6- Sol & Ongsa

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– Ah, então não era a Luna mesmo... - Suspiro depois de terminar de ler para Ongsa.

– Parece frustada...

– ...

– Importa se for ela ou não? Parece que você gosta dela.- Ongsa me olhou com um olhar compreensivo.

– Eu não gosto... Tentaria se ela fosse a escritora, mas não é, e provavelmente ela gosta da sua irmã. - aponto para Luna que conversava com Aylin.

– Ah, Aylin? Isso explica muito... - Você só estava saindo com ela por achar que ela era a autora? E se a pessoa que escreve não for nada do que você imagina?

– Eu já aceitei a ideia de que pode ser uma garota, sinceramente não acho que possa me decepcionar com alguém que escreve coisas tão lindas de mim...

– Você parece mesmo gostar disso né?

– Eu admito que espero a semana todinha pra esse momento, é divertido e mesmo que não dê em nada, essa experiência eu não vou esquecer nunca.

– Entendi, E se fosse uma das suas amigas, você ainda aceitaria? - Ela está olhando de uma forma diferente dessa vez, como se estivesse tentando me ler ou algo assim, sinto minhas bochechas queimarem sob o olhar intenso de Ongsa sobre mim.

– Contanto que não seja, Mercúrio, ou as estrelas... Acho que sim.
Aliás como se já não bastasse querer saber quem é o ou a Terra, agora quero saber quem é esse Tal de vênus que parece tão encantado com a Wan...

– Quem sabe se eles ou elas se sentirem mais seguros eles não começam a Assinar, ou algo assim.

– Verdade, A curiosidade tá me matando, Ongsa! - Balanço seu corpo enquanto falo e a abraço depois. - Obrigada por não rir das minhas bobeiras.

– ...

– O que foi? – ela está corando, meio paralisada.

– Nada, de nada. – sorrio fraco.

– talvez eu devesse escrever um poema também, mas é complicado quando não sei pra quem entregar...

– Digamos que eu conheça uma pessoa que sabe quem é o Terra, você pode me entregar e eu peço pra ela entregar por você.

– VOCÊ CONHECE?

– Sim... Mas ela não me disse quem é bom, duvido que você consiga fazer ela falar. – ela apontou rapidamente com a cabeça pra trás, implicando que era a Aylin.

– Ah, logo ela? – suspiro frustrada.
– quero saber logo quem é.

– Você é impaciente, né? – ela riu.

– Impaciente não, curiosa.

– Ah sim, entendo. – o tom de ironia na sua voz né faz bater em seu braço de forma brincalhona.

– Cala a boca, Ongsa!

Anonymous Writer-23.5Onde histórias criam vida. Descubra agora