REUNIAO IMPORTANTE

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**Dia seguinte**

— Bom dia! — diz Tom, se espreguiçando, enquanto o sol entra pela janela.

— Bom dia, Tom! — responde Luna, sorrindo ao ver o rosto dele.

— Dormiu bem? — pergunta ele, observando-a com um olhar curioso.

— Nem deu tempo de dormir! — diz Luna, soltando uma leve risada, tentando esconder a tensão que ainda trazia consigo.

Eles se arrumam, trocando olhares e sorrisos, tentando manter a leveza do momento.

— O Bill vai até sua casa com você hoje — informa Tom, com um tom sério.

— Por quê? Você não confia em mim? — questiona Luna, um pouco ofendida, cruzando os braços.

— Eu confio em você, mas não confio nas pessoas — diz Tom, olhando nos olhos dela, transmitindo sua preocupação.

— Se é sua ordem, tá bom — aceita Luna, suspirando, percebendo que ele estava apenas tentando protegê-la.

Bill leva Luna até sua casa. Durante o trajeto, o clima entre eles é tenso, mas Luna tenta relaxar.

— Entregue! — diz Bill, sorrindo ao parar o carro.

— Obrigada, Bill! — responde Luna, grata, enquanto abre a porta.

— Eu te acompanho até a porta — diz Bill, saindo do carro.

— Não precisa! — insiste Luna, balançando a cabeça.

— Ordens do Tom — afirma Bill, mantendo-se firme.

— A gente tá literalmente no portão da minha casa! — diz ela, saindo do carro, um sorriso de exasperação nos lábios.

— Tchau, gatinha! — despede-se Bill, piscando de forma brincalhona.

— Deixa o Tom ficar sabendo que você me chamou de gatinha! — diz Luna, entrando em casa com um olhar divertido.

Bill vai embora, e Luna suspira, sentindo o peso da situação.

— Luca, eu estou totalmente na merda! — exclama Luna, preocupada, assim que entra.

— O que tá acontecendo? — pergunta Luca, com a expressão séria e preocupado.

— O Antônio tentou se vingar de mim e tentou me estuprar. Ele meio que conseguiu abusar de mim — revela Luna, a voz tremendo de angústia.

— Não acredito nisso! — diz Luca, em estado de choque, seus olhos se alargando.

— Só que o Tom deu um fim nele — informa Luna, tentando esconder o alívio que sentia por Tom ter feito algo.

— Ele matou o Antônio? — pergunta Luca, espantado, a preocupação aumentando.

— Não sei se ele morreu, mas ele deu um tiro no peito dele — responde Luna, com um tom sombrio.

CAMINHO DO CRIME [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora