O evangelho anunciado pelo apóstolo Mateus, o publicano.

17 - GENEALOGIA DE JESUS, O CRISTO (MATEUS 1:8): O REI JORÃO (JEORÃO)

O rei Josafá (Jeosafá), tinha dentre os filho Jorão (Jeorão), que o sucedeu no trono quando tinha trinta e dois anos. O rei Jorão reinou por oito anos sobre a tribo de Judá (entre de 848 a 841 AC), em Jerusalém.

MATEUS 1:8.

8 Asa (Asafe), por sua esposa Azuba, filha de Sili, tornou-se pai de Josafá. Josafá foi pai de Jorão. Jorão gerou Uzias (Ozias). (MATEUS 1:8)

O reinado do rei judeu Jorão, conforme a história relata, foi tumultuado, marcado por tirania, idolatria e confusões internas e externas.

2 REIS 8:16-17.

16 No quinto ano do reinado de Jeorão, filho do rei de Israel Acabe, Jorão (Jeorão), filho de rei judeu Josafá, começou a reinar sobre todo o território de Judá. 17 O seu reinado, centralizado em Jerusalém, teve duração de oito anos, iniciando-se quando Jorão tinha trinta e dois anos. (2 REIS 8:16-17)

2 CRÔNICAS 21:5.

5 Com trinta e dois anos Jorão (Jeorão) iniciou, em Jerusalém, um reinado, com domínio de oito anos sobre todo o território de Judá. (2 CRÔNICAS 21:5)

Inexperiente, Jorão foi influenciado pelos sogros. A tirania, marcante no seu reinado, é resultado dos conselhos do rei israelita Acabe e a idolatria ensinamentos de Jezabel (Jezebel), filha de Etbaal, rei de Sidom. Jorão, para fortalecer os laços de Israel com Judá, casou-se com a princesa israelita Atália, filha de Acabe e Jezabel.

2 REIS 8:18.

18 Jorão era casado com Atália, filha que o rei de Israel Acabe teve com Jezabel (Jezebel). Assin, Jeorão pecou contra o Senhor Deus influenciado pelas doutrinas malignas seguidas pela família do rei israelita Acabe e de outros reis de Israel que o antecederam. (2 REIS 8:18)

A sua esposa, a rainha Atália, seguia a idolatria da sua mãe, Jezabel, princesa sidônia que foi prometida em casamento ao rei Acabe para fortalecer laços entre Israel e Fenícia, povo politeísta, cujos deuses principais eram Astarte, Baal, Yam, Melcarte, dentre outros.

A deusa sidônia Astarte (I Reis 11:5), era muito adorada pelos fenícios, região de nascimento de Jezabel. Na mitologia, conforme a região de adoração, Astarte também é conhecida como Ashtoreth ou Ishtar, sendo cultuada como a filha do deus baal, ou a deusa lua, a deusa da fertilidade, da sexualidade e da guerra. No entanto, pela similaridade dos nomes, há religião que a confunde com Astarote, um dos três deuses das trevas, formando uma trindade com Belzebu e Lúcifer.

Astarte tinha como pai Baal, considerado um dos maiores deuses dos cananeus e dos fenícios, sendo por alguns, chamado Moloque (Levítico 18:21), Ethbaal (1 Reis 16:31), dentre outros. Conforme a cultura e região, criava-se os seus próprios baal.

Baal-Peor era associado a certa divindade moabita na região de Peor, levando os seguidores a prática de atos relacionados a depravação sexual (Números 25:3-5).

Baal-Gad era uma divindade idolatrada na região de Gad, cuja lenda informava que as oferendas a esse deus propiciariam recebimentos de dádivas relacionadas à fortuna e à sorte (Josué 11:17).

Baal-Hermon seria uma divindade cultuada nos monte Hermon, o deus que protegeria os moradores das regiões montanhosas das invasões e de outras tragédias (Juízes 3:3). Belus, Zeus, Júpiter. Por não possuírem corpos carnais e nem espiritual, os sacerdotes induzem os adoradores que os deuses possuem a forma de sol, lua, planetas, constelações ou algo visível nos céus.