Jimin é alguém cujo muitos temem, ser o consigliere da máfia italiana só trouxe inimigos para si e para pessoas que ele custa a todo momento poteger, por isso que em sua vida pessoal ele não se abre em hipótese alguma para o amor.
Frio, irresistíve...
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Jungkook
Quanto mais Jimin me abraçava, mais meu corpo se encolhia dentro de seus braços, para chorar um pouco mais. Seu cheiro forte aromatizava cada centímetro da minha pele e diminuía a dor insuportável do meu coração.
Odiava chorar na frente das pessoas, principalmente desconhecidos. Hoseok e Seokjin sempre me acalmavam e ajudavam nas minhas piores crises, eles eram minha família, sempre cuidamos uns dos outros. Mas agora, vendo os olhos de Jimin oscilariarem entre o vermelho e os negros intensos, nenhum dos dois se aproximaram.
Contudo, eles não desviaram a atenção de nós. Os três homens que descobri os nomes a pouco tempo, estão um tanto surpresos, talvez o metido a charlatão aqui, nunca tenha tido um instinto protetor com ninguém. A mesa estava tomada por um silêncio enigmático, ninguém dizia nada, apenas nos observavam quietos demais.
Até uma voz com um sotaque francês completamente irritante quebrar a quietude à nossa volta.
— Nunca imaginei que os grandes da nera iriam ficar de babá. – Arqueei uma sobrancelha e encarei o homem de olhos azuis claros, pele clara e cabelos loiros acobreados. Afastei um pouco de Jimin e seu cheiro forte e enjoativo de maracujá fizeram minhas narinas arderem. – Sinceramente, Ângelo deveria dar algo mais divertido para vocês fazerem, principalmente para você, Park. – Ele piscou para Jimin e empurrei meu pirceng com a língua, sem gostar nenhum pouco da maneira que ele se dirigiu ao alfa.
— Acredite, a presença deles é mais agradável do que a sua, Bernard. – Yoongi foi áspero em suas palavras, dava para sentir a fagulha entre eles.
— Tão ácido. – Bernard colocou a mão no bolso da sua jaqueta e sorriu. – Taehyung não te adestrou da maneira certa? – Provocou e Yoongi tentou se levantar, mas foi impedido.
Taehyung tirou o cigarro do bolso de sua calça e acendeu, mesmo tendo um aviso na entrada do restaurante, dizendo que era proibido fumar ali, ele tragou do mesmo jeito.
— Você é engraçado Anouk. – Soltou a fumaça, sorrindo de lado. – Seu pai pediu para nós abafar aquele seu casinho, e é dessa maneira que você nos agradece? – Taehyung estalou a língua e negou com a cabeça de um jeito quase sádico. – É melhor rever seu lugar, querido, ou podemos dar um jeito de jogar tudo aquilo na midia outra vez.
— Não precisa assustar ele assim, Tae. – Namjoon que até então observava tudo em silêncio, igualmente a mim e aos meus amigos, falou sarcástico. – Ele morre de medo de perder a cabeça para o papaizinho dele. – Seokjin revirou os olhos e tomou um bom gole de champanhe. O conheço o suficiente para saber que ele estava com tédio daquele assunto.
