7. Sex?

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Acordei quando um telefone tocou. O que é isto? A Lia é que devia de atender o telefone.

- Han, eu vou lá. Fica aqui. – O Niall disse. Largou-me e saiu.

Voltei a descansar. Estou muito cansada de ontem.

Passados alguns minutos, uma bola de ténis gigante bateu na minha cara, mentalmente.

O Niall dormiu comigo! Nós beijamo-nos! O que fizemos mais não me lembro! Nós fizemos...

Olhei para baixo dos lenços. Parece-me tudo normal.

Deixei um suspiro sair torrencialmente da minha boca.

- Hanna? – Niall, chama-me.

- Sim?

- A Lia não pode vir hoje. Vamos estar sozinhos. Outra vez. – Ele disse. Vejo felicidade na sua voz.

- Humm... - Ele entra no quarto.

- O que se passou com ela?

- O seu filho adoeceu.

- Oh...

Ele observa-me. Estuda o meu rosto.

- Não queres ficar comigo novamente, sozinhos em casa, pois não?

- Não, não...Não me importo. Passamos os dias sempre juntos, á igual.

Ele não se acreditou, eu sei. Mas fez uma cara de 'Eu acredito no que disseste é verdade.'

Eu importo-me. Não quero ficar sozinha com ele em casa porque tenho medo.

'Medo de que? Oh idiota! Ele é um querido. Não te faz mal nenhum!' Disse o meu subconsciente.

- Então queres tomar o pequeno-almoço? – Ele perguntou e entrou na cama.

- Sim. Podemos faze-lo em conjunto. Seria divertido.

- Sim, vamos! – Ele saiu da cama.

Sai da cama e vestido o meu robe. Em casa o clima estava quente, mas eu estou sempre com frio.

O Niall é exatamente o contrário. Só está de calças de pijama.

A casa é estranha sem ninguém. Ou mais gente. Porque nós somos alguém.

- Diga a ementa menina Hanna. – Disse Niall e vi que ele estava a usar um avental. Ri-me.

- Ficas lindo, com isso. – Disse.

- Obrigado.

- Vamos fazer panquecas com Nutella, café, chá com leite, tostas e bolachas de mateiga.

- Muito bem. Agora vai ter de me ensinar isso, porque culinária não é comigo.

- Acho que vou ter de dizer ao pai, para voltar a mandar professores de culinária. É divertido.

- Eu tive professores de culinária, quando a Lia ficou doente, porque se ela estivesse em casa não deixava ninguém mexer na sua cozinha. Ela ainda hoje não sabe.

- Não sabe!? Coitada! – Ri e peguei num avental.

- Sim.

- Vou-lhe contar!

- Niall! Não digas. Agora dá um laço meu avental porque eu não consigo.

Ele riu-se e veio para trás de mim.

- Não te ensinaram que não deves usar robe na cozinha? Robe com avental, Hann? Por amor de Deus!

Ele tirou-me o avental. Depois pôs as mãos á frente e desapertou o nó do robe. Sentia a sua respiração no meu pescoço. O que me fez arrepiar. Ele deu-me um pequeno beijo no pescoço. Fechei os olhos e encolhi-me um pouco. Tirou-me o robe muito devagar. Pendurou-o numa cadeira. Pegou no avental vestiu-mo e apertou.

Depois de fazer-nos o pequeno-almoço e de o toma-mos. Fomos para a biblioteca ler.

Depois pintar o quarto do Niall.

- Niall!? – Chamei. Mas por acaso ele estava ao meu lado e sem querer embarrei com o pincel no seu braço. Fiz um risco gigante de azul.

Ri-me.

- Niall, desculpa. Eu não te vi! – Admiti.

- Claro. – Ele avançou. Dei passos para trás.

Ele estava com o pincel maior. Se ele me desse uma pincelada, eu era automaticamente pintada por todo.

- Niall, eu disse que não te vi desculpa. – Sorri. Eu não quero que ele me pinte.

Mas isso não se concretizou, pois ele passou o seu enorme pincel pela minha bochecha.

- Niall! – Grito. Ele risse.

- Ai é? – Ele começa a correr pelo quarto, eu vou atrás dele.

- Niall! – Ele estava do outro lado da comoda e eu á sua frente.

Comecei andar e ele andava ao contrário de mim.

Dou passos largos, sem ele dar por isso e consigo alcança-lo.

Pinto-lhe as costas.

- Hanna, Hanna.

Eu nem tive tempo de correr, agarrou na minha cintura e girou-me, até eu ficar de frente para ele.

- Niall! – Ri-me.

Ele estava com um olhar muito intenso.

Aproximou os seus lábios dos meus.

- Ni-Niall. – Disse assim que a sua respiração entrava na minha boca.

- Eu... - Não terminou e beijou-me. Como se fosse a ultima vez que o fizesse.

E não é?

Não será a última vez que me beija?

'Cala-te! E aproveita esse doce!' Disse o meu subconsciente, com os olhos em fora de coração.

Mordeu o meu lábio inferior e encostou a sua testa, á minha.

- Desculpa, eu não aguento. – Ele admitiu.

Eu queria dizer que não tinha importância, mas não o posso fazer. Ele é meu irmão, vivemos na mesma casa. Se o meu pai sabe disso mata-nos ou tira-o daqui e eu não quero. Eu gosto dele.

'Espera, tu acabaste de dizer que gostas dele?' Disse o meu subconsciente.

Na-Não, como irmão, claro.

'Sim, sim!'

Depois de tomarmos um banho, não juntos, credo! Separados, um em cada quarto. Fizemos o antar e deitamo-nos.

Eu estava feliz. Pelo menos tenho alguém na minha casa e na minha vida que faz sentir assim.

/G� V�

New Brother? Or New Boyfriend? |N.H.|Onde histórias criam vida. Descubra agora