Oi,me chamo Augusto

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"como eu fui parar na fazenda do Coronel José Inocêncio?"
Lá estava eu,dando uma volta com o meu carro,sabia muito bem que estava perdido,porém não entrei em desespero,a vista desse interior é linda demais. Parando meu carro na frente de uma casa no meio da fazenda,vejo que meu celular estava sem sinal,então desci do carro,tirei meu óculos escuro e comecei a gritar querendo atenção de alguém.
Ô?? Alguém? Alguém mora aqui?. Gritava batendo palmas.
Te repente uma senhora de idade abre a porta,me encarando toda séria.
O que houve esse moço?. Perguntou a senhora.
Poderia me dizer onde estou?. Perguntei perdido.
Oxente,você estar pisando na casa do coronel Inocêncio,o dono do cacau. Respondia a senhora gargalhando.
Eu me perdi dona,não faço ideia de como voltar pra casa. Falei refletindo na minha burrice.
Se acalme homem,entre venha. Respondia a senhora.
Entrando naquela casa,era de moda antiga mas bem gigante,indo até a cozinha,observava a senhora colocando uma xícara de café para mim.
Agradecido. Respondi no mesmo tom de bondade dela.
Me sentei e fui tomando o café,ela então se sentou ao meu lado e me observava sorrindo.
Pois me conte,quem é o moço?. Perguntou ela.
me chamo Augusto. Respondi.
me chamo Inacia,o que Augusto trabalha?. Perguntava Inacia.
sou advogado,moro no Nordeste e vim pra cá na Bahia passar umas férias mas acho que me perdi da casa alugada. Falei coçando a cabeça.
Opa,quem é esse ai Inacia?. Perguntava uma jovem,cabelos longos claro e nada simpática.
Patroa Mariana esse é Augusto. Dizia Inácia.
Prazer em conhecer as senhoras,mas eu tenho que ir. Respondi me levantando.
Ir pra onde? Se chegue rapaz,Inocêncio tem que conhecer o doutor. Respondia Inacia sorrindo.
Obedecendo suas ordens,esperei esse tal de coronel para conhecer,fui até a sala onde vi uma imagem de Nossa Senhora,me benzi assim que vi ela e me sentei no sofá. Te repente chegou,um homem de idade abrindo a porta,me encarando ele parou de andar e ficou cara a cara comigo.
Te conheço rapaz?. Perguntava ele.
Senhor?! Então é o senhor,coronel Inocêncio?!. Perguntei o encarando.
Ele próprio. Respondeu ele apertando minha mão.
oia ai,o Inocêncio,o doutor Augusto se perdeu no caminho e veio procurar ajudar aqui,o bixinho estava perdido. Respondia Inacia sorrindo.
Oxente,então aquele carro é seu?. Perguntou coronel.
É sim,mas eu já vou indo. Respondi.
Prazer em conhecer Augusto. Respondia coronel apertando minha mão.
Não vai ficar pro almoço?. Perguntava Mariana.
Agradecido,Vou procurar uma casa aqui perto. Falei vendo eles concordarem com a cabeça.
Andando pelo meu carro denovo,paro em um bar,que vi que estava movimentado de velhos bebendo e comendo.
O dono,um copo de Brahma. Pedi vendo o senhor abrir o litrão de Brahma.
Boa tarde. Respondia ele.
Boa,tem algum tira gosto?. Perguntei com um pouco de fome.
Tenho camarão,Caranguejo,salada e feijoada. Respondia o dono.
Eita que cheguei no lugar certo! Me ter uma feijoada. Falei sorridente.
Esse sotaque não é daqui não mas é parecido. Falava o senhor.
Sou Nordestino visse. Respondi com firmeza.
Ah! Tome aqui seu cume. Respondi o senhor.
Passei cinco minutos,terminei a feijoada rápido mas demorei por causa da Brahma,terminei o litrão junto com o senhor,ficamos conversando,o dono desse bar é muito fofoqueiro.
Oxente,estava conversando muito mas veja bem,sabe me dizer aonde tem lugar pra eu dormir??. Perguntei vendo ele me olhar meio estranho.
Único lugar é a casa de dona Jacutinga. Respondeu ele.
Pois irei ir lá!. Afirmei.
Ele apontou a casa,que é uma casa grande,Chegando lá tinha uma moça bonita,de cabelo loiro e um belo sorrisão.
Opa,o que posso ajudar?. Perguntou ela.
A moça é dona Jacutinga?. Perguntei vendo ela sorrir.
Sou não,Ela já se foi faz tempo mas a casa estar aqui. Respondeu ela.
Primeiramente sou Augusto,quero dormir nessa casa,o dono do bar falou que aqui tem abrigo. Falei vendo ela fica me encarando.
Entre,venha. Respondeu ela.
Opa meu fio,tudo bem?. Perguntou uma senhora varrendo a casa.
Tudo sim. Respondi.
Prazer eu sou Sandra viu,você pode dormir nesse último quarto. Apontava ela.
Agradecido. Respondi.
Deixando minhas malas lá,eu pensei como eu sou louco de chegar em um bairro onde eu não conheço e ser tão bem tratado desse jeito.

Amante do Damião Onde histórias criam vida. Descubra agora