Até eu casei e tu não.

91 20 76
                                    

Muleke, vou me casar, posso?

Carambolas. Tem crianças lendo, se lembrem!! Tô brincando, vocês são tudo veios idosos e caducos precisando de dentadura lendo.

Então, depois do grande pedido, Minho e eu estávamos nas nuvens. Planejar um casamento enquanto mantinha a identidade secreta de Homem-Aranha era, para dizer o mínimo, um desafio. Cada reunião com o planejador de casamento tinha que ser interrompida por algum tipo de emergência que eu precisava resolver.

Um dia, enquanto estávamos escolhendo flores para a cerimônia, meu sentido aranha disparou. Tentei não parecer muito perturbado, mas Minho, sempre perceptivo, notou.

"Jisung, o que foi? Outro crime para resolver?" ele perguntou, meio sorrindo.

Suspirei. "Sim, parece que sim. Me dá dez minutos?"

Ele riu. "Claro. Vá salvar o mundo. Eu escolho as flores brancas, que tal?"

Dei-lhe um rápido beijo e saí correndo. No caminho, enquanto me balançava entre os prédios, pensei em como minha vida havia mudado. Não era apenas um super-herói agora; eu era um super-herói prestes a se casar com o amor da minha vida.

Quando cheguei ao local do crime, descobri que era um assalto a banco. Bem clichê, né? Pulei para a ação, usando minhas teias para desarmar os ladrões e, em pouco tempo, a polícia chegou para cuidar do resto. Nada fora do comum para um dia na vida do Homem-Aranha.

Voltando para o florista, encontrei Minho segurando um buquê de lírios brancos e rosas vermelhas. Ele olhou para mim com aquele sorriso que fazia meu coração acelerar.

"Que tal esses?" ele perguntou, levantando as flores.

Sorri. "Perfeitos. Assim como você."

Minho riu. "Sabe, Jisung, acho que ser casado com o Homem-Aranha vai ser a maior aventura da minha vida."

"Ah, você nem imagina," respondi, puxando-o para um abraço. "Mas prometo que vou tentar manter as emergências no mínimo."

Os dias passaram voando, e finalmente chegou o dia do nosso casamento. Eu estava nervoso, mas Minho estava lá, segurando minha mão e me lembrando de que tudo ficaria bem. A cerimônia foi linda, rodeada por nossos amigos e familiares.

No meio dos votos, senti meu sentido aranha disparar novamente. Olhei para Minho, que apenas sorriu e sussurrou: "Vai lá, herói."

Dei um sorriso envergonhado e saí correndo. Afinal, a cidade precisava de mim.

Quando voltei, coberto de poeira e um pouco desarrumado, todos estavam rindo e aplaudindo. Minho veio até mim, ajeitando meu cabelo bagunçado. "Pronto para continuar?" ele perguntou.

"Mais do que nunca," respondi, segurando sua mão.

E assim, sob os aplausos de nossos amigos e familiares, dissemos nossos votos e nos tornamos oficialmente casados. Foi um dia perfeito, cheio de amor, risos e, claro, um pouco de caos.

Nossa vida como casal casado era tudo menos normal, mas estávamos prontos para enfrentar qualquer desafio juntos. Porque, no final das contas, o que realmente importava era o amor que compartilhávamos e a certeza de que, não importa o que acontecesse, sempre estaríamos lá um para o outro.

Então, para todos vocês, veios idosos e caducos lendo essa história: amor verdadeiro existe, mesmo que envolva salvar o mundo de vez em quando. E acreditem, vale a pena cada segundo.

@HttpsGly ²⁰²⁴

O Espetacular : SpiderHan ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora