Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.
AVISOS: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Virgindade, Perda de virgindade
Em algum lugar, em algum momento, Ochako se lembra de ter lido algo sobre o que fazer em primeiros encontros. Alguém parece ter decidido que transat no primeiro encontro não é uma boa ideia, e em geral, ela segue essa recomendação, não porque acha que é o certo a se fazer moralmente falando nem nada disso, é só... algo simples para evitar dor de cabeça caso ela saia com alguém que não era tão assim de confiança.
Enfim: não, Ochako não costuma transar no primeiro encontro. Então, por que ela quebrou essa recomendação auto-imposta e convidou o Bakugou pra entrar quando ele a acompanhou até em casa depois de chamá-la pra jantar? Por que ela nem se deu ao trabalho de inventar uma desculpinha boba do tipo "quer entrar pra tomar um café?" e só perguntou se ele queria esticar a noite mais um pouco? Por que ela nem esperou até que eles chegassem a seu quarto e já foi se agarrando a ele pelo corredor? Ela sinceramente não sabe.
Talvez porque tecnicamente nem tenha sido um primeiro encontro, os dois se conhecem há quase cinco anos e se veem praticamente todo dia trabalhando na mesma agência, ele já salvou sua vida tantas vezes quanto ela salvou a dele, eles já jantaram juntos fazendo hora extra em inúmeras ocasiões, e só dá pra chamar o que rolou hoje de encontro porque aconteceu fora do local de trabalho e ambos estavam com roupas casuais ao invés de seus uniformes de herói, pra variar.
Ou talvez seja também porque é tudo muito fácil com o Bakugou. Quer dizer, ele é uma pessoa difícil às vezes, mas Ochako já o conhece há tanto tempo, e eles já se viram em tantos momentos de vulnerabilidade, seria ridículo não ir direto ao ponto e não beijá-lo no momento em que ele fechou a porta.
Quem liga pra supostas etiquetas de primeiro encontro? Ochako e Bakugou já tiveram praticamente uma vida inteira de primeiros encontros, isso é só o resultado de uma tensão que vem sendo alimentada há um tempão, não é um "e aí aconteceu", é um "finalmente tá acontecendo".
E tá acontecendo de um jeito tão bom quanto ela imaginou que seria. Bakugou a beija enquanto a pressiona contra a parede do corredor. Não é um beijo suave, mas ainda assim, é cheio de afeto. Ele segura a parte de trás da cabeça dela enquanto sua língua se mistura à dela com desejo e intensidade, Ochako o envolve em seus braços com mais firmeza, acariciando-lhe os cabelos.
O beijo se torna mais acalorado até que ela sente uma das pernas dele por entre as suas, erguendo-a para ficar na mesma altura dele, mas claro, não deve ser só pra isso, ele com certeza está sentindo que ela está ficando molhada, algumas camadas de tecido não o impedem de perceber sua excitação enquanto Bakugou aperta seu quadril e a beija abaixo da orelha, grunhindo quando Ochako geme e apalpa o bíceps dele.
Bakugou dá uma mordiscada em seu pescoço, a respiração dele já pesada contra sua pele, Ochako pressiona suas pernas contra a dele e desliza a mão por entre seus corpos, erguendo-lhe a camiseta um pouco para acariciar-lhe o abdômen antes de enfiar a mão em sua calça.
— Porra... — ele grunhe contra seus lábios, mordendo-os logo em seguida e fazendo Ochako gemer alto. Ela o massageia com firmeza, mantendo o mindinho em riste para não fazê-lo flutuar.
Bakugou ergue a blusa dela em um movimento ligeiro, jogando-a pra trás e rapidamente já voltando a beijá-la no pescoço, descendo os lábios por seu colo, até que leva a boca a seu mamilo, ainda por cima do sutiã.
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(não é) sorte de principiante
FanfictionÉ sempre difícil fazer algo pela primeira vez, certo? Bom, para Bakugou Katsuki, que é bom em tudo, não é esse o caso. E Ochako constata esse fato da maneira mais prática possível.