Capítulo Único

116 20 1
                                    

Notas da tradutora: Avisos!

A história não me pertence. Se trata de uma tradução de uma obra presente no AO3.

A obra contém mpreg(gravidez masculina).

Realizada revisão antes de postar, porém caso encontrem erros podem comentar que corrigimos.

***

Draco franziu a testa para as pilhas de pastas que cobriam sua mesa, antes de suspirar e pegar a mais próxima. Ultimamente, parecia que tudo o que ele fazia era papelada. Sempre havia outro formulário para preencher, ou outro relatório para escrever. Draco não conseguia lembrar por que aceitara o cargo de Líder dos Curandeiros; parecia uma ideia fantástica na época. Cada promoção o afastava cada vez mais do lugar onde era mais útil: trabalhando na ala, cuidando dos pacientes.

De repente, seu estômago roncou, e Draco olhou para o relógio. Não era de admirar que estivesse com fome. Já eram duas horas, e ele nem tinha pensado no almoço ainda. Satisfeito em adiar o preenchimento de formulários por mais alguns minutos, Draco colocou a pasta de volta onde a encontrara, abriu a gaveta e pegou seu sanduíche de queijo e presunto. Ele fez uma careta. O presunto deve ter estragado porque cheirava mal. Enquanto Draco o empurrava de volta para a lancheira, ouviu uma batida familiar na porta.

"Entre", respondeu Draco, um pequeno tremor de antecipação se formando em seu estômago. Ele não ficou desapontado. Harry espiou pela porta, com um sorriso alegre no rosto, cabelos em todas as direções e suas túnicas de Medi-Bruxo verde-limão horrivelmente contrastando com seus profundos olhos verdes.

"Está tudo calmo e tranquilo na ala", relatou Harry para Draco ao entrar no escritório. "Nenhum incidente para reportar. O Sr. McPherson está respondendo bem à Poção de Flor da Lua e o Sr. Thewlis finalmente está dormindo. Suas feridas estão cicatrizando bem. Temos um novo paciente. Ele se chama Adam Makepeace, e um feitiço malfeito o cobriu de furúnculos. É doloroso, mas nada que algumas doses da Poção de Erva-de-Passo não resolvam."

Draco assentiu. "Obrigado, Harry", respondeu ele, satisfeito por seu Departamento - Saúde Bruxa - estar funcionando bem. Era raro um dia em que não estivessem correndo de um lado para outro com uma emergência após a outra. "São ótimas notícias. Dias calmos e tranquilos são os melhores. Há mais alguma coisa com que eu possa te ajudar?"

"Talvez haja algo que eu possa te ajudar?", respondeu Harry, seu tom sugestivo, e seus olhos brilhando de travessura. Ele deu mais um passo à frente e começou a contornar a mesa de Draco. Seu olhar capturou a forma sentada de Draco. "Você está preso aqui dentro há horas, só com pergaminhos e formulários para te fazer companhia. Pensei que poderia tirar sua mente deles por alguns minutos. Você sabe o quão rápido eu posso ser."

Merlin, aquela era uma oferta extremamente atraente. Draco havia cedido à tentação com Harry em mais de uma ocasião, mas, depois da última vez - quando o Curandeiro Johnson bateu na porta de seu escritório enquanto Harry estava de joelhos - Draco jurou que não poderia acontecer de novo.

Dominando seu desejo, Draco ergueu a mão para parar Harry em seu caminho. "Ah, eu sei excepcionalmente bem", respondeu ele, a voz baixa. "Mas não podemos. Não aqui pelo menos. Lembra do nosso acordo? Enquanto estamos no trabalho, mantemos as coisas estritamente profissionais."

Harry desviou o olhar para a porta entreaberta e então de volta para Draco. "Então vamos para minha casa depois do expediente", sugeriu ele, colocando a mão sobre a de Draco. Era surpreendentemente quente, e Draco sentiu o pulsar da poderosa magia de Harry. Uma lembrança de seu encontro mais recente passou pela mente de Draco, e seu desejo reprimido voltou à vida. Já estava contando as horas.

AjustesOnde histórias criam vida. Descubra agora