— Fudeu! — exclama Luna, apressada.
— O que aconteceu? — pergunta Luca, preocupado.
— Ontem, tirei informações do Tom e ele soltou que está investigando a gangue Santoro, da chefe Luna Santoro. Ele sabe quem somos e conhece a nossa gangue — revela Luna, nervosa.
— Fudeu! Você não pode de jeito nenhum parecer suspeita, e ele não pode descobrir quem você é. Mas ele só sabe isso? — questiona Luca, com a mente a mil.
— Pelo que ele falou, sim. E quatro quilos de droga foram perdidos no mar; apenas dois quilos foram encontrados — informa Luna, apreensiva.
— Isso é o de menos. Precisamos descobrir o que ele sabe sobre a nossa gangue. Tente descobrir — diz Luca, determinado.
— Certo. Ah, e falando nisso, você conseguiu descobrir algo sobre o relatório? — pergunta Luna.
— Não. O escritório dos dois estava trancado — responde Luca.
— Eu vou descobrir agora o que será esse relatório — afirma Luna, saindo da sala de Luca.
Luna se dirige a Dominic.
— Que história é essa de relatório? E por que você disse que eu autorizei? — questiona Luna, com um tom firme.
— Eu pedi autorização ao Luca — explica Dominic, sem se intimidar.
— Mas eu sou sua chefe! Por que você disse para ele que eu autorizei? — insiste Luna, indignada.
— Era um relatório urgente — justifica Dominic.
— Eu quero ver isso agora e saber sobre o que se trata! — exige Luna.
— Descobri que o Tom traficou uma arma para o México — revela Dominic.
— E você não me contou? — pergunta Luna, surpresa.
— Você estava no encontro — responde Dominic, tentando se justificar.
— Tá bom, Dominic, mas eu quero ver esse relatório — reafirma Luna.
— Estou indo buscar — diz Dominic, levantando-se.
— Preciso ir buscar um negócio na rua. Já volto, e é sua ordem avisar a todos — instruí Luna, enquanto se dirige para a porta.
— Ok, senhorita — responde Dominic, acenando com a cabeça.
Luna na rua:
— Olha, olha, olha quem temos aqui, se não é a famosa Santoro! — diz Antônio, com um sorriso sarcástico.
— Cala a boca! Não me chame pelo nome aqui — responde Luna, tentando manter a calma.
— O que veio fazer aqui? Buscar mais umas de suas encomendas que você costumava pegar com o Victor, em vez de mim? — provoca Antônio.
— Antônio, fica quieto! Não coloca nosso nome nessa conversa — retruca Luna, irritada.
— E o que você vai fazer? Vai chamar o Tom para te defender? — questiona Antônio, rindo.
— Se você tá com inveja porque eu te demiti, fala sério! Você sempre teve uma queda por mim; eu via seus olhares — diz Luna, desafiadora.
— É, eu sempre vou ter essa quedinha por você — afirma Antônio, prensando Luna contra a parede.
— O que você tá fazendo? Me solta! — grita Luna, assustada.
— Vou matar a saudade, senhorita Luna — diz ele, passando a mão pelo corpo dela.
— Me solta, seu filho da puta! — tenta se desvencilhar.
— Onde você pensa que vai? — pergunta Antônio, segurando-a.
— Me deixa ir agora! — exige Luna.
— Não deixo não! — diz ele, dando um tapa na coxa de Luna.
— Isso é abuso! Eu vou te pôr na cadeia! — protesta Luna, furiosa.
— E você vai junto, depois que eu contar tudo sobre você e seu namoradinho — provoca Antônio.
— Lava a sua boca para falar de mim! — grita Luna, tentando se afastar.
— Sua mal-amada! — diz Antônio, começando a passar a mão no corpo de Luna enquanto dá chupões em seu pescoço.
— Sai! — grita ela, desesperada, tentando se livrar dele.
Antônio continua abusando de Luna, deixando chupões em seu pescoço e descendo as mãos pelo corpo dela, tentando tirar suas roupas. De repente, Luna grita:
— Me solta, seu filho da puta! — e consegue escapar por baixo dos braços de Antônio, saindo correndo em direção ao carro.
Ela foge e vai para a casa de Tom.
— Luna, o que você tá fazendo aqui nesse estado? — pergunta Tom, preocupado ao vê-la.
— Tom, me ajuda, por favor! — diz Luna, chorando enquanto corre para abraçá-lo.
— Olha como você tá! Com quem você estava? — pergunta Tom, com um olhar sério.
— Tentaram me estuprar e eu fui abusada! — revela Luna, em desespero.
— Quem foi o filho da puta que fez isso? Eu vou matar esse desgraçado! — diz Tom, furioso.
— Ele chama Antônio. É um ex-funcionário meu. Ele fez isso por vingança por eu ter o demitido — explica Luna, ainda tremendo.
— Eu vou acabar com ele! Onde você estava? — pergunta Tom.
— Vamos, eu te mostro — responde Luna, decidida.
— Você tá bem? — pergunta Tom, preocupado.
— Agora sim, mas na hora foi horrível! — responde Luna, tentando se recompor.
Eles vão até o local, e Antônio está lá.
— Foi ele! — aponta Luna para Antônio.
— Eu vou matar ele! — diz Tom, com raiva.
— Não precisa de tudo isso! — implora Luna.
Tom sai do carro furioso e vai tirar satisfação com Antônio. Enquanto se aproxima, ele tira uma arma do bolso e a aponta para a cabeça de Antônio.
— Foi você, né, seu filho da puta? Foi você que fez aquilo com a minha namorada! Você vai queimar no inferno, seu desgraçado! — grita Tom.
— Foi sem querer! Eu não sabia que ela era comprometida! Eu não fiz nada, só dei em cima! — defende-se Antônio, nervoso.
— E você tem coragem de mentir para mim? Se você visse o estado dela, você não teria nem coragem de olhar na cara dela — diz Tom, enfurecido.
Tom atira no peito de Antônio e sai correndo para o carro.
— Vamos embora antes que chegue alguém aqui! — ordena Tom.
— Não precisava disso! — diz Luna, ainda em choque.
— Eu devia voltar e matar ele de vez! — afirma Tom, decidido.
— Ele vai morrer agonizando de dor — diz Luna, com uma expressão de determinação.
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CAMINHO DO CRIME [Reescrita]
Fiksi PenggemarLuna, uma gangster, é enviada por sua gangue para conquistar Tom Kaulitz, o temido mafioso da cidade. Sua atração se transforma em paixão, e Tom faz de tudo para protegê-la. Ao descobrir o verdadeiro motivo de Luna, ele se vê dividido entre vingança...