Capítulo 21 👩🏿‍🔬🪽

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Me levanto quando começo a sentir que a dor estava aliviando aos poucos

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Me levanto quando começo a sentir que a dor estava aliviando aos poucos. Estou parecendo uma montanha russa, está aumentando e abaixando ao mesmo tempo.

Devagar, vou andando na direção da porta do meu quarto, mas paro novamente quando ouço bater de assas. Me viro na direção e me surpreendo pelo no que vejo .... Um, pássaro grande pousa no chão, voltando para a sua forma humana e vejo quem é.

Se já não soubesse quem é, ao sentir a minha marca no meu quadril queimar um pouco.

Galvan levanta a cabeça e se levanta do chão, vindo na minha direção e me puxa assim que me alcança, deixando a mão em minha cintura e me abraça.

-- Por que você está aqui?  Por que foi embora do ninho? O que aconteceu para estar sentindo essa dor? – Me bombeia com perguntar uma atrás da outra.

Quando vou dizer, olho para baixo ao sentir algo descer pelas minhas pernas. Arregalo os olhos ao ver sangue.

Com toda a certeza isso não é menstruação.

-- Galvan? – Falo um pouco assusta. 

Antes dele fazer algo, a porta é aberta e meu irmão entra com rapidez, olhando para todos os lados.

-- Estávamos entrando no carro quando virmos um gavião entrando pela sua janela e .... Quem, é ele? Como passou por mim sem eu ... – Olha para mim, mas se cala quando vê o sangue no chão. – Mas ... –

-- Hugo, por favor. Pegue uma roupa para o Galvan. – Peço e solto um gemido de dor, me apoiando no peitoral do pássaro a minha frente.

Meu irmão não diz nada, mas saí do quarto, mas consegui ouvir ele perguntar ‘’ E que nome é esse? ‘’ quase dou risada, mas mordo os lábios ao sentir aumentar a dor.

-- O que aconteceu? Estou sentindo um cheiro fraco de macho em você .... Já, senti esse cheiro. – Seus olhos ficam dilatados, ficando mais escuro.

-- Meu ... PAI ... – Grito com a cólica que sinto. Noto ele chegar os olhos e respirar fundo, logo a dor diminuindo. – Ele tentou tocar na minha mãe e acabamos brigando, ele chutou a minha barriga e senti algo descer minutos depois. – Falo tudo entre dentes.

Ele se aproxima mais de mim e começa me cheirar por inteira, parando na minha barriga, descendo o olhar para o meio das minhas pernas.

Seu aperto na minha cintura fica forte, seus olhos não saí do sangue e o que estava pensando acaba de se confirmar.

-- Aqui. – Hugo aparece já esticando a calça e a blusa. – Isso foi aquele desgraçado? Então ele levantou a mão para a mamãe e bateu em você. – Seu olhar estava baixo, as mãos em punho.

Ele escutou.

Sou pega de surpresa quando Galvan me pega no colo e sai do quarto, deixando o meu irmão para trás, não dando a mínima para ele.

-- Galvan? – Ele me olha de relance, seus olhos estavam de cores diferentes, seu aperto está bem forte em mim. – Notei seu olhar de desprezo. –

Ele nada diz, já saindo de casa, vendo minha mãe e o seu peguete, vulgo, meu tio. Eles nos olham surpreso e logo assustados quando ver sangue. Minha mãe vem correndo, mas fico assustada Galvan mostra as garras e quase acerta a minha mãe se não fosse pelo meu tio a puxando.

Olho para ele, vendo o seu olhar de raiva e desprezo. Ele nunca olhou assim para as pessoas humanas que moram perto da, ou na floresta. Mesmo sendo sempre sério e calado, ele nunca fez essas coisas.

-- Não toque nela, humana. – Solta um trinar.

-- Temos que levar a .... O que houve? – Hugo pergunta se aproximando.

-- Podemos ir logo? – Solto um gemido de dor. Escondendo o rosto no peitoral do homem me segurando, sentindo o cheiro dele.

-- Vamos. – Galvan somente sai andando entrando no carro, assim como o meu irmão fez e minha mãe e tio fazem o mesmo. Aperto o braço o Galvan, também descontando a raiva que eu estava dele por tentar avançar n minha mãe.

-- Amor? Você está gravida? – Dou de ombro.

Não quero falar disso, mas sei o que está acontecendo, demorei para notar, mas infelizmente notei tarde .... Ou, não.

Respiro fundo, tentando me manter acordada, já que o sono estava começando a bater. Galvan toca no meu rosto, mas não olho para ele, ainda estou irritada e assustada por ele ter avançado na minha mãe.

-- Se controle, as pessoas vão ficar assustada com os seus olhos estando assim e vão chamar a polícia. – Falo de olhos fechados.

Aos poucos vou ficando mais sonolenta, sentindo o meu corpo pesado e com a quentura dele, fico mais com vontade de chegar os olhos.

 Assim que o macho para perto do que parece o hospital, saio do carro e entro naquele lugar, vendo muitos humanos por perto e me sinto desconfortável com isso

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Assim que o macho para perto do que parece o hospital, saio do carro e entro naquele lugar, vendo muitos humanos por perto e me sinto desconfortável com isso.

-- AJUDEM AQUI. – Solto um resmungo quando aquele macho grita bem perto de mim.

Um humano se aproxima com a roupa branca, olha para minha fêmea no meu colo e arregala os olhos, logo chamando outros humanos e se aproxima.

Ele tenta pegar ela, mas a aperto mais e trino baixo. Me aproximo daquela maca, coloco ela deitada na mesma e os humanos si puxando ela.

-- Quem irá preencher a ficha dela? – Uma mulher se aproxima, vindo mais para o meu lado. Me sinto irritado.

-- Eu preencho. Sou a mãe dela. – A fêmea que parecia a minha companheira sai com a mulher.

Sigo o caminho que aqueles humanos levaram a minha fêmea, ouvindo passos atrás de mim, sabendo que o macho que vinha. Minha ave estava agitada ainda, sentia ele me arranhando fortemente.

Eu ainda estou com aquele cheiro em meu sentido, seu de quem se trata e irei fazer ele pagar. Quando me abaixei próximo dela, sentir o cheiro da barriga da mesma, soube que estava perdendo o meu filhote que nem sabia que estava ali e creio que nem ela.

Esse humano se arrependerá de ter nascido. Deveria ter matado ele quando tive a chance. Mas juro que desça vez ele não me escapa!

-- O que você é da minha irmã? – O macho se senta perto de mim.

O cheiro dela estava na porta a minha frente, mas não posso entrar, isso vai tirar o foco deles dela e não vão ajuda-la.

Não o respondo, permanecendo calados. Sei que ficou brava e assustada quando tentei ferir sua mãe, mas não consegui me conter, foi mais forte que eu. Se eu fazer qualquer coisa com o macho ao meu lado, ela nunca me perdoará.

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