.. — Sussurrou.
— Bom, fazendo o cálculo da distância, a velocidade da batida seria tão forte que ela teria no um traumatismo craniano e várias costelas quebradas, além disso no relatório diz que havia manchas de sangue em outro local e que seria dali que ela desapareceu, no outro lado da via. — Apontei para a foto e confessei o que havia pensado. — Então, ele não estava seguindo vocês, ele estava indo de frente com vocês.. — Um suspiro chocante deixou os seus lábios e finalmente ela entendeu o que eu queria dizer.
— Estamos achando que ele pode ter ido para outro país. — Comentou o agente R parceiro da agente que estava visitando a Lisa nesse exato momento. Mexo a cabeça diante da sua afirmação negando o seu comentário. O mafioso não foi tão longe.
— Ele pode ter ido, mas acho improvável. — Digo descartando a ideia. — Um acidente como esse deixaria a garota com sequelas e não daria tempo de viajar, além disso ele sabia que iriam procurar por eles.
— Não só nós como a máfia. — Alertou novamente o agente e dessa vez concordo.
— Ele está infiltrado. — Comunicou James batendo com um soco na mesa e falando exatamente o que eu estava pensando. Havia alguém que não deveria estar em meus hospitais e de uma coisa eu sei, ele não ficará por muito tempo, assim que surgir burburinhos de agentes procurando alguém ele vai dar um jeito de sumir inesperadamente e apagar tudo como se nem tivesse tido ali.
— No FBI? — Perguntou a noiva do James com a voz carregada de surpresa.
— Não, ele está em um hospital trabalhando com a sua segunda profissão. — Disse o irmão da agente desaparecida.
