sangue e porcelana.

Boneca de porcelana

Natalia Ivanova nasceu nos subterrâneos frios de uma Rússia pós-soviética, onde o poder era disputado pelas sombras. Desde cedo, foi criada por seu avô, um ex-militar endurecido pela guerra, que a treinou nas artes da luta e da sobrevivência. Sob sua tutela severa, Natalia aprendeu não apenas a manejar armas com habilidade mortal, mas também a usar sua beleza como uma arma tão afiada quanto uma faca.

Sem mãe nem pai, Natalia cresceu entre assassinos e espiões, sua vida uma dança perigosa entre a violência das ruas e a intriga dos corredores de poder. Seu único parente além do avô era um tio distante, cuja lealdade era tão incerta quanto a neve na primavera russa. Ele frequentemente a guiava nos caminhos escuros da máfia, ensinando-a a manipular, a enganar e a sobreviver a qualquer custo.

Apesar de sua educação brutal, Natalia desenvolveu uma aura de serenidade e elegância. Com olhos que podiam matar tão facilmente quanto seduzir, ela rapidamente ganhou a reputação de ser tão perigosa quanto bela. Sua presença era uma mistura de graça mortal e mistério, uma combinação que atraiu aliados e inimigos por igual.

À medida que Natalia crescia, seu avô a preparava para assumir um papel maior no império sombrio que ele construíra. Ela se tornou uma peça valiosa no jogo de poder, sua astúcia rivalizando com a de qualquer homem na sala. Mas por trás de sua máscara de frieza, Natalia carregava o peso de suas escolhas e a solidão de uma vida onde a confiança era um luxo perigoso.

Natalia Ivanova era mais do que uma simples mulher na máfia russa. Ela era uma arma afiada, forjada no calor do conflito e moldada pela brutalidade de sua educação. Seu destino estava entrelaçado com o sangue que ela derramava e as alianças que ela quebrava, em um mundo onde a beleza era tão mortal quanto qualquer faca.