Capítulo 15: Seu perfume em minha roupa

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Como descrever o que sinto nesse momento?

Bom… talvez seja importante começar pelo fato de Lillian estar envolvida romanticamente com a minha mãe.

Isso nunca passou pela minha cabeça!
Tenho tantas perguntas…

A forma que elas se olham é tão… genuína.
Nunca imaginei que minha mãe gostava de mulher, muito menos quando essa mulher é sua inimiga, ou melhor… era!

Outra coisa muito importante…

Lena.

Saber que minha namorada perdoou a mãe, transbordou meu coração de alegria, pois sei o quanto isso a deixava triste, toda essa raiva e sentimentos ruins que ela nutria por Lillian.

Sei que vai levar um tempo para elas ficarem totalmente bem uma com a outra, mas o primeiro passo já foi dado.

Ah! E também me senti aliviada por saber que Lillian não me odeia mais, e que os presentes eram apenas uma intenção boa.

E Alex… bom, ela ainda parece ter um pouco de dificuldade em aceitar que Lillian mudou, mas ao menos abaixou a arma, e isso já é um grande passo vindo dela.

Agora, Lillian Luthor faz parte da nossa família!

— Vai… pega. Não está envenenado, relaxa!
— disse Alex, oferecendo uma taça de vinho para Lillian.

— Alex! — mamãe repreendeu, retornando da cozinha com mais taças de vinho.

Agora, ela e Lillian já estavam vestidas “adequadamente”.

— Então — pigarreei, buscando os olhos de Lillian. — Como isso… aconteceu?

— Também estou curiosa — Lena acrescentou, sentada ao meu lado e de Alex.

— Foi no período da minha depressão. Estava perdida e desejava me matar todos os dias.
— Lillian iniciou. — E em uma das minhas caminhadas solitárias pelas ruas da cidade, de algum jeito vim parar aqui, seguindo um caminho que meu coração almejava.

— Aquela noite estava chuvosa e muito fria.
— Eliza se pronunciou. — E ela apareceu na minha porta, ensopada e tremendo de frio. Não consegui resistir ao meu instinto protetor e recusar ajuda.

— Você salvou a minha vida — disse Lillian, olhando para ela.

— Eu apenas fiz o que era certo, meu amor.

Ah… eu não aguento tanta fofura.

— Eu não sabia que você estava nessa situação, mãe. Por que não me procurou? — Lena perguntou.

— Eu não estava pronta para ser lançada para longe com palavras dolorosas, eu não aguentaria a sua sinceridade naquele momento, filha.

— Mas, e a mamãe? Ela não te disse nada… doloroso? — perguntou Alex, mexendo o líquido dentro de sua taça.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora