𝖈𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊

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𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐕𝐀𝐑𝐘𝐀 𝐏𝐄𝐓𝐑𝐎𝐕  𝐀 𝐍𝐄𝐂𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐄

𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐕𝐀𝐑𝐘𝐀 𝐏𝐄𝐓𝐑𝐎𝐕 – 𝐀 𝐍𝐄𝐂𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐄

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄

Tom Riddle raramente ficava impressionado. Em algum momento, ele aprendeu a desvendar facilmente as personalidades, deixando que sua forma mais verdadeira brilhasse diante de seus olhos. Ele era excepcional em revelar seus segredos, seus desejos sussurrados, e achava as pessoas ao seu redor superficiais. Era cômico, quase, como ele conseguia entender as pessoas com tanta facilidade sem nunca realmente se importar com ninguém. Um dom, ou uma maldição, Tom Riddle era o mestre da percepção.

Agora, no entanto, enquanto estudava Varya Petrov em seu comportamento mais inescrupuloso, ele não pôde evitar a sensação de tensão que tomou conta de sua traqueia. Ele estava surpreso, sim, ele podia admitir isso. Ele estava ciente do conhecimento profundo da garota sobre magia negra, mas pensava que ela era muito branda para realizar tais feitiçarias. Ainda mais, ele nunca havia considerado que ela mexia com necromancia e espiritualismo, presumindo que seu treinamento consistia principalmente em magia marcial, um currículo semelhante ao de Durmstrang. E ele não sabia o que pensar sobre isso, percebeu, porque não gostava de ser provado errado, e a garota continuava a surpreendê-lo sempre que ele baixava a guarda.

— Surpreso, Riddle? — Ela perguntou, quase de forma imperiosa, divertida pelo fato de que o garoto a estava estudando com algo semelhante à admiração. Ela tinha esperado isso, de certa forma, quando decidiu trazê-lo com ela, mas ainda era revigorante ver o monitor da Sonserina olhá-la com o menor indício de respeito.

— Sim — ele admitiu, e agora era a vez dela encará-lo. — Eu não imaginava que você tivesse interesse em necromancia e espiritualismo. Na verdade, eu nem sabia que isso ainda era praticado.

— Talvez não em escolas estabelecidas, não, mas quem se importa com um pequeno castelo no meio de uma floresta esquecida? — Ela respondeu e então puxou o livro que havia comprado. — Eu o encomendei especificamente da Transilvânia, e pedi que cobrissem o título com um feitiço.

Ela entregou a ele, e seus dedos percorreram as saliências do título – Os Contos de Beedle, o Bardo. Para o olhar desavisado, parecia um livro de contos de fadas comum, mas quando Varya passou a mão sobre as encadernações, sua verdadeira forma apareceu. A Arte do Oculto: Necromancia e Rituais.

— Esperta — murmurou Tom. — Bruxinha esperta.

Varya riu, pegando o livro de seus braços e colocando-o no centro de seu pentagrama. Ela se posicionou no meio, os olhos percorrendo um dos rituais que havia aprendido durante seu quarto ano. Este livro, velho e desgastado, era seu livro didático na época.

Sentia-se em casa, embora não soubesse se podia chamar o castelo disso. Varya nunca teve realmente um lar, mas tinha familiaridade. Sim, era isso, familiaridade.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋𝐒 | 𝐓𝐎𝐌 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 {+𝟏𝟖}Onde histórias criam vida. Descubra agora