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|LUNA|

Estava na sala pintando as unhas de Olívia enquanto víamos série. Quando começou a escurecer eu e coimbra voltamos pra casa de praia, mas ele logo saiu com Marçal dizendo que ia comprar algumas coisas para comermos.

- eai amiga, como você é o Marçal estão? - tampo o esmalte

- ah, acho que bem. - sorri. - sabe acho que ele tá diferente agora, sinto isso. - suspira sorrindo de lado.

- olha, já te falei né. - a encaro. - só quero que isso esteja te fazendo bem, se você está feliz eu to feliz. - sorrio

- acho que criamos mais maturidade sabe... também é a última vez que eu tento. - ri

Olívia e Marçal se conheceram quando estávamos no primeiro ano do ensino médio, ele por ter tomado bomba continuava no terceiro. No início tudo era lindo, paixão de escola... mas acabou extendendo para fora dela. Ouve erros dos dois lados, ambos se machucaram muito e eles ficavam nessa de terminar e voltar incansavelmente.

Escuto a porta da sala ser aberta e os meninos entrarem cantando.

- Hoje eu vou para na gaiola. - Marçal da uma reboladinha.

- fica de marola. - Coimbra completa rindo, colocando algumas sacolas na mesa.

- que animação é essa? - Olívia levanta balançando a mão para o esmalte secar.

- sabe né minha ruiva, o sobrenome do pai é animação. - vai até ela lhe dando um selinho.

- Você é um bocó isso sim. - coimbra dá um tapa na cabeça dele. - esse porra tava lá no mercadinho falando pra senhorinha do caixa que a gente era um casal, e a véia acreditou.

Solto uma boa gargalhada.

- Para amorzinho temos que declarar nosso amor ao mundo. - Marçal diz alisando o braço de coimbra.

- meu ovo, para com essas graça que sou bandido mal. - senta do meu lado. - segura seu homi aí Olívia.

- Eu divido ele com você, tem problema
não. - Olívia diz rindo

Ficamos rindo por um bom tempo das gracinhas de Marçal enquanto fazíamos a janta.

[...]

Jantamos e ficamos vendo filme, já era 23:47 da noite quando Coimbra decidiu que ia me levar no tal lugar que ele tinha comentado mais cedo.

Saímos da casa e andamos pela praia, som das ondas quebrando contra a areia nos acompanhava enquanto caminhávamos de mãos dadas, a brisa do mar trazia um ventinho frio mas gostoso.

Logo, um deck com uma cabaninha surgiu à nossa vista, entramos e ela estava iluminada pela luz suave das velas que havia espalhadas por toda parte. Algumas flores estavam dispostas em arranjos delicados, e o chão estava coberto com edredons e almofadas macias.

— Meu Deus, que lindo. — sussurrei, emocionada.

— Queria que fosse especial.— respondeu ele, puxando-me para o centro da cabana. — Porque você é especial para mim.

— Eu amei. - deposito um selinho em sua boca.

— Então amorinha não sou muito bom com as palavras e pa. - sorri coçando a
cabeça. — mas queria dizer que passamos por muita coisa juntos, ainda estamos passando... E a gente nunca oficializou nada. - suspira. — caralho garota eu te amo muitão, então queria saber se você que ser mermo minha mulher. - faz uma pausa. — namorar comigo tá ligada?

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