Acordei quando um telefone tocou. O que é isto? A Lia é que devia de atender o telefone.
- Han, eu vou lá. Fica aqui. – O Niall disse. Largou-me e saiu.
Voltei a descansar. Estou muito cansada de ontem.
Passados alguns minutos, uma bola de ténis gigante bateu na minha cara, mentalmente.
O Niall dormiu comigo! Nós beijamo-nos! O que fizemos mais não me lembro! Nós fizemos...
Olhei para baixo dos lenços. Parece-me tudo normal.
Deixei um suspiro sair torrencialmente da minha boca.
- Hanna? – Niall, chama-me.
- Sim?
- A Lia não pode vir hoje. Vamos estar sozinhos. Outra vez. – Ele disse. Vejo felicidade na sua voz.
- Humm... - Ele entra no quarto.
- O que se passou com ela?
- O seu filho adoeceu.
- Oh...
Ele observa-me. Estuda o meu rosto.
- Não queres ficar comigo novamente, sozinhos em casa, pois não?
- Não, não...Não me importo. Passamos os dias sempre juntos, á igual.
Ele não se acreditou, eu sei. Mas fez uma cara de 'Eu acredito no que disseste é verdade.'
Eu importo-me. Não quero ficar sozinha com ele em casa porque tenho medo.
'Medo de que? Oh idiota! Ele é um querido. Não te faz mal nenhum!' Disse o meu subconsciente.
- Então queres tomar o pequeno-almoço? – Ele perguntou e entrou na cama.
- Sim. Podemos faze-lo em conjunto. Seria divertido.
- Sim, vamos! – Ele saiu da cama.
Sai da cama e vestido o meu robe. Em casa o clima estava quente, mas eu estou sempre com frio.
O Niall é exatamente o contrário. Só está de calças de pijama.
A casa é estranha sem ninguém. Ou mais gente. Porque nós somos alguém.
- Diga a ementa menina Hanna. – Disse Niall e vi que ele estava a usar um avental. Ri-me.
- Ficas lindo, com isso. – Disse.
- Obrigado.
- Vamos fazer panquecas com Nutella, café, chá com leite, tostas e bolachas de mateiga.
- Muito bem. Agora vai ter de me ensinar isso, porque culinária não é comigo.
- Acho que vou ter de dizer ao pai, para voltar a mandar professores de culinária. É divertido.
- Eu tive professores de culinária, quando a Lia ficou doente, porque se ela estivesse em casa não deixava ninguém mexer na sua cozinha. Ela ainda hoje não sabe.
- Não sabe!? Coitada! – Ri e peguei num avental.
- Sim.
- Vou-lhe contar!
- Niall! Não digas. Agora dá um laço meu avental porque eu não consigo.
Ele riu-se e veio para trás de mim.
- Não te ensinaram que não deves usar robe na cozinha? Robe com avental, Hann? Por amor de Deus!
Ele tirou-me o avental. Depois pôs as mãos á frente e desapertou o nó do robe. Sentia a sua respiração no meu pescoço. O que me fez arrepiar. Ele deu-me um pequeno beijo no pescoço. Fechei os olhos e encolhi-me um pouco. Tirou-me o robe muito devagar. Pendurou-o numa cadeira. Pegou no avental vestiu-mo e apertou.
Depois de fazer-nos o pequeno-almoço e de o toma-mos. Fomos para a biblioteca ler.
Depois pintar o quarto do Niall.
- Niall!? – Chamei. Mas por acaso ele estava ao meu lado e sem querer embarrei com o pincel no seu braço. Fiz um risco gigante de azul.
Ri-me.
- Niall, desculpa. Eu não te vi! – Admiti.
- Claro. – Ele avançou. Dei passos para trás.
Ele estava com o pincel maior. Se ele me desse uma pincelada, eu era automaticamente pintada por todo.
- Niall, eu disse que não te vi desculpa. – Sorri. Eu não quero que ele me pinte.
Mas isso não se concretizou, pois ele passou o seu enorme pincel pela minha bochecha.
- Niall! – Grito. Ele risse.
- Ai é? – Ele começa a correr pelo quarto, eu vou atrás dele.
- Niall! – Ele estava do outro lado da comoda e eu á sua frente.
Comecei andar e ele andava ao contrário de mim.
Dou passos largos, sem ele dar por isso e consigo alcança-lo.
Pinto-lhe as costas.
- Hanna, Hanna.
Eu nem tive tempo de correr, agarrou na minha cintura e girou-me, até eu ficar de frente para ele.
- Niall! – Ri-me.
Ele estava com um olhar muito intenso.
Aproximou os seus lábios dos meus.
- Ni-Niall. – Disse assim que a sua respiração entrava na minha boca.
- Eu... - Não terminou e beijou-me. Como se fosse a ultima vez que o fizesse.
E não é?
Não será a última vez que me beija?
'Cala-te! E aproveita esse doce!' Disse o meu subconsciente, com os olhos em fora de coração.
Mordeu o meu lábio inferior e encostou a sua testa, á minha.
- Desculpa, eu não aguento. – Ele admitiu.
Eu queria dizer que não tinha importância, mas não o posso fazer. Ele é meu irmão, vivemos na mesma casa. Se o meu pai sabe disso mata-nos ou tira-o daqui e eu não quero. Eu gosto dele.
'Espera, tu acabaste de dizer que gostas dele?' Disse o meu subconsciente.
Na-Não, como irmão, claro.
'Sim, sim!'
Depois de tomarmos um banho, não juntos, credo! Separados, um em cada quarto. Fizemos o antar e deitamo-nos.
Eu estava feliz. Pelo menos tenho alguém na minha casa e na minha vida que faz sentir assim.
/G� V�
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New Brother? Or New Boyfriend? |N.H.|
FanficHanna recebe um novo irmão. Não irmão de sangue. Mas ela nem ele tem o direito de liberdade, o pai deles não lhes dá liberdade, eles irão permanecer dentro daquela casa com pessoas que não gostam. Um amor de 'irmãos' acaba por se tornar em mais algo...