Um resquício do passado

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Alexia estava vestida com uma camiseta branca simples, sem estampa, uma calça jeans azul e um casaco bege casual. Seu cabelo estava solto e ela não estava usando nenhum maquiagem, o que dava a ela um ar natural, mas ainda profissional.

Quando o hacker a viu, ele ficou surpreso com a beleza dela. Eles se apresentaram formalmente.

Meu nome é Alexia, investigadora particular. - Disse ela.

Eu sou Noah.

Enquanto eles se apresentavam, Alexia também não pôde deixar de notar a beleza do hacker. Ele tinha cabelos pretos, com alguns fios jogados no rosto. Ele tinha uma pele clara, lábios bem definidos, e os olhos pretos intensos e cílios grandes, que lhe davam um ar sedutor.

Alexia seguiu Noah, para dentro da casa.

Ele a levou até uma sala, que era escura, iluminada apenas pelo brilho dos monitores do computador. As paredes estavam pintadas de preto e havia poucas janelas, o que dava à sala um ar de mistério e sombrio.

Havia cabos e fios espalhados pelo chão, e o ar estava cheio de energia estática. O computador estava posicionado no centro da sala, com vários monitores conectados a ele.
Noah, se aproximou do computador e sentou na cadeira, digitando alguns comandos.

Eu descobri algumas coisas sobre o RedEye que você precisa ver. - Disse ele, virando a tela em direção a jovem que sentou ao lado dele.

As informações revelaram que RedEye era um site de buscas para pessoas desaparecidas que operavam no submundo negro.

Eles atuavam ilegalmente dentro da Darkdep, uma plataforma digital onde hackers e criminosos trabalhavam em segredo, oferecendo seus serviços a preços baixos e clandestinos.

Alexia olhou com atenção para a tela, sentindo uma mistura de interesse. Ela sabia que era perigoso se envolver com essa gente, mas precisava saber mais sobre a RedEye e suas atividades ilícitas.

Eu descobri que eles se apresentam como especialistas em encontrar pessoas desaparecidas, como filhos, pais, netos ou parentes perdidos, ou mesmo pessoas que foram apenas frutos de uma noite. - Explicou Noah. — As pessoas contratam seus serviços, mas outros hackers acabam invadindo o site, descobrindo dados das vítimas e começam a ameaçá-las para que paguem mais.

Se a RedEye é tão correta, como não percebem a invasão? E por que eles continuam atuando no submundo negro da internet? - Perguntou Alexia, confusa.

Existem algumas possibilidades. - Disse Noah. - Uma delas é que eles realmente se preocupam em proteger seus clientes e acham que atuar no submundo é a melhor maneira de fazer isso, já que permite trabalhar na ilegalidade. Outra possibilidade é que eles achem que ninguém invadiria um sistema de um site com o mesmo propósito.

Isso é tão difuso. - Disse Alexia, balançando a cabeça. — Mas acho que faz sentido. Eles devem pensar que não há ninguém que iria se interessar em invadir um site que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas na clandestinidade.

Mas eles estão errados. - Disse Noah. - Há sempre alguém que quer se aproveitar dos outros, e esses hackers invasores, são um exemplo disso. Mas há mais uma coisa. - Disse Noah. — Eu consegui hackear o celular da vítima, Candance, e descobri que ela estava conversando com o dono do site, Dylan.

Ele abriu o celular e mostrou a Alexia a conversa. Candance estava pedindo para eles encontrarem um homem com quem ela queria falar, mas não sabia onde ele morava ou quem era.

Precisamos descobrir quem ela queria encontrar. Se encontrarmos o nome, descobrimos a próxima pista. - Disse ela confiante.

Você está subestimando minhas habilidades. - Disse Noah com uma risadinha.

Nevercity: Labirinto de segredos - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora