Owen com sua respiração irregular olhos assustados e a cabeça a mil suas mãos tremiam enquanto cavava freneticamente
-merda merda Sarah
Owen se pergunta como isso foi acontecer a segundos atras Sarah ria em seu ombro e agr ele a joga com delicadeza dentro do buraco improvisado
-eu tive que fazer isso Sarah--dizia Owen com lágrimas nos olhos passando os seus dedos molhados por sangue pelo rosto pálido sem vida de Sarah
-se eu não posso te ter ninguém pode--owen
Cobre o corpo de Sarah com a terra molhada da floresta o sangue escorria pela poça de água que se formava pela chuva q acaba de começarOwen ficou de joelhos na lama, as mãos trêmulas apoiando-se no chão. Ele sabia que teria que desaparecer, fugir antes que fosse tarde demais. o medo se entrelaçava dentro dele, formando um nó apertado que ameaçava sufocá-lo.
Com um último olhar para o monte de terra recém-formado, Owen se levantou com esforço. Ele precisava seguir em frente, mas sabia que aquela noite assombraria seus sonhos para sempre. Enquanto se afastava, as lágrimas continuavam a escorrer, misturando-se com a chuva implacável que caía do céu sombrio.
Owen pega sua bicicleta o foge pela estrada de terra
Os dias que se seguiram foram como um pesadelo contínuo para Owen. Ele vagava sem rumo, escondendo-se nos cantos mais sombrios das cidades pequenas que cruzava. Cada rosto desconhecido nas ruas parecia olhar para ele com desconfiança, como se pudesse ver a culpa estampada em sua testa.
Owen evitava olhar para trás, com medo de que a sombra de Sarah o seguisse. No entanto, sua mente não lhe dava descanso. As lembranças daquela noite assombravam seus sonhos, transformando suas noites em uma sucessão de pesadelos. Ele acordava suando frio, o rosto de Sarah sem vida ainda fresco em sua memória.
As notícias locais continuavam a reportar o desaparecimento de Sarah, e Owen sabia que a polícia estava investigando. Ele se perguntava se alguém suspeitaria dele, se a terra revirada naquela floresta revelaria seu segredo terrível.
Cada vez que ouvia uma sirene ao longe, seu coração disparava. Ele se tornara um homem à beira do colapso, vivendo com o constante medo de ser descoberto. A culpa o consumia dia após dia, corroendo sua sanidade lentamente.
Em um dia chuvoso, enquanto procurava por abrigo em uma cidade desconhecida, Owen viu um jornal local em um café. O título gritava em letras garrafais: "Polícia faz apelo por informações sobre o desaparecimento de Sarah Miller". Uma foto de Sarah, sorridente e radiante como ele a lembrava, olhava para ele através da página.
As mãos do mais novo tremiam ao segurar o jornal. Ele mal conseguia respirar enquanto lia o artigo que descrevia a busca incansável da família e da polícia por respostas. A imagem de Sarah o encarava, seus olhos pareciam penetrar na alma dele, acusando-o silenciosamente.
Ele precisava fugir novamente. Não podia mais ficar naquela cidade, onde cada esquina parecia trazer-lhe um novo olhar de suspeita. Owen pagou rapidamente pelo café e saiu às pressas, a mochila pesando como um fardo em seus ombros.
O garoto sabia que não podia continuar assim para sempre. Precisava encontrar uma maneira de se redimir, de fazer as pazes com seu passado. Mas cada tentativa de justificar suas ações parecia vã diante do vazio que agora preenchia seu coração.
Ele continuou a vagar, um homem sem rumo, um fugitivo de sua própria culpa. Enquanto a chuva continuava a cair implacavelmente sobre ele, Owen se perguntava se algum dia encontraria paz novamente, ou se o fantasma de Sarah o perseguiria até o fim de seus dias.
-a culpa não é minha eu a amava só a protegi eu não sou um monstro -owen tentava se convencer
Ele voltou para sua pequena casa e ateou fogo na mesma tentando forjar sua própria morte fez uma identidade falsa indo para o aeroporto
-então senhor Ethan o senhor deu sorte a única passagem de ida que vou ter aqui e pra Montpellier--dizia a atendente enquanto lixava suas unhas o olhando com desdém
Owen a olha com o seu maxilar travado estava nervoso nunca tinha saído do país suas mãos tremiam levemente enquanto segurava sua pequena bagagem velha
-pode ser --dizia o garoto tentando olhar nos olhos da moça
-fica 1705$ cartão ou dinheiro?-pergunta a moça enquanto procura a maquininha em seu pequeno armário enferrujado
-Dinheiro--o mais novo a entrega as notas com suas mãos trêmulas
-Devia ter falado antes-- a atendente reclama logo a entregando a passagem--seu voo e daqui 30 minutos no portão 3c
Owen pega a passagem e corre pelos corredores do aeroporto tentando achar o portão logo chega enfrente a porta a fila estava grande dividindo os econômicos dos executivos dos da primeira classe
Owen se dirige com timidez para a fila econômica depois de minutos e minutos logo consegue entrar no avião ele coloca sua mochila no bagageiro e se senta no banco Owen olho para a janela e se assustaVê Sarah sentada na asa do avião seus cabelos estavam cobertos de galhos sua pele pálida como a neve Sarah o olhava nos olhos
Owen balaça a cabeça tentando descer a imagem dessesperada e olha para a janela novamente Sarah não estava mais lá
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Tormento Obsessivo
HorrorOwen amava Sarah e ele faria de tudo para ter ela..... nem que fosse morta