Oie, sou um adulto de 30 anos, amo crianças, me chamo Dylan. Sempre quis ter filhos mas descobri que não posso, pois causaria grandes problemas ao bebê e para a minha futura mulher.
Atualmente estou solteiro, moro em uma casa bem distante da cidade, podemos dizer que é em um lugar deserto.
Quando anoitecia não era possível ver as casas que moram na minha rua, não temos poste no nosso bairro, fica tudo bizarro. Eu já me acostumei com barulho, as vezes a noite podemos escutar crianças chorando ao lado de minha casa, nunca fiz perguntas aos meus vizinhos. Confesso que eles são meio anti-sociais. Quase todos dali.
Eu me sinto bastante sozinho, morar sozinho é a pior solidão, por isso tive a ideia de adotar uma criança, para alegrar meus dias com seu sorriso sincero. E assim foi, foi dali que conheci Robert, um menino de 7 anos de idade, ele foi o único que a minha cidade propôs adotar, pois era o que estava mas tempo lá.
A primeira noite de Robert na minha casa foi um pouco perturbadora, Robert não conseguia dormir, ele gritava muito, na minha mente era apenas um pesadelo normal. Mas quando reparei que Robert realmente estava pálido, corri rapidamente para consolar ele, disse pra ele que ele não precisava ficar com medo, não havia nada que poderia machucar ele.
Robert se acalmou e aos poucos foi pegando no sono, quando tudo ficou em silêncio, fui para meu quarto descansar.
Amanheceu, Robert já havia acordado e estava sentado de frente ao espelho, reparei que a cor dos seus olhos estava meio diferente. Não liguei muito e fui preparar o almoço, pois havia acordado tarde.
Preparei o almoço rapidamente, imaginei que Robert estivesse com fome, fui até ele, e novamente ele estava no mesmo lugar. Chamei ele, ele não havia escutado, chamei novamente, ele não escutou. Quando percebi que alguma coisa estava errada já era tarde demais.
Naquela noite Robert gritava agonizada mente, porque a faca não o matou antes que acordasse. Então a dor foi pior, eu fiquei feliz por vê-lo sentado olhando para o espelho. Ele não morreu totalmente, ainda posso vê-lo sofrer novamente, só que dessa vez pior.
- Por isso gosto de adotar crianças, é mas satisfatório vê-las morrerem.